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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cutucada fundamental


Este é um momento para refletir. A amiga blogueira Eliane Araújo passou por uma experiência muito negativa no fim de semana. Não se trata de defender porque é a Eliane que toca no assunto. Trata-se de voltar os olhos para o passado, para não passarmos vergonha no futuro.

O direito de um filho nascer em João Monlevade, se seus pais são residentes e construtores da sociedade de João Monlevade, não é negociável. Há pessoas que acreditam que as fronteiras são apenas mentais: tanto faz o filho nascer aqui, em Araraquara ou em Capelinha. basta que seja registrado aqui para ser monlevadense de nascimento.

Eu não aceito esta teoria. Até por razões culturais existe uma perda enorme quando os filhos de uma cidade não podem nascer nela. Sem contar que o risco de um deslocamento pela BR 381 não pode jamais ser descartado. Este risco aumenta demais se considerarmos o transporte de uma parturiente.

Para os que acreditam e se engalfinham num bate-boca miúdo - que os muito espertalhões rebatizaram de debate político - sobre o que público e privado e sobre quem investe o que em atendimento hospitalar em João Monlevade, fica o alerta: há limites para o quanto o povo seja bobo.

Uma hora esta correnteza de incapacidade em transpor barreiras pseudo-ideológicas vira tsunami. E aí, pouco importa a cor partidária ou a carinha de anjo de A ou B. Todo mundo vai tragado pela mesma onda de destruição.

Se isso resultar em cabeças novas para gerir a cidade, com razão e com técnica, mesmo assim o preço que teremos pago será alto demais. Monlevadenses devem nascer em João Monlevade, e pronto. Não precisa desenhar para os caras entenderem.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Levem junto o advogado

Vamos ser práticos. Assim como os Peritos, advogados estão entre as classes profissionais menos valorizadas no nosso ambiente social. E essa prática é quase suicida, numa nação que tem tanto apego pela injustiça e pela trambicagem.

Sou cliente Oi Velox desde sei lá quando, uns 6 anos ou mais. Nunca tive problemas com a qualidade do serviço nem com o valor salgado das contas. Serviço sem concorrência é caro mesmo. Mas neste ano de 2012 a operadora criou um circo de horrores para me enlouquecer.

Na véspera do aniversário de Arthur (18/01), o telefone daqui de casa morreu. Apagão geral e nenhuma explicação. Começava uma guerra. Liguei para o tele-atendimento e tomei aquele chá de espera que muita gente conhece. Mais de 20 minutos escutando o nada, do outro lado da linha. nenhuma voz, nenhum som, nenhum ruído, ninguém para atender a uma pessoa.

Liguei novamente e consegui a duras penas solicitar o conserto. Voltou o telefone, o Velox não. Mais umas três tentativas de contato e desisti. Fui até a loja física ali na Wilson Alvarenga. Fui informado de que teria de aguardar três dias pelo conserto. Paciência... Já que iria ficar sem o serviço mesmo, encomendei a troca da velocidade.

A operadora OI aproveitou a chance para me informar de que meu plano de serviços estava vencido e precisava ser refeito. Nessa oportunidade perdi o tráfego ilimitado de dados, que agora teria limite de 60 GB por mês com perda de velocidade após extrapolar o dito cujo. Caso estranho de acordo que se renova para pior. Mas entre o poder econômico da Oi e o meu, aceitei.

Neste intervalo lembrei que eu pagava por uma velocidade de 2 megas, mas nunca tive mais que 1 mega de velocidade na minha casa. Hábito estranho esse, de assinar contratos oferecendo um produto que a empresa sabe que não vai entregar. Mas entre o poder econômico da Oi e o meu, aceitei.

Pois bem. depois de cinco longos dias sem Velox nenhum, e muito jogo de empurra e um despreparo monstruoso para lidar com seu cliente, hoje de manhã (após vencido o último prazo dado pela operadora depois de me fazer passar pela mendicância de atendimento), ouvi de uma atendente que teria de aguardar mais três dias "se quisesse o serviço de 5 mega, porque o cadastro constava os dois ( 5 e 2 mega) e para obter um eu teria que guardar o cancelamento do outro". Detalhe: eu não havia nem pedido nem assinado contrato agora para 2 megas, apenas tinha deixado de receber o serviço mesmo com um contrato prévio em mãos. Aquele que venceu sem que eu fosse avisado.

