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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Exemplo carrasco

Só para lembrar que a Prefeitura de João Monlevade obteve uma "ajudazinha" do DAE para não pagar um débito de consumo de água, lembro que os exemplos são poderosos. Que sociedade vai emergir num município onde a legalidade e o cumprimento dos deveres são solenemente ignorados pelo Poder Executivo?

Exemplo carrasco, esse. Quando aquele que deve zelar pela lei e pela ordem é o primeiro a mandar às favas a lei e a ordem, o caos é tudo que pode sobrar. Terra de ninguém, como diz o Marcelo Melo.

Depois a gente conversa sobre aqueles quatro milhões na miúda da noite, que depois de informados pela imprensa foram diligentemente lembrados no informativo oficial da PMJM. A pergunta que não quer calar: por que não foi informado antes, do mesmo jeito que foi informado agora? Ou a informação não era ilegal (como alegou a Prefeitura) ou a receita de divulgar sem ferir a Lei só foi descoberta graças ao poder da imprensa fiscalizadora.

Ê, governo...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Federal é Federal!

Nem na iminência da cidade derreter sob o período de chuvas, o Governo Federal resolveu abrir os cofres para ajudar o ambiente político de João Monlevade. O PT me surpreende sempre; é mais esperto que todos nós juntos. Por isso não vai investir dinheiro no caixão.

E tem gente que diz que é possível ressuscitar essa gororoba. Cruz Credo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Insensatez é mato

Realizar uma movimentação política opositora, sem resvalar para o campo da pessoalidade, é impossível. Não há como negar que algum travo, alguma mágoa, algum entrevero de origem eticamente não revelável sempre haverá de existir, para todos os envolvidos. TODOS, é bom lembrar. Não há vítimas e carrascos nesta interação. Somos atores e cabe a cada um compreender o seu papel. Não aguenta? Vá pra casa e deite na rede, sua vida estará resolvida.

Uma analogia do que vivo ultimamente pode ser traduzida de forma simples. Se estou andando pela avenida Getúlio Vargas e piso em um monte enorme de merda de cachorro, não vou culpar o governo municipal pela merda de cachorro. Nem vou culpar ao bichinho em si mesmo. Também exijo o meu direito de não ser culpado por ter incomodado a merda de cachorro com um pisão. Mas alguém tem que responder pelo fato, mesmo sendo pouco relevante. E este alguém é quem abandonou o cachorro à sua própria sorte.

A partir daí entra o jogo de encenação do ambiente político em que vivemos. Quero acusar o governo municipal pela merda, ele tentará acusar o dono do bicho pela merda, se encontrado o dono acusará o animal pela merda, o cachorro não acusará ninguém porque não tem como falar, etc.

O governo dirá que estou procurando pelo em ovo, direi que bosta de cachorro é um risco à saúde pública devido à possibilidade de transmissão de zoonoses, o dono dirá que o cachorro também é gente. O que nenhum de nós faz, de efetivo, é evitar que haja mais cachorros, mais merda e mais bate-boca inútil.

Pedindo licença aos leitores pela grosseria, acabamos todos com merda de cachorro na boca o tempo inteiro, enquanto nada é feito para resolver merda alguma. Sinceramente, não é isso que pretendo fazer por João Monlevade e não aceito que somente isso tenha sido feito por tantos anos, por políticos e cidadãos de toda categoria e ideologia, vinculados a qualquer sigla partidária que seja.

Já emiti aqui três pareceres pessoais sobre o ambiente político que conheço, que é o atual. Vou lembrá-los:

1 - Gustavo Prandini chutou o balde.

2 - Este caixão já desceu.

3 - Falta homem em João Monlevade há muito tempo.

Peço que realizem uma busca pelas palavras de chave, se houver dúvidas sobre o contexto em que foram ditas estas palavras.

Por incrível que possa parecer, a mais grave de todas é a terceira delas. O pior dos nossos pesadelos de cidadania é que nosso ambiente político está carente de Homens com "H" maiúsculo. É isso que vai nos afundar por anos de estagnação de inteligência. É isso que vai nos desesperar porque não se faz o trabalho que deveria ser feito.

