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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Prefeitura e a Lei 8078/90

A se confirmar o descolamento da camada asfáltica aplicada em alguns pontos da cidade, a Prefeitura Municipal terá a seu lado o Código de Defesa do Consumidor, para preservar seus direitos. Não é admissível que um trabalho de asfaltamento, que sequer terminou, já apresente problemas tão severos no primeiro evento de chuvas pelo qual passe.

É bom separar, nessa hora, o joio do trigo. Nesse caso, é esperar pelo pronunciamento público da empresa responsável pela execução dos serviços, para que nós possamos tirar nossas conclusões embasados no que realmente possa ter acontecido.

Mas não deixa de ser assustador o indicativo de má qualidade do trabalho, infelizmente. Espero que a PMJM seja muito ágil no sentido de esclarecer os fatos para a população. Há dinheiro público oriundo de empréstimo, que pagaremos no futuro, envolvido no episódio.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Utilidade Pública e "Merchand"

Ao contratar uma empresa especializada na instalação de sistemas de alarme sonoro e monitoramento eletrônico, busque referências sólidas para realizar sua escolha. O patrimônio emocional que estará envolvido (a segurança de sua família) é insubstituível e não tem preço.

Se já instalou o sistema e não sabe se ele é 100% eficaz, pode entrar em contato com um especialista. Aqui entra o "merchand". Já driblei sistemas de monitoramento instalados mesmo em agências bancárias (sem citar nomes por dever profissional) e entendo do ramo que escolhi para viver.

Entendo perfeitamente que a Segurança é um Dever de Estado, mas vivemos num país onde o Poder Público está se transformando, quase que exclusivamente, em arrecadador de receitas. O restante de suas obrigações está sendo "terceirizado" a olhos vistos.

E se o cidadão passa a ser solidário com o Estado em suas obrigações essenciais, que o cidadão o faça com qualidade. Quem tem mais a perder é o indivíduo, sempre.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Antes de cobrar sem razão, leia e divulgue


Então, muito cuidado na hora de sair xingando por aí. Nem sempre o Poder Público é responsável por todos os males que temos de passar. Já deixo a cargo do Zé Henriques tecer os comentários mais acertados sobre o assunto, porque ele conhece a realidade do sistema. Se algum pediatra tiver tempo para ser leitor do Drops, sinta-se à vontade para comentar também, rsrs.

Mas uma certeza eu tenho: qualquer cidade que queira oferecer um serviço diferenciado na área da Saúde Pública, terá que oferecer também uma qualidade de vida diferenciada para o profissional médico desta área, ou em breve vamos ter problemas sérios.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Agenda cheia pela manhã

Os exigentes que me perdoem, mas a terça começou fervendo no trabalho. Desse jeito, o Drops de hoje só vai ganhar conteúdo a partir das 13 horas. Para mim é uma perda a considerar. Gosto de expressar as coisas que sinto e penso. 

Para quem lê, pode ser um alívio e uma benção, já que não existe a menor intenção de agradar a todos. Pelo contrário. Fica o sentimento de um dever a cumprir e a obrigação de cumprí-lo o mais rápido que eu puder. Um grande abraço a todos.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fim de outro ciclo


Daqui a pouco, devo entregar ao Delegado Regional de Polícia Civil em João Monlevade a carta de renúncia do Cargo que ocupo - Chefe do Setor de Criminalística - encerrando mais um ciclo em minha vida.

Foram muitos meses lutando com todas as forças de que disponho, para extrair da equipe ainda mais do que ela poderia oferecer. Quando constatei que estava prestes a exigir de todos que demonstrassem capacidade sobrenatural, percebi que era hora de parar. Não sou e nunca serei pessoa de caráter acovardado.

A Segurança Pública é algo sério demais para deixar de ser responsabilidade majoritária e obrigatória do Estado. Ele deve prover recursos, logística e ambientação para que seus profissionais rendam o melhor possível, dentro do humanamente compreendido.

Se é ineficaz, se não há investimento maciço, se a Segurança Pública é serviço caro (e é um dos mais caros que conheço) e o Estado de Minas Gerais não cumpre sua parte, não serei eu nem os colegas que carregaremos este mundo nas costas. A sociedade pode e deve nos cobrar TUDO que seja de nossa obrigação e alcance, mas deve cobrar muito mais do arrecadador de impostos que não possui eficiência para aplicar bem estes recursos financeiros.