Há mais, há muito mais. Mas vou resumir. Hoje de manhã veio a gota d´água. Disse todas as verdades acumuladas contra a operadora, consegui manter o nível com a atendente explicando que minha fúria não era contra a pessoa dela, e decidi voltar à loja física onde iria apresentar um lado do meu caráter que raramente floresce. O que reage com violência - até física - contra a violência moral que qualquer maluco queira me obrigar a enfrentar.

Graças a Deus o lado racional falou mais uma vez. Eu não iria descer ao nível dessa empresa. Liguei para o amigo e advogado Fernando Garcia, contratei seus serviços e entreguei na capacidade dele o diálogo que eu não iria ter mais. Decidi que o poderio econômico da Oi iria seguir as minhas regras, já que eu havia seguido as regras dela e iria ser lesado até o limite da loucura, sem ser tratado como o que sou: quem paga as contas e é, assim, patrão de quem recebe o dinheiro.

Foi dado prazo até as 18 horas para que houvesse resposta. Às 17h35 ela veio e às 17h45 um técnico da empresa me informou "que havia realmente um problema físico com meu circuito na Central telefônica". Sim.... Exatamente como eu tentei argumentar com a empresa desde o dia 18/01. Em três horas, solucionei uma encrenca que se arrastava já há sete dias.

Sem a presença do advogado, é provável que eu perdesse a cabeça e me transformasse de vítima em réu. Que eu entregasse de bandeja nas mãos da operadora o direito de me acionar juridicamente. Que eu passasse a imagem de um animal furioso. Sei lá que outros prejuízos poderiam acontecer.

Um conselho? Quando tudo o que for combinado não for cumprido, levem junto o advogado para tentar corrigir. Não percam tempo sendo marionetes nas mãos de que detém o dinheiro e o poder econômico, não vale a pena. Ainda vivemos numa nação que entende apenas duas linguagens: a da violência e a da força. Eu recomendo o uso da força (baseada na técnica e no devido diálogo jurídico) até que tenhamos empresas mais decentes operando num país mais decente.

E obrigado, Fernando Garcia! Fico devendo uma.

1,2,3... Postando!

Finalmente a batalha contra a Telemar Oi terminou. Não houve vencedores. Mas agora estou tendo de volta o serviço que pago para ter. Mais tarde vou relatar a epopéia que é enfrentar o poderio econômico de uma grande corporação e como os amigos podem fazer diferença nessa hora. Grande abraço a todos!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Desconectados

A empresa Telemar-Oi deixou a mim e ao Arthur sem conexão com a Internet. Este é o motivo da ausência de postagens e ainda é o fato responsável pelo Arthur não ter conseguido falar com a mãe no dia do próprio aniversário dele.

Vida moderna é um benefício com custos. Vamos ter que nos acostumar, todos nós, com este fenômeno que é sentir falta do ambiente virtual e das comodidades que ele traz. E ainda vou refletir com cuidado sobre o que pensar deste fato. Pago caro por um serviço bom e entendo que ele tenha problemas de vez em quando, mas falhar justo no dia em que mais precisávamos dele é dose.

Até porque, se eu falhar no dia em que a operadora de telefonia mais precisa de mim, que é o dia do pagamento da conta, isso não fica tão irrelevante para ela.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Não resolve. Só marca a resistência

Esta é a principal característica de quem peleja contra a falta de lógica. Todo ser humano, mais cedo ou mais tarde, é confrontado com a pergunta dolorida: "você acha que faz diferença remando contra a maré?"

A resposta imediata é um sonoro não. O Brasil é uma fábula que aconteceu no meio de tantas outras pelo mundo. Mas é a nossa fábula. Claro que eu me preocupo com as ditaduras (sejam políticas ou religiosas) com a miséria extrema (espalhada como capim pelo planeta) e com a ignorância (resultado inevitável da ação de ditaduras e de miséria extrema) espalhadas pelo mundo.

Mas a ditadura que me aflige é aqui. A miséria extrema que (Graças a Deus) não me atinge mais é aqui. A ignorância que me atinge é aqui. É aqui que eu tenho que remar contra essas marés.