E, para fazer morrer de vergonha, 2012 se encaminha ser o ano do "ruim por ruim, fico com o menos ruim" em matéria eleitoral. Nosso inferno é que, numa Democracia, a matéria eleitoral define dois dos três Poderes que a compõem. É nossa benção também, é claro. Mas o post anterior deu uma boa pincelada sobre nossas relações com a Ordem e a Fiscalização.

Não desistir de lutar nunca. Um dia acertamos os ponteiros não com o menos ruim, mas com o melhor que pudermos produzir.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Lula vai virar vaca

Assim que estiver recuperado de seu câncer de laringe, Lula vai dedicar grande parte do seu tempo útil participando de campanhas eleitorais pelo Brasil afora. E como será disputado, viu? Na esteira do sucesso que ele soube colher e chamar para si mesmo, sozinho, ignorando o trabalho de humanização do Brasil que começou com Itamar Franco, ele vai virar vaca.

A expressão é para lembrar aquele ditado que diz que dela se aproveita tudo, até o chifre. É mais um caso emblemático da vitória que é derrota. Lula sempre se postou como defensor de um Brasil diferente do que tínhamos, e sempre se postou de modo muito digno. Quando teve a oportunidade de mostrar na prática sobre o que realmente falava, passou a falar a língua dos coronelzinhos que sempre combateu. E a agir como eles, o que é muito mais feio para quem pagava de "Capitão Ética", pseudo herói curumim sem arco e nem flecha mas com muita vontade...

Vamos ver quem vai conseguir um pedaço de filé, de maçã de peito, de fraldinha ou de coxão para comer. Fará diferença nenhuma para o grande povo, porque - como canta Rita Lee - "tudo vira bosta". Mas servirá para nos lembrarmos mais uma vez: diga-me com quem andas...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Bastam os blogs

Não é que eu queira desmerecer a inteligência geral de João Monlevade. Ela existe, é viva e pulsante, mas ainda se mantém convenientemente silenciosa em sua maioria. Por isso, para o momento, fico com os blogs. Não acredito que algum blogueiro de João Monlevade se ache. Que paire acima do Bem e do Mal. Que seja isento, imparcial, puro, devoto e intocável em sua santidade.

Mas, para o universo pequeno que conhecemos, os blogueiros estão acendendo umas chamazinhas aqui e ali. Estão servindo de voz e vez onde há espaço para isso. E com ensaios de qualidade, fazendo ideias circularem. Ideias como essa:

Levanta-te e anda!

Um único ser iluminado esteve neste mundo com o poder de dizer isso. Claro, para funcionar. Todos os outros podem dizer quando quiserem, mas não funciona. Depois da última pá de terra ser colocada sobre o corpo, não há que se falar em sair dali...

Não devemos nos ocupar em como tratar de quem já está na cova. Devemos é nos debruçar sobre os reais motivos que levaram alguém à cova. Alguns são hilariantes, mesmo nesta hora em que o tom de tragédia deveria ditar o ritmo de nossa avaliação.
Fonte da imagem: http://vcsnafoto.zip.net/

Para refletir

Demonstramos algum grau de inteligência quando reconhecemos o grau de nossas ignorâncias.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Curtinhas

RESPONSABILIDADE E CARÁTER - Bom saber que Márcio Passos aglutinou em seu nome as responsabilidades editoriais do jornal A Notícia, para preservar a boa equipe que tem. Poupará dor de cabeça desnecessária aos colegas de redação, e ao mesmo tempo demonstra hombridade. Exemplo a ser citado com muito respeito.

LEMBRANÇAS - Nosso atual governo já deixou e ainda deixará muitas lembranças. Vamos ter que conviver com elas para o resto de nossas vidas. Assim dita a Democracia, mesmo quando o exemplo não vem de onde deveria vir, em primeiro lugar.

IMPRENSA - Não importa o quanto o Drops de Sanidade já tenha feito de estripulias, sempre houve as ressalvas de profundo respeito ao trabalho da imprensa. Mais uma vez, fica o lembrete: seja de posicionamento favorável ou não, seja de sobrevivência a fundo público ou não, seja perene ou intermitente, as pessoas que a integram levam sempre o meu respeito pessoal. Sem a imprensa, não vale a pena falar em regime de Democracia plena.

