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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Só na Justiça?

Quando o DAE-João Monlevade abriu uma vala na Rua Padre José de Anchieta, no Bairro República (para instalar a tubulação que levaria água até a caixa d' água) eu já sabia que a vala iria ficar como uma lembrança do feito histórico. Mas não imaginei que seria por tanto tempo.

Hoje, para acessar a minha rua, estou tendo que travessar a voçoroca em que já se transformou a maldita vala aberta e ainda não fechada. Se fosse só pelo prejuízo que isso está causando nos carros, tudo bem. Bens materiais são apenas isso.

Mas existe um risco muito maior: pela profundidade atual da voçoroca, já estamos tendo que diminuir muito a velocidade para fazer a conversão de acesso à Rua Café filho, e isso está colocando em risco nossas vidas. Porque a Padre José de Anchieta é ladeira e o pessoal não desce a 40 km/h. 

Minha esposa está correndo risco de morrer, meus vizinhos estão correndo risco de morrer, eu estou correndo risco de morrer por causa da voçoroca no asfalto. Não estou vendo outra alternativa senão a de impetrar um Mandado de Segurança contra a Administração Municipal, pelo nosso direito de não morrer devido a um erro primário e estúpido, além de recorrente e antigo. 

Mas deve existir algo muito mais importante na pauta de serviços, claro. Talvez tomar para si o resultado educacional de 2009, estrela da VEJA, que é fruto da tradição monlevadense de bem ensinar desde 1973, que é quando eu entrei na escola D. Jenny Faria e obtive uma educação de muito valor. Viva-se com um barulho desses!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Esclarecendo...

A postagem anterior tem uma razão de ser. No ano passado e neste ano, a tarifa de transporte público passou por congelamentos de preço. Somados, os meses de congelamento chegaram a 10, até agora.

Não sou auditor contábil. Admito o fato. Mas tudo que aguenta 10 meses de congelamento, em 15 meses possíveis, tem que estar com uma enorme gordura para queimar no início. Traduzindo, tem que estar caro pra caramba ou o empresário quebraria rapidinho.

Como os funcionários da empresa não estão com essa bola toda na hora de receber reajustes salariais, essa discussão sobre o real custo do transporte público e o real valor da tarifa passou da hora de acontecer. Porque eu posso ter o luxo de não precisar de ônibus, mas milhares de monlevadenses precisam dele com preço justo.

Tarifa de ônibus em JM


Estou especulando, o que quer dizer que posso estar equivocado. Mas tenho algumas dúvidas severas, quanto ao real custo de operação que está estampado na planilha no transporte público de João Monlevade:

1 - Como é calculado o valor de insumos essenciais? Ex. problema = preço do pneu. Vamos pensar num valor médio de R$ 1.250,00 que não é fora da média de preços. Ele não deveria ir para a planilha com este preço, pelo simples motivo de que frotistas compram às centenas, com preços cerca de 30% mais baixos. Se vai para a planilha o valor original (1250) eis uma distorção bancada pelo usuário.

Ex. problema = Quanto duram estes pneus no cotidiano? Se não forem marcados no início de sua vida útil e se não for controlada sua durabilidade, eis outra distorção econômica bancada pelo usuário. Podem durar 80.000 km e ser declarado que rodaram 60.000 km até a hora de reformá-los.

Ex. problema = Qual o real consumo médio da frota? Como não são utilizados tacógrafos digitais selados, a população não tem como fazer este cálculo com exatidão. Mais distorção econômica que pode estar indo para a planilha.

2 - Como é calculado o valor de insumos secundários? Ex. problema = número de gratuitades efetivamente atendidas/dia. Termos 5000 usuários cadastrados e autorizados a usufruir de gratuitade não significa que 5000 pessoas usam deste benefício todo dia. Se o número for menor, distorção econômica a ser bancada pelos usuários pagantes do sistema.

Ex. problema = Oficina mecânica. Se a empresa tem mecânicos em seu quadro de funcionários, o custo já estará embutido em folha salarial. Se a planilha prevê remuneração de oficina, mais distorção econômica a ser bancada pelos usuários.

Ex. problema = durabilidade de peças de alto valor. Cálculo semelhante ao da durabilidade dos pneus.

3 - Por que a planilha de custos não é entregue à sociedade para uma auditoria ampla? Sem ela em mãos, tudo que João Monlevade pode fazer é especular sobre os custos reais x custos declarados. E especular nunca foi o melhor caminho para haver justiça social ao lado da justiça de remuneração do prestador de serviços.

Nãos nos discutimos enquanto um lar para todos. sequer nos discutimos enquanto cidade. Isso torna tudo muito mais difícil - e caro - para todos.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Um DAE na mão, duas COPASAS voando

Vou deixar bem claro: se houver qualquer interesse podre, escondido atrás de repassar o serviço de distribuição de água para as mãos da COPASA aqui em João Monlevade, vou até ao inferno para impedir. Não estou citando nome algum, só estou defendendo a autarquia que temos.

Pode haver uma gestão ainda pouco profissional nele, mas o DAE é um patrimônio monlevadense que, no momento, vejo como inegociável. Temos é que entender seu funcionamento, estudar suas alternativas de trabalho e entender sua dinâmica de negócio.