Não resolve. Sozinho um homem é incapaz de resolver esses graus de dificuldade, reconheço. O que interessa é que marca a resistência. Tudo que pode diferenciar um ser humano de seus algozes é a resistência que ele possa manifestar.

Porque calado ele se confunde, rapidamente, com o mesmo papel insano de seus algozes.

terça-feira, 5 de julho de 2011

A primeira vez a gente nunca esquece

Nunca imaginei que veria isso acontecendo no Brasil: uma lei federal de qualidade inquestionável, a que estabelece o Piso Nacional de Salários para os profissionais da Educação Básica, foi editada. 

Não foi editada como algumas outras no país, que nascem para não fazer diferença alguma. Foi pensada como um passo, pequeno mas decisivo, para mudar a História do Brasil. Foi pensada como um mecanismo coerente, com fonte de custeio garantida e com um gatilho de segurança para que os gestores se valessem de ajuda do Tesouro Nacional, se preciso fosse, a fim de transformá-la em algo efetivo e funcional.

Mesmo após toda a lenga-lenga que se espera de qualquer legislação dignificante que seja promulgada no Brasil, eu imaginava que após o STF decidir o que é Piso e o que é vencimento (são a mesma coisa) os gestores municipais e estaduais levariam menos de 60 dias para se posicionar.

O que estamos vendo não existe. É surreal e insano. O Brasil quer jogar nas costas dos professores uma conta que é da imbecilidade geral da nação: gostamos de ser atrasados. O Brasil quer ser o maior "roção" do planeta.

TUDO BEM, MAS À CUSTA DE CULPAR OS PROFESSORES NÃO VAI COLAR. PONTO FINAL.

Quem tem condições de pagar imediatamente que pague. Quem não tem condições de pagar já teve tempo mais do que suficiente para provar isso. Que recorra ao Tesouro Nacional e os profissionais da Educação serão finalmente dignificados em pequeno grau. Porque não se está falando de uma revolução no ensino. Está se falando de um pequeno e decisivo passo, em direção contrária à das trevas que sempre estiveram rondando o país neste aspecto.

Chega de governantes que se autoproclamam modernizantes e atuam como senhores feudais da Idade Média. Chega de mentiras, falácias, engodos e pantomimas. Chega de gostar do atraso e da ignorância.

Há pouco tempo, até a maconha teve uma "Marcha" para chamar de sua. Isso só aconteceu porque nunca, na história do país, houve uma Marcha Pela Educação.

Precisamos evoluir para além da Era Medieval. A hora é agora e o lugar é aqui.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Culto à coerência

Conforme prometido (ou ameaçado, depende de quem interpreta) ontem, a Sexta-Feira inicia uma pequena série de artigos no Drops, que vão tratar da coerência. Vamos tentar primeiro delimitá-la:

Coerência s.f. União das diversas partes de um corpo.
P. ext. Ligação, conexão, de um conjunto de idéias ou de fatos, formando um todo lógico.

O ponto crucial de nossa análise, para o atual momento de João Monlevade, descarta a existência dela (a coerência) em nossa esfera governamental. Primeiro porque a união das diversas partes não existe neste corpo, e pronto. Os pedaços não dialogam entre si exceto, talvez, para tentar o estelionato reciproco. Quanto um corpo se debate em pequenos golpes contra si mesmo, a sua chance de sobrevivência é muito pequena.

Por extensão, inexiste a conexão de um conjunto de ideias ou de fatos, formando um todo que seja lógico. Defino o atual governo com palavras que Alan Greenspam (Ex presidente do FED americano) tornou eternas: "Trata-se de uma exuberância irracional."

É isso. Nosso governo teima em se mostrar exuberante, de uma forma que muitos de nós consideram irracional. Porque não há a mínima parcela de coerência entre o que é dito que aconteceu e o que nós vimos como aconteceu.

Por ser o primeiro texto de uma série, não vamos nos aprofundar em detalhes. Vamos apenas relembrar um fato. Incoerente, claro, como é de acontecer com nosso governo local.

Trata-se da questão das áreas públicas sob permissão de uso. A Prefeitura Municipal, que é grileira de área que não lhe pertence para fazer funcionar sua sede, tomou dores de paladina da moralidade. Faltou coerência em níveis abissais, porque o ato era correto, porém adotado por quem agia incorretamente em questão idêntica.

