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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Olha o gato!

Coloquei um gato superfofo para vigiar o meu aquário. Estou aprendendo com o Governo, não é lindo? Fica só mais um recado para os anônimos que apelam para níveis muito baixos. Mostrem a cara, mostrem a a cara... caso contrário vocês acabam transferindo covardia para quem eu imaginar que seja o mandatário, e às vezes o mandatário nem está sabendo de suas estripulias. Vamos lá, gente... Homem com H maiúsculo, do mesmo jeito que eu ouvi, entendi e concordei com Dorinha Machado na semana passada.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Números são bons indicadores

Para esta semana, já foram 26 postagens. Em 7 delas surge a Administração Municipal como tema principal. É um número que, a meu ver, indica a razoabilidade do Drops de Sanidade em se postar como canal de comunicação e entretenimento, na medida do possível.

Porque significa algo como quase 70% de tempo dedicado a outras coisas, e nada é mais importante para um cidadão do que conhecer, vigiar e cobrar de quem governa. Então, 30% de tempo gasto nessa rotina não é exagerado nem pouco. É um indicativo, apenas.

Este espaço já atuou com paixão, quando necessário e quando havia a esperança, a favor do modelo governamental que prometia ser um divisor de águas. O maior problema da paixão é que ela tem que ser correspondida, ou acaba dando lugar à razão.

Não há mistérios. Não sou empregado de ninguém na cidade, jamais deixei de criticar o modelo de governança que se implantou (e muito diferente do que era pactuado), raramente citei fatos pessoais em detrimento de fatos públicos e, o mais importante, jamais deletei da história do Blog uma única linha de pensamento. Está tudo ali do lado para quem quiser relembrar e cobrar.

Mudanças e guinadas, todos os pensadores de João Monlevade já vivenciaram. Sem exceções. Por dinheiro e por esperança que fossem. Por interesse genuíno, sempre. De preferência lícito, na maioria dos casos que conheci.

Eu, particularmente, mudarei com os ventos que tenho para aproveitar. Por interesse genuíno e lícito, sempre. Por dinheiro, só quando houver dignidade e licitude no ato. Por esperança, não mais. Não no ambiente que conheço agora.

E os atestados éticos estarão sempre aqui. Não por acaso, a frequência de acessos do Blog é quase linear. Não sobe como foguete, porque o Drops lida com conteúdo adulto (na acepção positiva do termo). E não cai como balão vazio, fora das épocas de interesse não tão genuíno.

Se é bom ou se é ruim o que é encontrado neste espaço, só o público sério tem a dizer com propriedade de causa.  Minha praia é só fornecer o que posso em meus limites, da melhor maneira que puder. Portanto, ao senhor anônimo que só não teve o comentário divulgado porque aqui não é palanque nem ribalta, fica a resposta possível.

Pode não agradar, mas não é obrigatório. Viva a Democracia.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Seu anonimato virtual é uma lenda

Hoje, às 09h15, o IP 189.3.150.33 estava conectado da cidade de João Monlevade aqui no Drops. Não estou relatando isso por causa de qualquer problema, simplesmente quero alertar a todos sobre o pretenso anonimato que muitos imaginam haver na Internet.

Este IP (189.3.150.33) como quase todos os outros que são coletados por mim diariamente, é dinâmico. Significa dizer que às 09h15 ele poderia estar sendo utilizado pelo computador de Dona Maria das Couves (obrigado, Melo!) e amanhã, pode estar sendo utilizado por qualquer outra pessoa num ponto qualquer do Brasil. É verdade.

Mas hoje, às 09h15, ele estava sendo utilizado EM João Monlevade, e por uma provedora de acesso que possui registros do circuito físico por onde ele se conectou. Pode ser a OI, TIM, Vivo, Claro, Robynet ou Valenet. 

De posse do IP, do dia, do horário e da localidade de origem, se eu tivesse sido vítima de algum psicopata "anônimo" e se eu tivesse o firme propósito de localizar este psicopata, bastaria solicitar ao provedor de acesso o identificador do circuito lógico, e obteria dois resultados possíveis.