Entendo, do ponto de vista ético, que não devo permanecer à frente de um sistema punitivo à sociedade. Não coaduno com as práticas? Melhor ser comandado por elas, até porque para ser apenas mais um colaborador é que prestei o meu concurso público. Não para ser gestor de ineficiência mal disfarçada.

Imagino que a minha vida pessoal vá dar uma reviravolta em breve, para muito melhor. O fim do stress e do cansaço, a diminuição do trauma psicológico continuado e a chance de ter vida familiar restaurada é muito estimulante.

 A vida profissional, claro, está fora da minha alçada garantir sua plena eficiência. Depende de o Estado querer ser Eficiente junto comigo.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma baita profissional

Maria Luiza. Este nome me traz à lembrança uma pessoa capacitada para o que se propôs fazer na vida profissional. É hora de agradecer a matéria sobre a "Nossa Ponte" no Metalúrgico, muito bacana, que circulou na edição de hoje do Jornal Bom Dia. Tudo passando pelo crivo da Malu, que merece receber os parabéns em público. E o agradecimento também, claro. Muito obrigado!!!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A atração magnética pelo erro

O ser humano é maravilhoso quando se empenha. É horripilante também, quando se empenha em ser. O que não muda é o empenho, a garra, a atração magnética por algo de bom ou não tanto.

E, neste rol de atrações, nenhuma é mais mortal que a atração pelo erro. É fatal, porque cola um retalho ruim sobre uma colcha esgarçada, na crença de que fará bom cobertor.  E a colcha vai ficando cada vez mais feia, mais ineficaz, mais insignificante perante o frio que deveria evitar.

O olho que se recusa a enxergar o próprio erro tende a não enxergar mais coisa alguma. Nem o caminho mais adequado para evitar a proliferação de mais erros, mais falhas, mais desatinos. Empilham-se problemas, escasseiam soluções, boas ideias são jogadas fora. Soluções de cartola parecem bacanas, pirotecnia deixa de ser uma tentação para se transformar em uma realidade...

E o erro continua lá, firme como o rochedo de Gibraltar, enganoso como o cabo Horn, perigoso como o Triângulo das Bermudas. E vistoso como uma sereia de voz macia.

A atração magnética pelo erro é algo semelhante ao consumo de crack. Às vezes, o usuário antevê sua ruína, mas ninguém sabe direito porque continua a queimar a pedra que vai levá-lo à sepultura mais cedo ou mais tarde.

Em alguns casos, admitir que se errou perante outros nem é tão necessário. Mas admitir que se errou para si mesmo, num diálogo sincero com a própria alma, é o único caminho que um ser humano possui para levar a vida adiante.

Nessas horas, peço desculpas públicas a todos vocês, leitores. Eu sou daqueles que acreditam não valer a pena tentar salvar alguém que mente para sua própria alma. Melhor deixar o pobre diabo seguir o caminho em frente. 

Mesmo que seja para a beira do precipício.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Superar é construir

Está de parabéns a galera que correu para montar outra árvore de decoração. Exemplo muito bacana de superação, de garra, de vontade de construir. Mesmo à custa do sofrimento e da perda. 

Alguns fatos, pequenos quando olhados sem muito cuidado, passam despercebidos como oportunidades. Eu veria o episódio como um divisor de águas, porque mostrou um caminho de avanço sobre a adversidade, superação sobre a crise, proatividade sobre a lamentação.

A cidade espera que seja o primeiro de muitos atos proativos, descontando-se os revezes. Destes não precisamos mesmo, e ninguém em sã consciência os quer.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um tempo para a família


Estamos precisando rever alguns valores. Pelo menos eu estou. Chego a esta conclusão depois de verificar que o trabalho não devolve nem trinta por cento da dedicação que eu ofereço a ele. Minha família devolve 125%, se não for mais. 

E eu dedico muito mais tempo de minha vida para o trabalho. Claro que, sem ele, eu não teria como cuidar materialmente da família, mas até que ponto é justo pensar só no "materialmente"? Eu me vejo como mais um que, apesar de nunca deixar o profissionalismo de lado, já sonha com o dia em que trabalhará com o que gosta e quando isso não interferir com a vida emocional de quem ama.