Veremos se o terreno onde se situa a sede da Prefeitura Municipal de João Monlevade, que pertence à Caixa Econômica Federal, vai passar pelo mesmo método de retomada que a Prefeitura utilizou anteriormente em relação às áreas públicas do município.

Aí ficará mais simples a gente retomar nossa conversa sobre a coerência, ou a falta dela, no correr de uma vida.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Resistência digna

"Você vai ver quando precisar de mim."

Faço o registro de frase que teria sido dita pelo Prefeito a um vigia do Centro Educacional de João Monlevade, segundo matéria do Jornal Bom Dia de hoje.

É assédio moral. Para quem não conhece, é uma ameaça explícita ou velada, praticada em ambiente de trabalho, contra qualquer cidadão. Pode partir de superior hierárquico ou não, mas ainda é tipificada como conduta condenável.

Todo mundo precisa do Prefeito Municipal. É um pressuposto da ação em vida pública que os cidadãos deleguem responsabilidades de trabalho a ser bem feito, aos que coloquem seus nomes à disposição da sociedade organizada.

Fica o meu registro de incredulidade para o episódio. A fala, caso verídica, implica numa mensagem nada abonadora para o homem público envolvido. Ela diz, implicitamente: "Vou me esquecer de tudo o que me propus fazer para a sociedade monlevadense, e vou fazer o que me propus evitar, tratando você como um exemplo para os outros. Você irá para um tribunal de exceção, e será tratado como um pária, porque não atendeu o meu desejo individual."

Prefeito, seu cargo diz respeito aos desejos coletivos, enquanto o senhor o ocupar. Sugiro, humildemente, a lembrança desse norte até que o senhor readquira o direito de só pensar em seus interesses individuais. A figura do homem público tem que ser maior do que a figura do homem privado, desde que o sistema de vida social como a que conhecemos foi estabelecido no Ocidente, há mais de duzentos anos.

A propósito: aquele simples vigia tem uma vida que, à luz do que sabemos ser a cidadania, é tão importante como a minha vida, ou a vida do senhor mesmo. Para ser bem didático, a vida daquele vigia tem o mesmo valor intrínseco que vida de todos os habitantes do planeta.

O que muda, temporariamente, é o grau das responsabilidades sociais que nos comprometem.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um dia após o outro

"...onde pateticamente assistimos ao protesto dos comissionados defendendo com unhas e dentes a proposta da base governista. Os tempos são outros, hoje pelo menos podemos expressar nosso descontentamento sem medo de represálias da chefia..."

Um alerta. Como este espaço não é a Casa da Mãe Joana, aviso que a fração de texto acima está retirada de uma ótima reflexão ali logo em baixo. O fato de ser uma ótima reflexão não diminui o fato de que está dissociada da realidade que conheço. E claro que, fora de seu contexto total, é perigoso utilizar um pedaço de texto como se fosse o todo do raciocínio de seu autor.

Minha pergunta: o que mudou? Algum servidor comissionado ou contratado pode manifestar seu descontentamento sem medo de represálias da chefia? Ou algum servidor efetivo e concursado precisa temer represálias da chefia?

Homens são mecanismos similares. Possuem falhas similares. O que nos diferencia dos demais primatas talvez seja a nossa capacidade - única, diga-se - em "considerar errado não o que se faz, mas quem o faz". Agradeço ao Marcelo Melo pela origem desta frase.

Pateticamente assisto ao protesto dos servidores concursados. Aqueles que, tendo passado por uma certificação mínima de sua qualidade para o trabalho, são os que menos contam na estrutura palanquista que a máquina administrativa da Prefeitura virou. Mas são os únicos com legitimidade para dizer alguma coisa, sem medo de represálias por parte das chefias.

Espero que digam. É muito chato clamar sozinho no deserto de inteligência política que se instalou na cidade. Sem falar no deserto de alma, porque a cúpula deste governo só gosta de pobres na campanha eleitoral. Fora deste período é trabalho de gabinete fechado o tempo todo, porque pobre pode dar alergia, e aí...  

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Que tal um táxi seminovo?