O primeiro deles, o endereço físico mesmo (número de telefone fixo vinculado ao circuito, com Bairro, Rua e n.º, no caso do Velox)

O segundo deles, a Identificação de RG e CPF do proprietário do circuito não físico/fixo (OI, TIM, Claro, Vivo (minimodens celulares) ou Robynet e Valenet para ondas de rádio)

Bem, com o endereço físico ou com a identificação de propriedade do acesso não físico/fixo em mãos, quanto tempo levaria para chegar ao anônimo psicopata? Uma hora, no máximo. Os detalhes eu não revelarei por razões óbvias.

Como podemos observar, a Internet oferece um anonimato de fachada, que só é eficiente se as vítimas não se interessarem na identificação de criminosos virtuais, em muitos casos. Alguns outros casos permitem mesmo um anonimato maior, mas eu não serei o idiota que vai elencar aqui estes casos. Não quero ensinar mais nada a quem já tem o caráter ruim.

Só quero informar aos "anônimos": não se iludam. A Internet é como a vida. Algumas coisas funcionam bem, outras nem tanto, algumas pesquisas são fáceis, outras nem tanto. Mas as coisas e as pesquisas podem ser encontradas. Basta saber procurar e possuir comportamentos seguros e eficientes na origem.

No meu caso, a eficiência e a segurança são primeiros passos. Sempre.

P.S - NÃO IDENTIFICO CADA ACESSO QUE O BLOG TEM. NÃO É POSSÍVEL FAZER ISSO SEM TER UMA ORDEM JUDICIAL. E ELAS SÓ SÃO FORNECIDAS SE SEU FOR VÍTIMA DE ALGUM CRIME E QUISER IDENTIFICAR O CRIMINOSO. PARA ACESSAR O BLOG COMO CIDADÃO DE BEM, EXISTE UMA PROTEÇÃO PERFEITA PARA SUA IDENTIDADE CIVIL, A MENOS QUE VOCÊ QUEIRA ME OFERECER O CARINHO E A AMIZADE DE DIZER SEU NOME, COMO MUITAS PESSOAS FAZEM. SE É PARA O BEM, SEJA SEMPRE BEM VINDO!

terça-feira, 19 de abril de 2011

As regras do jogo

Gente, insultar-me com virulência não fará qualquer diferença positiva para a cidade. Faz bem dar uma boa olhada no perfil de apresentação, nessas horas. Eu sou ninguém. Não faço diferença sensível. E não decido caminhos, eu só sigo as placas indicativas.

O jogo político tem regras. É natural que as pessoas comecem a jogar primeiro e ler as regras depois. Somos brasileiros, afinal, um dos poucos povos que liga o aparelho para só depois ler o manual de instruções. Dentro do jogo, concordar e discordar são fundamentais para que o benefício seja mensurável. Uma ditadura, seja ela azul ou vermelha, é sempre maléfica porque não pressupõe a escolha livre.

João Monlevade possui poucas pessoas que aceitam as regras do jogo político quando estas são adversas. Enquanto as regras são favoráveis, todos querem jogar. O maior prejuízo dessa filosofia de vida é que homens devem passar pela forja da adversidade, para mostrarem o seu real valor. Mar calmo não produz bons marinheiros.

Assim, mesmo que todos tenham a liberdade de continuar me insultando, isso não fará diferença para o destino da cidade. O que faço é respeitar as regras do jogo, onde o crítico do sistema é criticado pelo sistema. Aceito as críticas com naturalidade e humildade. Mas enquanto isso vou cobrar de quem faz diferença, que aceite as críticas com naturalidade e humildade. Mesmo que não concorde com elas, porque isso também faz parte das regras do jogo.