Enquanto isso vou encaixando a família onde o coração tiver um espacinho. Por ser pequeno, tem que ser o melhor que o meu coração possui. E não há quem possa interferir com esta decisão.

Ah, antes que eu esqueça de perguntar: você tem dedicado o melhor espaço do seu coração para quem te ama?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Parabéns!


À você, "monlevadense" de má fé, que:

- faz propaganda do hospitalão como se ele não fosse um monumento à insanidade

- acredita que toda a população da cidade é composta de analfabetos funcionais

- pensa que ludibriar a todos, o tempo inteiro, é possível

- posa de durão e paga pau em certas portas com o pires na mão, mas só no escurinho para ninguém ver e pouca gente saber

- confunde a ética com que é tratado com a conivência ou concordância

- é tolerado por respeito, mas se acha iluminado e amado por obrigação

- acredita nas próprias tolices, e pensa que elas vão desconstruir a realidade

- é estrábico, mantendo um olho sobre as falhas alheias enquanto o outro fica sempre afastado das suas próprias falhas bisonhas

- é terrorista do "bem", como se isso pudesse existir no planeta Terra

- está sempre com as mãos sujas, mas nunca porque pegou em uma enxada e trabalhou esta terra

- gosta das palavras em qualquer ocasião, mas só realiza ações se puder ser em proveito próprio

- ama tanto os pobres que sempre trabalhou para que sejam sempre pobres, e desinformados, e cúmplices de seus projetinhos mirabolantes

- tem a cabeça tão dura que após tomar numerosas pancadas nela, ainda diz que é o legítimo vencedor da luta, ao médico que o está atendendo depois dos nocautes sofridos

- ama de paixão sua liberdade de falar qualquer asneira, e diz que é asneira tudo o que sua mentezinha deturpada não consegue entender

- é "daltônico matemático", enxerga 2001 onde se deve ler 2010

- na falta de qualquer outra opção, destruirá esta terra porque acha justo governar sobre escombros (dizendo o tempo todo que foi outro que a transformou em cinza e pó)

PARABÉNS!!! Você merece estar sofrendo e vai sofrer muito ainda no futuro breve e no longínquo. Você merece um lugar de honra no Museu Monlevadense da Mixórdia Monumental, a ser erguido sem superfaturamento e em terreno adequado, para abrigar todos os "monlevadenses" que "tanto" fizeram por este pedaço de chão, como você mesmo.

E vá reclamar com o Bispo, porque os Padres daqui não são analfabetos funcionais! Pelo contrário, são muito sagazes em identificar o mal, onde quer que ele se disfarce para ser pouco percebido...

Ah, a gente pode mudar. Sempre. O que te desejo é uma mudança para evoluir, em um ser mais produtivo para esta cidade. Ela precisa, como muitas outras cidades do mundo precisam. Mas também te recomendo procurar outros espaços para defender sua filosofia de "trabalho". Há locais neste mundo maluco onde até você será bem recebido, viu?

domingo, 18 de abril de 2010

Eu acompanho o pensamento de Thiago Moreira


E portanto afirmo que gosto do trabalho que ele produz, quando não está tomado por carga partidária e patronal. Este ano de 2010 está representando, até aqui, um salto de qualificação para o trabalho dele como formador de opinião. Já não há mais censura generalizada há algum tempo em seu Blog, embora eu ainda não acredite que Thiago aplique os filtros adequados à toda informação que recebe e retransmite, atualmente.

Mas imagino que seu processo de engrandecimento profissional vá se manter constante. Espero por isso e imagino que João Monlevade também espera por isso. Um abraço, Thiago!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Brasil...IL!...IL!...IL!

Arranca pelo miolo da zaga de forma espetacular! Este é corajoso mesmo, não tem a habilidade de marcação e mesmo assim roubou a bola com um carrinho perfeito! Toca para o volante com maestria! Avança pela direita e recebe de volta... Linda corrida em direção à área adversária!

Incrível!!! Aplicou um elástico no lateral que ficou estatelado na grama! Passa a bola pelo alto para o armador e corre pela diagonal em direção à grande área! Maravilhosa jogada deste atacante, ele é mesmo diferenciado! Recebe de volta, avança, encara o zagueiro... Liiiiinda caneta! Driblou o goleiro, tá sozinho e de frente na pequena área, vai marcar um golaço...