Imagine que você está querendo comprar um carro seminovo. Seu primeiro pensamento iria para um veículo que rodou como táxi numa grande capital? Não!?! Então, alguns cuidados a mais. A cada nova onda ou modismo que tem tudo para ser apenas a manifestação da vaidade humana, sem deméritos, surge uma oportunidade para os espertalhões.

Lendo a matéria e os comentários, pensei comigo que muitos taxistas irão adorar o envelopamento de veículos. Basta comprar em qualquer cor, envelopar na cor apropriada, por para ralar no dia a dia de táxi, e na hora de vender é só retirar o "envelope" e mandar a bomba no colo de algum comprador de boa fé. Ê povinho...

Claro que a solução é estupidamente difícil de implementar. Talvez constar do histórico do veículo, para consulta dos compradores nos sites dos Detran´s, que o mesmo serviu para transporte público. Mas estamos no Brasil, né? Não aposte suas fichas na honestidade e no caráter geral...

Por via das dúvidas, evitar comprar veículos dos grandes centros urbanos pode ser uma boa, no caso de seminovos. Para o interior ainda vale a boa conversa com o dono, que a gente pode até conhecer pessoalmente. Viva a roça!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Direitos

Excluí novamente um comentário anônimo, com diversas acusações bem sérias envolvendo a Prefeitura Municipal de Bela Vista de Minas e a comunidade de Capela Branca. É com muito pesar que excluí o comentário, porque o direito de se fazer ouvir e de protestar não pode ser retirado sem um bom motivo.

Meu bom motivo é a responsabilidade. O direito de dizer as coisas é garantido pela obrigação de mostrar o nome e o rosto, quando se faz acusações. Porque nós temos que provar as acusações que fazemos. Sem essa proteção, a vida de todo homem seria um inferno vivo na Terra.

Peço ao leitor anônimo que compreenda. E sugiro protestos na porta da Prefeitura, na Câmara Municipal, na própria comunidade de Capela Branca. Informo que estou à disposição de vocês, para divulgar documentos e provas. O que não posso fazer é cometer o crime de calúnia, porque a gente não melhora nossa vida quando escolhe cometer um crime. Pelo contrário.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Era uma vez no Oeste

Para quem se lembra, este é o título de um filme que é um ícone do faroeste espaguete (feito por diretor italiano e com alguns atores italianos também), segmento que marcou época das boas no cinema.

Bom, o que importa aqui não é o espaguete, mas o faroeste. E o quanto João Monlevade tem me lembrado dele. Pela tragédia e pela comédia, em tudo nos comparamos ao mar de areia, aos pistoleiros, às bolotas de galhos secos que rolam no chão.

Eis uma cidade e uma terra sem lei. Aqui cada um tem o seu quinhão do farnel. E num ambiente sem ordem, tudo que sobra é a desordem sem autor definido, mas com consequências muito bem conhecidas.

Eu estou em guerra, por exemplo, com todos os comerciantes que não são chegados a emitir uma Nota Fiscal. Porque eles contribuem para diminuir o VAF (que serve para aumentar a receita do município, em linguagem muito simples). Estou em guerra contra o uso de calçadas e ruas para aglomeração de show de boteco, com os usuários olhando com cara feia porque quero usar a rua para transitar com meu carro. Ora, pago impostos para poder trafegar com ele! Simples assim.

Estou em guerra contra a gestão amadora, em todos os níveis. Não que seja necessária esta guerra. Gestões amadoras afundam e pronto. Mas em esfera pública podem afundar uma sociedade junto. E isso eu não aceito para minha cidade. 

Estou em guerra contra a política miúda, que se concentra no troco e esquece o valor principal. Grandes questões exigem grandes mentes, e grande coragem. Estamos confundindo tudo e postando nos cabeçudos com muita braveza.

Antes o faroeste que funcione. Melhor ainda quando funciona sem ser faroeste.

O Drops de Sanidade já reivindicou uma vez e não custa repetir: sem o choque de ordem, pessoas são monstros incontroláveis e egoístas. Esta conjunção apodrece as relações sociais, que deveriam ser pautadas na responsabilidade solidária.