E a regra do anonimato é que me impede de publicar as críticas e insultos atuais. Em primeiro lugar, eu não insulto. Em segundo lugar, eu assino. Por fim, eu assumo as consequências. Eliminar uma dessas variáveis é mais do que querer regras camaradas para jogar. É querer tutela para a covardia e para a canalhice, coisa que não tenho a menor possibilidade de oferecer a ninguém.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ao anônimo do Bem que postou hoje

Espero que você compreenda: entendi o seu propósito e suas palavras transparecem muito caráter, mas acusações sem provas não servem de cardápio para o Drops de Sanidade. Há muito tempo isso acontece e está bem esclarecido no formulário de postagem. Nada que possa ser considerado crime (e calúnia é crime) passa pela censura autoimposta do blog.

Sim, tenho pretensões de me candidatar a cargo eletivo no futuro próximo. Já foi dito neste espaço também. Não, o blog não é eleitoreito. Ele atinge pouco mais de 100 visitas por dia, e este número é incompatível com a matemática eleitoral que nos rege. Sem contar que ter as pretensões não me gabarita a nada. Será necessário encontrar uma legenda que me aceite, em primeiro lugar.

Posteriormente, a população da minha cidade é que decidirá o que quer e o que não quer. Contra essa máxima não há arranjos ou argumentos paralelos. E finalizando, não me considero melhor que ninguém em João Monlevade. Só me recuso a me considerar pior do que qualquer pessoa, o que são coisas completamente equânimes e justas, na minha modesta opinião.

Não se pede a um ator que analise a peça teatral na qual o mesmo está atuando. Ele sempre acreditará que está interpretando Shakespeare melhor que Lawrence Olivier o faria. Talvez a platéia pense que ele está interpretando Gerald Thomas pior que Alexandre Frota o faria. Pontos de vista diferentes, que devem se respeitar e ser respeitados.

Com relação à sua pergunta sobre entender governos e suas políticas, é obrigatório conhecer as entranhas deles. Pelo rosto e pelas palavras você não conseguirá entender nenhum, infelizmente. As faces e as frases de qualquer governo são muito diferentes do que vai pelas suas vísceras. O que posso recomendar é que você participe. Assim ficará mais fácil entender.

Obrigado pela participação e desculpe pela censura. Imagino que sua compreensão virá rapidamente, em relação a esta política declarada do Drops. Obrigado e volte sempre!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reafirmando compromissos - O que é o Drops



Um blog direcionado a reflexões de índole politica e partidária, entre muitas outras reflexões possíveis. Um local da blogosfera cujas máximas de existir são:

- Da divergência de opiniões surgem as melhores ideias.

- As opiniões, mesmo que devidamente fundamentadas se eclipsam no anonimato. 

Portanto este é um espaço aberto a todos aqueles que gostam de mostrar a cara e subscrever as suas ideias. Este espaço publica, como convém ao diálogo democrático, comentários anônimos. Mas estes se sujeitam, democraticamente, ao controle externo de seu conteúdo. É assim porque assim eu determino que seja este pequeno mundo, este feudo que cuido com carinho mesmo que com pouca produtividade.

Criar um blog é extremamente simples. A internet está cheia de tutoriais ensinando a fazer. Assim é melhor inaugurar logo um que extravasar sua mediocridade em cima do trabalho alheio (mesmo que você não o considere trabalho). 

Não gostou? Comente e assine, ninguém jamais foi desprezado aqui se apresentou sua identidade humana e real. 

Continuou não gostando? Seja homem e diga isso em seu próprio reino. 

Não consegue ser homem para dizer o que precisa ser dito sem correr riscos? Então, amigo, você é bundão mesmo e deve ficar em casa tomando Tang e dedilhando o teclado a esmo, para ver se alguém te atira uma migalha de reconhecimento.

Mas se servir meu conselho, há um milhão de coisas mais benignas, para você e para a sociedade, que podem ser feitas. Mãos à obra.

P.S - Parte do texto foi retirada do Blog voxpolitica.blogspot.com, porque acredito e porque fui leitor assíduo enquanto ele durou. Informo para preservar os direitos de autor.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Sortudo ou abençoado?

