segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fico com minha terra

Michael Jackson morreu. Bem, eu vou, você vai, nós vamos. Não ao enterro, é morrer mesmo. Pronto. Se existe algo para ser dito, é que o artista deixará sua marca para sempre. A pessoa Michael Jackson não fará falta, porque vivia em outra dimensão bem menor que a do artista. Como pessoa, era um Sarney. Comum, embora haja tolos tentando dizer o contrário. Comum como eu e você.

Somos todos iguais perante a igualdade. Se eu e você não somos artistas do tamanho de um Michael Jackson ou "estadistas" do tamanho de um Sarney, ótimo. Podemos nos orgulhar de sermos pessoas que não são pedófilas nem canalhas.

Um novo governo surge em Honduras. Ruim será como todos os outros. Temos que aprender que os governos são parte do problema e nós, cidadãos, é que podemos ser parte da solução. É na junção de todos os vetores que surge a resultante evolutiva. O resto é matemática ruim. Se o povo de Honduras quiser institucionalizar a reeleição, que o faça.

Se Hugo Chávez pôde, não consigo imaginar um demente pior que ele para obter o mesmo benefício. Isto porque, até hoje, as nações civilizadas não estabeleceram um Código Democrático Internacional, claramente delimitando o que é permitido e o que não é, porque o justo é pessoal demais para ser universal.

Querem mesmo saber? Prefiro me ocupar de Monlevade. De nada adianta possuir visões amplas, se nossa vontade não for estreita. No sentido de que não podemos, por insignificância, resolver sozinhos os problemas de Honduras, de Sarney e da família Jackson. Nem os de Monlevade, para ser mais sincero. Mas aqui podemos ajudar a fazer alguma diferença.

Um bom começo de semana a nós todos. Vejamos se nossa vontade alcança nossos horizontes.

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