PRÁ FORA!!! ISOLOU A PELOTA E ACERTOU O REFLETOR DO ESTÁDIO!!! PQP, NUNCA VI NADA TÃO BISONHO NA VIDA!!! Que é que a família do rapaz vai pensar em casa, gente! Até o juiz tá rolando de rir no círculo central... Esse gol até o Nonoca - que é meu cunhado e pesa 118 quilos, marcava! Um lance para ficar na história do mau futebol, quá, quá, quá!!!

Não está entendendo? Eu explico. Assim seria a narração da "verba" que a Administração Moreirão/Maurizão conseguiu para a ETE... Fizeram tudo certinho, lindo e maravilhoso (conforme a propaganda "oficial"), mas na hora de chutar - quer dizer - na hora de apresentar a documentação regularizada e perfeita para o dinheiro deixar de ser promessa e virar realidade... PRÁ FORA!!! ISOLOU A PELOTA E ACERTOU O REFLETOR DO ESTÁDIO!!! PQP, NUNCA VI NADA TÃO BISONHO NA VIDA!!!

Então, a chorumela de agora faz sentido, se a gente imaginar que a equipe do Prefeito Gustavo Prandini teve que fazer o papel do Nonoca. Alguém tinha que compensar a bicuda pro alto, que mandou a boa vontade e a falastrice lá nos refletores de cima, junto com a incompetência e com a má-vontade pura e simples. Junto também com um bando de pernas-de pau que, agora, engorda a torcida contrária.

Daria pena se a quase-vítima não tivesse sido, mais uma vez, minha cidade. Ô turminha difícil de encarar, ...

Agenda Oculta? Neste futebol estranho, o técnico Maurizão não cai nunca, mesmo com todas as bicudas pro alto que o timeco dele teimava e teima em dar. Mesmo depois de tanto papelão, mesmo só ganhando uma a cada oito. Talvez seja por causa da presidência "muy amiga" que o time tem... Ou o técnico pode ser o dono, sei lá... Saravá!!!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O PV já cassou o PT

Como não poderia deixar de ser, a fluidez da política pressupõe bilateralidade. Fazer análise política significa abordar o que é visível e, neste sentido, o post abaixo não possui incorreções.

Mas está incompleto, por uma variável que eu não conhecia. O movimento de aproximação entre a dupla PV/PMDB, iniciado há pouco tempo, encontrava-se em meu imaginário como algo que foi discutido entre a atual parceria PV/PT.

Pela postagem de um leitor que foi publicada abaixo, depreendo que não houve o diálogo necessário entre as partes. Uma pena. Política se faz com aglutinação e convergência.

Então, o restart geral precisa ser ampliado mais um pouco. Para início de conversa, há uma espada jurídica sobre o pescoço da atual Administração. O bom senso recomendaria que se aguardasse o movimento final da lâmina para, aí, decidir uma eventual correção de rotas e rumos.

Não é o que se pretende que conta. É o que se aparenta aos olhos externos que realmente faz a diferença e fica para a História. Neste aspecto, toda esta movimentação aponta para uma cizânia antecipada, dentro do grupo situacionista, aos olhos externos.

Que os experts de plantão queiram explicar tudo sob a ótica do marketing, essa divindade pagã que teima em reinar o mundo, vá lá. Aceito sem concordar. Mas é de uma insensibilidade com o povo, com o eleitor, que nada pode colorir de positivo ou de bonitinho. Ficou, mesmo, muito feio, muito amador, muito pueril.

Significa, assim, que a corrida eleitoral de 2012 foi antecipada por quem (e aí se incluem no mesmo baldão PV, PT e aliados) menos teria interesse real em iniciá-la.

O genial autor (ou autores) deste movimento pode se orgulhar de ter concluído com louvor o curso de artilharia. E deve se matricular, urgentemente, no curso de tática. Atirar contra o próprio pé é tolo, desde os tempos em que o mundo é mundo. Ainda que seja necessário em situações extremas. Eu só me perguntaria qual situação extrema surgiu agora, tão cedo no cenário...

A mesa de reuniões da política é sempre escassa. Não há lugares para todos que se acham no direito de sentar. Isto é lógico. Mas há lugares que os anfitriões devem saber que precisam ser ocupados, queiram os donos da festa ou não. Para o bem da festa e da noite.