Quero sair do faroeste. E não vou sair de Monlevade, o que significa querer transformar Monlevade de um povoado poeirento e sem lei num ambiente saudável para seres humanos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Comentário editado

Foi enviado para a postagem "sim, eu sei o que é e como funciona". Espero que o leitor, que se identifica como Sandro Santos, lembre-se de que me reservo o direito de moderar os comentários, para evitar problemas jurídicos. Mas o direito de participar eu não retiro de ninguém. segue a postagem do comentário com alterações que eu fiz:

Célio, sinto vergonha por essa imprensa monlevadense!

Como fazem abordagem de textos e comentarios tao maldosos contra algumas pessoas!

Existem varios buracos nas manchetes...

nao entendo tanta perseguição, principalmente no meio politico.

Sera q essa imprensa so fica calada se o executivo ou mesmo legislativo investirem muito dinheiro, para o meu entender acho q a unica forma de eles fazerem textos NEUTROS seria dessa forma!

Cada hum defende seu EGO primeiro depois vem a UNIAO, a CONSTITUICAO, o ESTADO, o MUNICIPIO e A LEI ORGANICA...p

VC sendo uma pessoa mais leiga e culta no assunto faz uma abordagem sobre esses assuntos para nos precisamos de blogueiros e jornalistas q fazm textos dignos de ser lidos nao, farsa MANIPULADORAS DE PUBLICO!!!

SANDRO O. SANTOS 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Resolvendo com o comprafacil

Esqueci de informar: ontem à tarde os Correios receberam de volta o produto que o site comprafacil.com enviou errado para minha casa. A expectativa agora é conseguir resolver de vez o problema. Apesar da luta insana e desnecessária, parece que agora vai ficar tudo como deveria ser. Se existe uma coisa que desanima a gente é ter que fazer do jeito difícil uma coisa que poderia ser simples e comum, viu?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Leitores solidários - S.A.C


"O comprafácil sempre comete estes erros. Não compro mais nada lá. Prefiro submarino, apesar do preço muito maior.
Infelizmente, alguns sites ainda prezam pela lei do menor esforço no atendimento.
Código de defesa do consumidor neles!"


Comentário feito pelo Zé Henriques, a quem tenho a honra de conhecer em pessoa.


"Também tive sérios problemas com este site. Só para resumir a "pendenga" fiz uma compra em 15 de julho, com entrega prevista para 7 dias úteis, e só recebi o produto na semana passada. O atendimento deles é sofrível. Só não fui ao Procon por absoluta falta de tempo.
Espero que seja mais feliz no seu desfecho."


Comentário da Claira Ferreira, salvo um lapso de memória uma comentadora mais assídua no blog do Melo. Agradeço a solidariedade e registro a gratidão pela visita.

Obrigado a vocês dois pela solidariedade e pela visita. Mais tarde publicarei o conteúdo do chat onde o atendimento ao cliente do comprafacil.com mostra todo seu despreparo.


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

S.A.C Serviço de Abuso do Cliente

Eu e Judith resolvemos comprar uma lavadora a vapor. Para quem está sem a Secretária fixa em casa, o investimento em equipamentos ajuda a minimizar o grau de esforço e o tempo de trabalho. Pois bem. Escaldado pelo atendimento sofrível que maioria do comércio local dispensa aos monlevadenses, sugeri a Internet e optei pelo Comprafacil.com (vai sem link para nenhum de vocês ser apanhado na armadilha).

Resumindo: uma compra simples tornou-se um tormento, quando a máquina veio com a voltagem errada: 220V em lugar dos 110V que faziam parte do pedido, da Nota Fiscal e até mesmo da informação externa que veio na caixa do produto (lacrada).

Hoje, depois de cinco agoniantes dias de luta e de padecimento, consegui ser atendido num Chat Online por um atendente que fez de tudo, até mesmo propor - de forma indireta - a Lei de Gérson para termos o produto que queríamos e pelo qual pagamos aqui em nossa residência.

É uma pena que o Brasil seja um capitalismo capenga, tosco e malfuncionante. Faz com que pessoas até bem intencionadas, mas mal informadas, defendam outro sistema econômico de vivência. O maior problema do capitalismo, em suma, são os mal capitalistas que permeiam o seu universo. Mas vai evoluir, quando aprendermos uma ferramenta poderosa de libertação do consumidor, que é a sanção econômica ao mal capitalista, à loja ruim, ao produto inferior, à sonegação e aos jeitinhos brasileiros.