Eu sempre me imaginava abençoado. Quando a casa estava sem comida alguma na infância, a Conferência Vicentina aparecia com uma dádiva da Campanha do Quilo. Um vizinho arranjava um quintal para capinar, ou alguém na Praça Sete ou Banco Bemge parava para engraxar um sapato que nem precisava de graxa.

Quando iniciei minha vida escolar, encontrei tanta gente capaz de fazer milagres (D. Angélica, D. Cleuza, D. Geraldinha, D. Coramar, D. Policena entre muitas outras) ali na E.E. Dona Jenny Faria, que até hoje vivo dependente de tudo o que elas me entregaram de coração aberto.

Foram seguidas por muitos outros mestres nas outras escolas. Não vou citar nomes porque alguém vai ser esquecido, e não merece.

Eram e foram pequenos milagres. Eu os via como coisa comum, porque assim é que nós somos. Temos olhos insuficientes por não saber usá-los completamente. Alimento é vida, tanto para o corpo quanto para o espírito.

Já posso esquecer tudo isso! Cada calo, cada sangramento, cada osso que quebrei, cada noite que dormi pouco mais de quatro horas, foi desnecessário. Um anônimo abriu meus olhos! Tive a "maldita sorte" de obter o pouco que tenho...

Graças a Deus, recebi também mensagens de gente que cresceu com minha dor e minha superação. Que viu o menino virar homem. Imperfeito e incompleto, mas generoso e com a memória preservada para entender os pequenos milagres recebidos. Antes tarde do que nunca, rsrs.

Para tentar, do meu jeito limitado, reproduzir estes pequenos milagres na vida de outros. Coisa que fiz durante muitos anos, até iniciar na atividade de polícia técnica.

O mesmo anônimo me abriu os olhos para o fato de que só reclamo. Obviamente, nunca o vi ao meu lado quando eu retorno a algumas famílias destroçadas e levo minha solidariedade espiritual, sempre que sou recebido para este propósito. Às vezes a dor é tão grande que não sou recebido, e entendo.

O anônimo também abriu meus olhos para outro fato: se eu não sou indestrutível, por que diabos fui adotar a profissão atual? Para virar um reclamão, e não entender que tem gente mais capacitada que eu à espera do meu lugar ficar vago?

Puxa, eu sou mesmo muito ingrato. Na minha ignorância, eu não vi que era sorte a minha vida. Eu sempre acreditei que era resultado de competência e garra, abençoada por desígnios de quem me permitiu viver neste mundo. Peço desculpas a todos, agora que uma pessoa sem nome e sem rosto me abriu os olhos para enxergar de forma plena. 

Obrigado, anônimo! É por isso que vocês são fundamentais nos Blogs.

Mas, sendo ingrato, não vou seguir seu conselho. Não vou bendizer o emprego que só leva arroz e feijão para minha casa, porque a desgraça e o desespero acontecem na casa de outros. Eu não gosto do que faço, eu não me acostumo com a morte alheia, eu não acho normal que pessoas tenham que ser destroçadas mesmo, para que gente igual a mim e a você pensem em como o ganha-pão é sublime.

Eu sou profissional. E pronto. Os impostos que você paga são devolvidos até o último centavo, no meu caso. São mais de 80 horas de trabalho toda semana. Com dedicação, garra e competência. Mas com amor pelos outros, o que me leva a detestar o que faço e a não virar uma besta insensível ao sofrimento alheio.

Sendo gente, às vezes eu preciso gritar de dor. Nunca fiz isso querendo angariar simpatia de anônimos, apenas a solidariedade dos amigos e um pouco de compreensão dos que me conhecem e convivem comigo.
Continuarei fazendo, porque isso me renova para a batalha e me fortalece para a guerra contra a animalidade alheia. É bom lembrar que para cada vítima existe um monstro. Eu não jogo no time dos monstros, graças a Deus.