FUTURO - João Monlevade está passando por um momento de revolução. Não é a que gostaríamos de participar, mas é a que teremos. Os novos rumos que a economia mundial está tomando vão demandar estudos muito claros e objetivos, sobre o que faremos para garantir um futuro menos sombrio ao município. Nessa hora, serenidade e percepção fazem toda a diferença para os governantes de todas as esferas.

CONTRADIÇÕES - Fica difícil analisar com sobriedade um cenário onde as contradições são estampadas o tempo inteiro. Coerência é uma das maiores virtudes que existem; não é possível existir duas verdades que se anulam. É como a vedação da Física de que dois corpos não ocupam, ao mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço.

E vamos, como diz o amigo e modelo de vida Zé Henriques, subindo as montanhas que Minas nos oferece tanto.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Prefeito sensato


Em entrevista concedida no tom exato, o prefeito Gustavo Prandini externa sua preocupação com os rumos da economia monlevadense em 2012. Gostei da preocupação externada em relação aos empregos que serão perdidos e com a cautela demonstrada em relação ao orçamento da PMJM para o ano que vem.

Falta agora a Câmara Municipal cumprir sua parte com a mesma sensatez. Pelo menos para mim, a informação de que a arrecadação do município este ano ficará em 135 milhões de reais parece irreal. O que se percebe pelos movimentos financeiros da Prefeitura é um número mais modesto.

Eis uma excelente hora para que a PMJM e a Câmara Municipal mostrem aquele mesmo entrosamento que vimos há poucos meses, mas que culminou com um desnecessário (frente a um orçamento de 135 milhões) aumento nas tarifas de água e esgoto do município.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O segundo exemplo

A Av Amazonas, no Tietê,  recebeu uma camada nova de asfalto. O trabalho ficou muito bonito e foi pintada uma faixa dupla contínua de cor amarela entre as pistas, num trecho reto e de ótima largura. Não precisa dizer mais nada.

Até a decrépita (porque é decadente de tão velha) BR 381 tem seus trechos de reta com boa largura. Procurem lá por faixas contínuas e paralelas nestes trechos e não encontrarão. Aí basta procurar a resposta. Ela está em algum lugar e faz todo um sentido lógico que faltou na Av. Amazonas. Aquela mesma, lá do Tietê.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Fazer oposição dói


Este link traz numerosos processos judiciais onde a figura pública do Prefeito Municipal consta como parte. De nove procedimentos, seis são voltados contra o Jornal A Notícia ou contra o seu proprietário, Márcio Passos. A tradição do costume permite afirmar que, em João Monlevade, os dois nomes se confundem: A Notícia é sinônimo de Márcio Passos e Márcio Passos é sinônimo de A Notícia.

Cada leitor do Drops faz a análise que quiser, este é um dos fundamentos da Democracia. Ela, inclusive, é responsável por haver um Poder Judiciário atuando também em favor do cidadão. Nos regimes tirânicos, o Judiciário só tem olhos para o que o mandatário quer ver.

Um fato curioso a ser refletido é que Gustavo Prandini é advogado e, portanto, sua profissão é fruto direto de um regime democrático estabelecido e em amadurecimento constante. A pesquisa foi feita pelo nome das partes, o que significa que o combativo advogado Gustavo não tem processos abertos contra si, atualmente, por nenhuma das pessoas públicas contra as quais litigou até 2008.

Isso nos faz refletir sobre a natureza do exercício da função pública superior, antes de 2009 e depois de 2009, em João Monlevade. Salta aos olhos uma intolerância à divergência de ideias e opiniões. Nossa Constituição Federal cita a liberdade de opinião identificada como um dos pilares de nossa Democracia, e faz um bem enorme ao Brasil inteiro que assim seja.

O Governo argumentará que está buscando não o enforcamento da liberdade de expressão, mas o limite em que tal liberdade pode ser exercida. Concordo, em parte. Apenas depois que o Judiciário se manifestar em todas as instâncias será possível concluir algo concreto.