Espero não ser bombardeado com críticas baseadas em falácia. Espero ser bombardeado com críticas lúcidas e lógicas. Imploro para que deixem o marketing de fora, pelo bem da minha saúde mental. Estou imune ao marketing.

Porque ele é capaz de vender um cavalo de três pernas como vencedor de um páreo. Se ocorrer a improvável vitória, mérito do marketing. Se ocorrer a provável derrota, demérito do apostador que não buscou outras variáveis que se encontravam ocultas. O erro é sempre do espectador, nunca do marketing aplicado... Aí fica fácil.

Esta é uma opinião pessoal. É bom que haja o alerta, porque não falo em nome de mais ninguém que o ninguém que eu sou. Tomara que alguém se disponha a dizer algo concreto para a sociedade monlevadense. Ela não merece ter a inteligência insultada. nem por situações, nem por oposições. E ponto final no respeito à cidadania plena. É inegociável.

Para Gustavo Prandini, ficará o ônus de ter aprovado o primeiro movimento. Um líder não pode dizer que não sabia, quando se trata de gestão superior. E a carreira política é dele, de ninguém mais.

Para manter o controle ético, aviso que paro minha análise pública deste momento por aqui. Não quero correr o risco de parecer porta-voz, quando ninguém - repito, ninguém - solicitou-me este trabalho.

Agora, cabe aos jornalistas especializados. Que tenham luz em seu caminho.

Aos eventuais leitores, as necessárias desculpas públicas pelo lapso de informação por mim cometido. Não sendo jornalista, não estou afeto ao Código de Ética da profissão, e não há um Código de Ética do Blogueiro. Logo, não feri qualquer preceito ético, mas ainda assim, tenho que assumir o ônus obrigatório do que afirmo.

Os poucos leitores, efetivamente, merecem todo meu carinho e respeito. Shalom!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Alicerces de sobrevivência em política de menu escasso

Se algum de meus leitores duvida do menu escasso de nossa política, por favor me encaminhe provas de que meu raciocício está caminhando na direção errada. Eu janais me recuso a aprender algo novo, se os dogmas antigos já não atendem ao quesito da credibilidade.

Nossas políticas, e por extensão nossos homens políticos, vivem em ambientes de escasso menu de opções de trabalho. Senão vejamos, historicamente: o primeiro grande momento político (a estreia em vida pública) é sempre maniqueísta. Somos nós ou eles, o Bem e o Mal. Acabou-se.

Conversando com o Marcos Martino, expus minha opinião sobre a Zona Cinzenta (não se trata de propaganda de bordel), uma área em que o Bem, O Mal, o Nós e o Eles se confundem e se juntam, num plasma diáfano. Nesta Zona Cinzenta, convicção que sobrevive é uma só: o Bem sobrevive quando pratico o Bem. O Mal sobrevive quando pratico o Mal. O Bem sobrevive quando o meu adversário pratica o Bem. O Mal sobrevive quando o meu adversário pratica o Mal.

Eu e meu opositor temos talento para Bem e Mal, e os praticamos em sequência alternada, todos os dias. O que acaba por nos diferenciar é a frequencia entre um cardápio e outro.

Algumas pessoas se utilizam do Bem como se fosse arroz e feijão, outros como se fosse caviar com champanhe. E vice-versa. Não importa o campo das ideias que defendam. A pergunta que não quer calar: O arroz e feijão, o caviar e o champanhe, mudam, dependendo de quem os consome?

A resposta que amedronta, mas que também impede o desespero e a derrota: não.

Em políticas de menu escasso, consumir o arroz e o feijão de cada dia, com os olhos voltados para o Bem - não importando quem os tenha plantado - faz toda a diferença entre sermos homens e sermos bestas-feras.

E consumir o champanhe com caviar - igualmente - nos faz provar outros sabores. Sem raiva, sem mágoas, sem arrependimentos vazios. Porque somos Bem e Mal, arroz e champanhe. Somos cinzentos.

Ufa!!! Vamos ao segundo grande momento político. A união de projetos comuns. É onde a esmagadora maioria dos jovens políticos se perde, até que aprenda a apurar os paladares.