O que eu vou continuar bendizendo, e você não sabe disso com certeza, é o milagre da minha vida. Deus abençoou, e a "maldita sorte" nem passou perto. Se você continuar esperando por ela e não abraçar a luta, vai continuar tendo que desprezar gente como eu, durante muito tempo ainda.

Sinceramente torço para um destino diferente e um milagre diferente acontecerem na sua vida. Felicidades e que Deus continue abençoando seus dias. Claro que, seguindo a sua liberdade, também te deixo um conselho: faça mais por si mesmo, Ele não pode fazer tudo por você porque te legou o livre arbítrio.

E obrigado a tantos outros que mandaram mensagens de solidariedade. Não publiquei porque seria autopromoção disfarçada, e sei que vocês entenderão e me perdoarão.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Este é o anônimo que você não vê...

A imagem que percebemos de um anônimo é sempre distorcida. A única exceção é o anonimato racional, que todos nós conhecemos: proteger-se de injusta perseguição é direito de todos. Mas o ser humano é simplesmente intraduzível. Ele não consegue assimilar um conceito simples, como "É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".

Isto quer dizer que, acobertado pelo anonimato para se proteger de perseguição injusta, o ser humano ainda mantém sua dignidade. Camuflado pelo anonimato para vociferar raivosamente, espumando pela boca um veneno que vai matar até mesmo quem o destila mais cedo ou mais tarde, empunhando uma bandeira de covardia que só causa asco e nojo nas demais pessoas, o ser humano revela sua verdadeira face. A que está na foto abaixo. Simples, real e inarredável.

Este Blog irá diferenciar, a partir de agora, o anônimo do gambá. Os dois não são sinônimos da mesma coisa.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A fome dos invisíveis

Quem só possui esgoto e escuridão para se alimentar sonha com uma coisa só: luz. A irrelevância sonha com o seu dia de destaque. A nulidade só se satisfaz com uma migalha de completitude. O amputado "sente" dores e cócegas no pedaço imaginário do corpo que foi extirpado do lugar correto.

A fome dos invisíveis é cruel e atroz. Por ser fome, desconsidera qualquer outra coisa que não seja o seu desejo instantâneo. Por ser invisível, bate-se contra o muro dos que são visíveis e possuem destaque. Se é justo ou merecido tal destaque, não será um invisível como eu que irá ter as respostas.

Sou invisível e tenho fomes. Muitas fomes. Vejo muitos colegas que são da mesma matéria constituídos, mas não sabem ou não querem admitir. O que pode me diferenciar - ou não - são meus métodos para tentar ficar visível. Eles prevêem um mínimo de dignidade e respeito a valores consagrados no Ocidente: ética, caráter, brio na cara, uma linha mínima de decência.

É óbvio que muitas vezes não consigo me manter preso a estes valores positivos, em tempo integral. É natural que eu seja falho, porque sou um ser humano sujeito a falhas. O não natural, para mim, é observar que há pessoas que vivem da exceção (esgoto e escuridão) em detrimento da regra ( a justa e digna busca pela luz).

Para ficar visível, posso começar uma campanha simples: denegrir, difamar, mentir descaradamente, caluniar, montar engodos e trapaças variadas. E colocar tudo isso em evidência, cuidadosamente retirando minha autoria mas mantendo meu "nome" sobressaindo acima do lodo.

Ou posso ser exatamente quem eu sou - ninguém - e buscar o espaço possível que vier a ser reconhecido pelos que detém a prerrogativa. É um caminho muito mais difícil e extenuante. Não tem garantias de dar certo. Por isso é o meu caminho.

Um recado a todos os invisíveis de plantão: cuidado com a nêmesis. E saibam que meu caminho não muda ao sabor do vento. Ele só muda ao sabor da minha vontade e da minha verdade. Que podem ser pequenas, mas são legítimas e são muito minhas.