Amanhã, para criar uma postagem em capítulos que atrai mais clientes para o Drops, vou postar o conteúdo da conversa de hoje no atendimento recebido.

Uma prévia? Então lá vai: HAJA S.A.C!!!


Ainda hoje - S.A.C - Serviço de Abuso do Cliente

E os comerciantes de Monlevade vão rolar de rir com o infortúnio da minha esposa, numa compra em site da Internet de uma empresa sólida e com mais de 40 anos de mercado. Não deveriam , mas vão rir muito, porque eu reclamo da qualificação local.

E esta é mais uma daquelas derrotas que parecem individuais, mas são coletivas. O cliente, no Brasil, é traduzido pela transação financeira: assim que o dinheiro trocou de mãos, o cliente vira lixo. Depois nos perguntamos porque outras nações avançam mais rápido em direção ao desenvolvimento pleno...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Utilidade Pública - Recall da Ford para Fiesta e Ecosport

Para os monlevadenses que são proprietários dos dois modelos, vai o link: RECALL FIESTA/ECOSPORT

Não deixem de atender ao que é requisitado pela montadora Ford. Além de ser o mínimo necessário enquanto Direito do Consumidor, a segurança dos condutores e de suas famílias pode ser comprometida em caso de não atendimento. Não vale a pena correr este risco.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

E ainda se discute se é correto...

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reafirmou nesta quinta-feira a possibilidade de se aferir a embriaguez ao volante por meio de exame clínico e outras provas que não o bafômetro ou exame de sangue. A Turma negou habeas corpus a motorista que apresentava sinais claros de embriaguez, segundo perícia.
Além de ter afirmado ao perito ter ingerido três cervejas, o réu apresentou-se, segundo o próprio técnico, com "vestes em desalinho", "discurso arrastado", "hálito alcoólico", "marcha titubeante", "reflexo fotomotor lento" e "coordenação muscular perturbada".
A juíza da causa inocentou o motorista, mas a decisão foi reformada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Para a ministra Laurita Vaz, o tribunal gaúcho acertou ao rever o entendimento da magistrada. O réu foi condenado a prestar serviços à comunidade por um ano - seis meses acima da pena mínima, por ter ferido levemente duas pessoas em razão da conduta.

Em outubro, o STJ divulgara que a ação penal contra um motorista que se recusou a fazer o teste do bafômetro foi trancada devido a um "paradoxo legal" na Lei Seca, que deixa sem efeito prático o crime previsto na legislação. De acordo com o STJ, o motorista não pode ser obrigado a se submeter ao exame, mas, ao mesmo tempo, a prova técnica, com a concentração sanguínea de álcool, é indispensável para incidência do crime de dirigir embriagado.

Controvérsia
Em seu voto, a Laurita Vaz cita a divergência de entendimento entre as duas Turmas penais do STJ. A Sexta Turma vem entendendo que para configuração do crime é indispensável submeter o motorista a exame de sangue ou bafômetro. E também indicou que a questão será apreciada pela Terceira Seção em recurso repetitivo, da relatoria do ministro Napoleão Maia Filho. A Seção é composta por ministros de ambas as Turmas, e deve uniformizar o entendimento do STJ sobre o tema.

Mas a relatora considerou que, no caso concreto, o posicionamento tradicional do colegiado deveria prevalecer. Entre os argumentos da ministra, está o de que não seria possível reavaliar por meio de habeas corpus as provas lançadas no processo.

A Lei Seca
Atualmente, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, não é permitido dirigir sob a influência de qualquer concentração de álcool no sangue, porém, existe uma margem de tolerância de 2 dg de álcool/l de sangue ou 0,1 mg de álcool/l de ar expirado. Acima disso, o condutor está sujeito à multa, suspensão do direito de dirigir por um ano e retenção do veículo. Se for constatada concentração de álcool igual ou superior a 6 dg álcool/l de sangue ou 0,3 mg de álcool/l de ar expirado (o equivalente a três tulipas de chope), o condutor cometerá um crime passível de punição com detenção de seis meses a três anos, multa e perda do direito de dirigir.


Fonte: Portal Terra (www.terra.com.br)