Política de Projetos é construída sobre três pilares: superior, estratégico e funcional. Os oriundos da Administração vão se ambientar rapidamente com os conceitos.

Em nível superior, um jovem político não deve se cercar de mais do que três ou quatro conselheiros. Todos deverão sofrer perdas severas, caso o assessorado venha a sofrer uma derrota severa. Se não há o atendimento a esta premissa, melhor deixar o pilar superior vazio, até que surja um candidato digno de ocupá-lo. Fica menos ruim deste jeito. O jovem político deve sempre se lembrar de que não existe carreira conjunta, a fogueira só existe para um. A glória, igualmente.

Em nível estratégico, o número de conselheiros deve ser ampliado ao máximo possível, respeitada a razão 3 estrategistas x 1 superior. Isto porque 3 estrategistas podem votar entre si, definindo se a teoria superior será válida e aplicável ou não. O número ímpar impede o empate e, por conseguinte, a dúvida que manteria o jovem político em cima do muro. Governados adoram esta posição, porque assim podem alvejá-lo de qualquer ponto em que estejam.

Em nível funcional, os aliados devem existir no maior número possível. A força de um exército é dada, também, por quão numerosos sejam seus soldados.

E chegamos ao terceiro grande momento político, quando o menu é escasso. Se em qualquer nível não há aliados incondicionais para o dia a dia, tudo o que será produzido se resume a sucesso tisnado por levantes de traição individual ou coletiva (voluntária, involuntária ou simplesmente movida a idiotice) ou fracassos iluminados por holofotes (voluntários, involuntários ou movidos a simples idiotice).

Somente após vencidos estes três momentos o político estará pronto a navegar em águas menos revoltas, e a conviver com menus mais generosos. Somente a partir daí poderá advir algum sucesso concreto para quem se lançou à vida pública. E somente a partir daí poderá haver compartilhamento de caminhadas, baseado em méritos e bom trabalho executados ao longo do processo.

Definir os nomes que comporão estes três pilares separa o estadista do "politiquinho", aquele que só aguarda a vinda da poeira do tempo para ser soterrado e esquecido ou, o que é muito pior, mal lembrado.

Não é meu intento colocar aqui a teoria por completo. O espaço não se destina a tanto e eu não trabalho a custo de amendoins, como os símios de picadeiro. Mas debruçar-se com afinco e método sobre as bases fará a tese saltar aos olhos do estudioso autodidata. Fica o convite...

Agenda Oculta? Quando somente um tem tudo a perder, é aquele único que não pode errar, e é o único que dedica tudo de si ao acerto. O resto á bajulação barata. A palavra final só pode ter um timbre de voz.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Marcos Martino

É com orgulho que vejo a nomeação do MM para a assessoria de Comunicação da Prefeitura de João Monlevade. À parte o fato de que a própria Acom detém profissionais de gabarito e que possuem capacidade técnica para desenvolver o trabalho, o cargo de Assessor é político.

Portanto, é escolha do Prefeito Municipal e receberá demandas que são políticas, já que as demandas técnicas o próprio setor se encarregará de desenvolver, sob a supervisão do Marcos.

Conhecendo-o minimamente, via contatos virtuais esparsos nos últimos tempos, considero-o como um elemento que agregará valor, e substancial, ao projeto político de Gustavo Prandini. Ótima definição de nome, num momento em que o Prefeito precisará mesmo exercer o poder legítimo a ele conferido pelas urnas.

Aguardo outras definições, já a equipe política deverá obedecer às demandas do mandatário. A parte técnica caminha por si só. E parte da equipe política ainda aparenta estar dessintonizada com o ideal de bom trabalho que o Prefeito vai implantar na gestão.

No mais, desejo toda a felicidade possível ao Marcos Martino à frente da Acom. Qualidade é fundamental, venha de onde vier e se for da confiança do Prefeito.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 dias fora?

E ainda ficarei ausente por mais alguns dias. Tenho trabalho de análise criminalística para o ano que vem já garantido em minha mesa. Infelizmente para a região, frise-se.

Um adendo: ainda bem que está se tornando cada vez mais rara a pergunta "mas vocês estão acostumados com tudo isso, não é?"

A verdade é que não. Nós, Peritos Criminais, nunca nos acostumamos com a atrocidade humana. Temos que conviver com ela, e só.