Que Deus abençoe o dia de todos vocês. Inclusive o dos famintos invisíveis.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Identidade

Eu sou ninguém. Às vezes, gosto de imaginar que sou um ninguém qualificado. Mas só às vezes. Porque o que sou, mesmo, é ninguém. "Cada homem, cada ser, é uma humanidade individual, senhor polícia." (Mia Couto)
Sou aquele que puder ser, em certas horas do dia, tendo a certeza de que não sou aquele que era quando acordei. Nossas mudanças são tão velozes e tão fortes que não podem ser acompanhadas. Apenas vistas e sentidas.
Vivo uma vida mediana e simples. E penso que o estado de felicidade transcende a tristeza e a alegria, o que me faz viver de forma feliz a vida que tenho para administrar. O dono dela gosta de mim e eu gosto Dele. É isso.
Se a sua curiosidade tem a ver com a pessoa por trás do véu de pessoa, aí vai: Célio Augusto de Lima, Perito Criminal, Monlevadense do Jacuí, casado, dois filhos, um par de gatos, nascido em 66 e mais família que baladeiro. 
Poucos amigos, alguma dificuldade em fazer novos, desconfiado e generoso como todo mineiro. Justo e democrático, sereno e teimoso, cheio de preconceitos que quero aprender a eliminar, cheio de virtudes que não aprendi a reconhecer. Resumindo, gente. É o que sei ser de melhor.

Coloquei este texto aqui para facilitar ainda mais. Está ali na aba "Quem sou e o que faço" logo acima. Mas somos humanos e temos preguiça de procurar, às vezes. Mais fácil é mais fácil.

domingo, 29 de agosto de 2010

Assim é que são


Fedem e posam de bonitinhos, mas sem nome e sem cara. Então, não passam jamais de gambás os anônimos que não usam este artifício para se proteger de forma legítima.
Fora do planeta Terra, gambazada!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Pés de barro

Os ídolos costumam ter pés de barro. Por isso não creio neles. Ainda não censurei nenhum comentário neste espaço, embora tenha deixado claro que o farei, para preservar a legalidade. Entre o crime e a censura, fico com a censura. Entre a censura e o resto, fico com o resto, se não houver crime a evitar. Simples. E funciona. - 27/11/2009

Agora eu já coleciono um monte de comentários censurados, todos criminosos de alguma forma ou de outra. E estou sendo censurado em lugares onde nunca imaginava ser, sem ter cometido crime algum. Realmente, todos os ídolos tem pés de barro, como eu disse no passado recente. Até eu tenho pés de barro, com a vantagem (ou desvantagem) de que não sou ídolo. Amém!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Desculpas anônimas

Peço desculpas ao leitor que postou um comentário ontem, por volta das 22h00. Censurei o comentário, como está bem explicado na própria história da curta vida do Drops/Agenda, porque algumas coisas precisam de autoria.

Toda forma de censura é dolorosa, porque não há uma boa explicação para ela. Mas o anonimato que traz benefícios, como sabemos, também carrega um preço embutido. E a Constituição limita o preço do anonimato.

Falo com irrestrita liberdade, porque sou facilmente rastreável. Assim, qualquer pessoa pode me alcançar judicialmente. É um freio para que eu não abuse de minha liberdade. Por isso minhas opiniões possuem forte embasamento lógico ou técnico.

O freio do anonimato, infelizmente, é o freio da minha responsabilidade por este espaço. Ou seja, respeito e aceito o anonimato necessário, mas aí já não há liberdade possível para sustentar, exceto a minha.

Espero que o leitor compreenda, mesmo que não aceite. Pode criticar a minha pessoa à vontade, que publicarei rapidamente, se for o caso. Nunca, jamais, em tempo algum, cercearei o direito das pessoas de não gostarem do que fiz e faço.

Só peço que compreendam os limites razoáveis, para que o Drops/Agenda não se transforme em instrumento de terror ideológico. Foi o que levou Monlevade a entrar em coma, nos últimos anos, e só nosso esforço desmedido irá resgatá-la dessa condição vergonhosa.

Um abraço!