O que me intriga é saber que 66,6% de todas as ações judiciais apontam para um destino só. E porque a ação parlamentar de José Arcênio Magalhães teria ofendido o Poder Executivo de alguma forma, já que o Poder Legislativo é independente - ou deveria pelo menos estar independente. Em joão Monlevade começo a ter sérias dúvidas a respeito disso.

Marcelo Vieira Barbosa também é alvo da ira Executiva. Sabe-se lá porquê...

Só me permito concluir, por agora, o que seria deste link em extensão e em profundidade, se a população inteira fosse intolerante contra a pouca capacidade de governo. Provavelmente teríamos uma lista tão extensa de nomes quanto um catálogo telefônico.

domingo, 2 de outubro de 2011

Tá na hora de pular no rio de novo

O prefeito devia repetir a façanha. Gera um marquetingue bacana e pode até ser útil, pelo atual momento vivido na cidade, em que o DAE está preferindo abastecer com dinheiro do que com água, com a anuência feliz de muitos vereadores.

E, dessa vez, seria uma ótima ideia voltar com dois baldes cheios de água do rio nos braços. Há muitas pessoas em Monlevade precisando dela, nem que seja direto do rio e carregada no balde.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Os meus erros me definem

Não é divertido assumir as próprias falhas. Não é fácil nem confortável. E muito menos é simples explicar o momento das coisas, dos fatos e dos pronunciamentos. Há muita justiça no ditado que diz sobre a palavra já dita: ela não retorna.

Então, vasculhar o Drops de Sanidade fará o leitor duvidar muito de minha seriedade. E de minha coerência. Mas também fará o leitor descobrir muito de seriedade e coerência em vários aspectos. Como pode ser?

Simples... Eu estou inacabado e me construindo todos os dias. Ainda não sou sábio - estou muito longe de ser - e preciso malhar em ferro frio na minha personalidade primeiro. Aliás, só posso mudar a mim mesmo. Eis um mistério de vida que deve guardar o mistério da Vida.

Os meus erros me definem, sei disso. Mas o que me ilustra é que não apaguei os rastros de nenhum deles aqui no Blog. Talvez haja um pouco de coragem em expor as próprias vísceras para quem quiser procurar, achar e chutar.

E coragem é algo muito necessário para quem quer evoluir.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Águas claras

Agora está bem definida a razão pela qual o Ex-Diretor do DAE, Geraldo Amaral, desligou-se do Departamento. Continuam a existir algumas leis da lógica e da decência em João Monlevade, para alívio de todos nós.

Amaral ignorou a "Tirania do Contra-cheque" - do mesmo modo que muitos ex-colegas de PV já haviam feito - e manteve, pelo menos aos olhos deste aqui que vos escreve, a imagem de pessoa íntegra e justa em seus propósitos.

Vamos repetir, mais uma vez: ninguém deixa de ser respeitado e querido só porque está levando o arroz e o feijão para casa, com o suor do seu trabalho. Ninguém vai ganhar este mesmo respeito e bem-querer se não trabalha em prol da cidade que lhe paga os salários.

Os que perderam muito, e em alguns casos perderam pedaços que não poderão mais ser recuperados, são aqueles que se tornaram dependentes desta substância extremamente tóxica que é um governo hostil à população e míope para enxergar seu futuro.

A cidade vai sobreviver. Esta é uma certeza. Temos que decidir é como recuperar a saúde dela o mais rapidamente possível, depois que esta enfermidade tiver passado.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Números

Está chegando a data em que a PMJM deverá divulgar o resultado financeiro do quadrimestre que fechou em Agosto. Esta é mais uma oportunidade para que possamos conferir a quantas anda a saúde financeira do Executivo.

Os indícios não apontam para algo saudável. Mas fazer o julgamento antecipado é igualmente nebuloso, portanto vamos aguardar a divulgação e tentar analisar com calma o cenário para fechar 2011. Posso garantir, entretanto, que muitos profissionais de auditagem e de contabilidade gerencial estão muito interessados em estudar este indicador.

É mais uma chance para que a propalada transparência de gestão saia do eterno campo da promessa. Se os números forem salutares, eu serei um dos primeiros a divulgar com satisfação e alívio. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Minha Casa. Minha Vida em JM

Boas notícias a caminho. Recebi em casa um exemplar do informativo "Mãos à Obra" editado pelo Executivo, informando que no dia 30 de Setembro será conduzida a licitação para escolher a empresa responsável pelas obras. Deverão ser construídos cerca de 192 apartamentos no Bairro Sion, destinados a abrigar famílias de baixa renda, conforme normas do Programa federal Minha Casa, Minha Vida.

É animador saber que a Prefeitura vai apenas selecionar a empresa construtora/incorporadora. Todas as outras etapas da licitação (fiscalização das obras, pagamento de serviços, etc...) ficarão a cargo da Caixa Econômica Federal. É uma garantia de que as moradias serão entregues dentro dos prazos razoáveis.

Sinto um pouco de vergonha em manifestar este alívio. Durante muito tempo, minha crença pessoal era a de que este Governo se destacaria pela coerência, pela qualidade e pela assertividade. Hoje, eu sou um dos poucos que manifesta publicamente o óbvio. Não existe governo algum, ele morreu há algum tempo e o que observamos por aí é convulsão de frango: mesmo com a cabeça cortada, se movimenta como se estivesse vivo ainda.

Entretanto, estamos meio solitários no convite à coerência. Ainda são poucos os que tentam comparar as falas e as atitudes, demonstrando firmemente que elas se divorciaram no atual Executivo, no atual Legislativo em sua maioria, e na cidade em sua minoria (graças a Deus).

Sem a coerência, não vale a pena sequer imaginar o que seria nossa vida. Então, podemos celebrar a boa notícia que se avizinha para os monlevadenses que estavam aguardando as moradias populares. Gente como eu, que se esfola de tanto pagar impostos, não se incomoda em ver o dinheiro promovendo dignidade social. A gente fica p... da vida é quando o nosso dinheiro promove canalhice social, nos altos escalões dos governos por aí afora.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nem paraíso nem inferno

A frase se aplica a qualquer período político de qualquer cidade do mundo. Portanto, é claro que se aplica a João Monlevade também. Portanto, é claro que se aplica ao hoje. E se aplicará ao amanhã. Então, porque nos posicionamos tanto para tentar, mesmo que subliminarmente, caracterizar um ou outro?

Cada um tem seus motivos. Muitos deles são altruístas, contrariando o senso comum. O problema maior é que aquela minoria de interesses egoístas é tão danosa que acaba por contaminar todo o resto. nenhum nome e nenhuma data serão citados neste post. Ele é atemporal e impessoal.

A realidade que deve satisfazer a vocês, leitores, é a realidade que vocês conhecem. Se ela for boa, não se preocupem em caçar as bruxas que afirmam ser ela, ruim. Se ela for ruim, não se envergonhe das pessoas que estarão dizendo que é boa.

A única coisa a se manter em mente é que a realidade, como não pode agradar a todos ao mesmo tempo, deve ser trabalhada para agradar e atender ao máximo de pessoas, enquanto persistir. A isso chamamos o marco civilizatório da vida política. Todo e qualquer ser politico que busca esta condição é nobre. Todo e qualquer ser politico que se afasta dela não possui nobreza.

Todo e qualquer ser politico que acerta m,ais do que erra é reconhecido. Todo aquele que erra mais do que acerta é ignorado com o tempo. A História não para sua caminhada,. a fim de serem feitos os cálculos exatos. Quem para são os homens e os processos, para auditoria dos resultados até então obtidos.

De tempos em tempos, os julgamentos da História fazem apenas o básico: demonstrar que verdades são múltiplas, mas a razão dominante é uma só. Ela é ditada pelo julgamento moral da maioria. Sem essa regra ser respeitada por todos nós, nenhuma Democracia é possível.

E não adianta espernear contra o julgamento da maioria. A História já estará muito avante no tempo, seguindo seu curso natural.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Pavão na cabeça!!!

Antes de qualquer outra coisa, vamos esclarecer que o post vai se referir a uma contravenção penal existente, NÃO CORRESPONDENDO A QUALQUER INCENTIVO À SUA PRÁTICA, TOLERÂNCIA OU CONIVÊNCIA POR PARTE DO AUTOR. Sou contra toda e qualquer ilegalidade e ponto final.

Mas com a passagem de ônibus fixada a 2,75, determinada pelo prefeito municipal na calada da Sexta-Feira e com a aprovação do Juvenal do PT de Ipatinga e arredores, não dá para ficar calado. 2-7-5! É bem salgado para pagar todo dia, por duas vezes no mínimo.

Não sou cretino, repito sempre. Não me afeta a passagem de ônibus mais cara porque, simplesmente, não uso ônibus há muitos anos. A diarista de minha casa receberá a diferença entre o preço de passagens normalmente, e portanto não ficará no prejuízo. Quantos outros patrões em João Monlevade irão pagar esta diferença? Não sei e não me importa. Só posso cuidar da minha vida, enquanto cidadão.

Cuidar da vida dos outros, com responsabilidade, é tarefa dos homens públicos. Que em João Monlevade estão muito ocupados, ultimamente, lustrando o próprio umbigo. Aí não sobra tempo para cuidar da cidadania dos outros, não é mesmo?

2-7-5. Na Zooteca (nome jocoso para o "bicho") é pavão. Um bicho que tem tudo a ver com grande parte de nossos políticos atuais. Deu pavão na cabeça! Pena que foi na cabeça dos cidadãos monlevadenses, que vão pagar uma passagem de ônibus de primeiro mundo, numa cidade que anda meio afastada dele.

Mas vamos ficar tranquilos. O PT, que está desesperadamente empenhado em amordaçar a representatividade da Câmara Municipal diminuindo o número de vereadores, também vai lançar uma mega campanha para diminuir o número que representa a passagem de ônibus. Talvez voltando para 2-5-0, que já era muito.

Isso se existir coerência no espírito público de nossos políticos. Como o Drops de Sanidade não vai se cansar de repetir nunca, palavrório é lindo mas atitude é o que conta. Enquanto isso, vamos fazer uma fezinha e comprar bilhetes de loteria oficial cercando a centena 275. É pavão na cabeça, proporcionado pelos pavões da nossa política!

sábado, 3 de setembro de 2011

Coerência em atitude

"Olá Célio, sou leitor frequente do Drops, e também aluno da Faculdade de Engenharia de João Monlevade - FaEnge/UEMG. Nesse sábado a Faculdade, juntamente com a Câmara Municipal, realizaram uma coleta de sangue em parceria com o Hemominas. O intuito é louvável, e acredito que deveria se repetir frequentemente em nossa cidade. Porém, a logística deixou muito a desejar, pois eu e alguns amigos, apesar de realizar o pré-cadastro durante a semana e comparecer na Faculdade em tempo hábil, não conseguimos realizar a doação. O sentimento que fica é de frustração, pois acredito que doar sangue é um gesto tão altruísta de ajuda ao próximo, que os organizadores deveriam dar a devida importância no momento de dimensionar a logística envolvida no processo. Bem, como sei que seu Blog é muito visitado, gostaria que externasse essa indignação social e humana para todos os leitores."


Pronto. Não existe descanso quando a causa é justa e nobre. No caso, penso que a boa vontade precisa de boa determinação e, como afirmou o leitor, um mínimo de respeito aos que se voluntariam para ajudar.

Aplaudo a iniciativa da doação de sangue. Mas aplaudo muito mais aqueles que doaram um tempo de sua vida diária, ainda que com o prejuízo de ter ficado só na vontade de ajudar. Algo para os organizadores pensarem com muito cuidado em próximas ações sociais, com certeza.

E fica a crítica racional: não adianta, nunca adiantou, e provavelmente nunca adiantará, adotar atitudes que contrariam as intenções e as palavras. O que fica registrado na História é a atitude. Neste caso, ruim para a Câmara e muito boa para os doadores que se viram frustrados em sua manifestação de cidadania.

Mais que indignação, o sentimento que fica beira a revolta. Precisamos evoluir muito, ainda.

P.S - O leitor solicitou que não fosse identificado.