Mesmo que o seu negócio seja puramente social: garantir água potável, em quantidade adequada e a um preço justo para cada usuário. Monlevade não pode se esquivar: se é necessário um estudo profundo sobre o DAE, vamos fazê-lo e buscar caminhos para seu futuro.

A alternativa é enriquecer uma companhia que não tem identificação nenhuma conosco, e que nos mandaria às favas por qualquer meio tostão quando lhe desse na telha. NÃO ABRO MÃO DO DAE!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cantinho do Juvenal - Faixas assimétricas

Hoje vamos dar um joinha nas faixas de pedestre, ok? Juvenal, peça um estudo mais técnico para modificar o posicionamento daquelas que ficam muito próximas dos cruzamentos. Cabeças modernas e pensantes criaram as faixas assimétricas, de maneira a que quando um motorista pára para um pedestre, seu veículo não fecha o cruzamento em que ele trafega naquela hora.

Isso evita congestionamentos e oferece mais segurança aos condutores, sem falar que incentiva os mesmos a pararem diante das faixas corretamente localizadas. Fica a dica! Não vamos desperdiçar o talento e o trabalho de engenheiros que calcularam as vantagens do uso de faixas assimétricas no trânsito.

Verdade, Terta!

Se Gustavo Prandini tivesse tanta habilidade em congelar o IPTU igual ele tem em congelar a passagem de ônibus, eu votava nele toda hora... Ops, votava não. Ano passado quando descongelou veio arrebentando e este ano quando congelou de novo deixou todo mundo a pé... Raios!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pedido com humildade

Fica o registro de um pedido sem nenhum rastro de ou ranço partidário-bocó. Pelo amor de Deus, o buraco na Avenida Rodrigues Alves está perto de uma escola onde estudam crianças pequenas, também. E o sinal de trânsito da Louis Ensch com Gomes Batista não funciona de forma segura há muito tempo. Melhor deixar a esquina sem sinalização luminosa.

Que se diga à população porque estes serviços não são feitos. Está ficando complicado de entender... E olha que a gente está, de forma ética, evitando explicar com nosso entendimento. Mas paciência tem limites.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Não custa nada e pode funcionar



SE CADA UM FIZER UMA LIGAÇÃO E REPASSAR PARA, PELO MENOS, MAIS CINCO PESSOAS, E ESTAS AGIREM DA MESMA FORMA, CONSEGUIREMOS, EM CURTO ESPAÇO DE TEMPO, UM NÚMERO QUE SERÁ RESPEITADO PELOS CONGRESSISTAS...!!!

A QUESTÃO NÃO É SÓ PASSAR ADIANTE, MAS LIGAR PARA O NÚMERO INDICADO.

DE 2ª A 6ª F. HORÁRIO COMERCIAL.

EU JÁ LIGUEI, CÂMARA DOS DEPUTADOS

CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA de: R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial) 
Quando se trata do interesse da população, nada é divulgado. 
Ligue 0800-619619. Quando a secretária eletrônica atender, então

digite: 1 (um), 1 (um),1 (um) . Assim você votou a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo. 

O Projeto de Lei é o de n.º 5476, do ano de 2001. 

Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na TV ou no rádio, porque eles não têm interesse e não estão preocupados com isso. 
Então nós é que temos de correr atrás, afinal quem paga somos nós! 

O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das 08 às 20h) é da Câmara dos Deputados Federal. 

Passe para frente esta mensagem para o maior número possível. 

LIGUE: 0800-619619 . Vamos divulgar!!! 

Se aprovado o projeto, passará a ser lei e, a partir de então, cada um só pagará pelas ligações efetuadas, acabando com esse roubo que é a assinatura mensal. 
Este projeto está tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR', na Câmara. 

Quanto mais a população ligar, maior a chance de ser aprovado. 

NÓS BRASILEIROS AGRADECEMOS! 

Não adianta a gente ficar só reclamando. É preciso que cada um contribua para que possamos conseguir aprovar o que nos interessa. 

Quando podemos, temos que tomar alguma atitude contra os ladrões que surrupiam nossas pequenas economias... 

Envie uma cópia para TODOS OS SEUS CONTATOS!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

E é progressivo...


Rua Louis Ensch, ontem, 10h43 da manhã. As placas não possuem qualquer selo ou código que informem se são oficiais ou não. Deste jeito, basta ao comerciante esperto comprar placas de regulamentação de carga e descarga para si mesmo e, ó! Estacionamento público reservado para uso particular a caminho!

Por favor reparem que o espaço reservado é para um caminhão trucado, no mínimo.


Os comércios em frente às placas: lojinha de informática, salão de beleza e comércio de peças para fogões. Imaginem o tamanho das impressoras, dos secadores de cabelo e dos queimadores a gás que seriam entregues...


Imaginem o mimo que é ter seu estacionamento reservado por SEIS horas de segunda a sábado numa cidade que tem poucos espaços urbanos destinados ao estacionamento público. Acho que vou virar comerciante "amigo". Assim dá até para governar parte da cidade!


Do lado de lá da rua, também não há muito o que justificar vagas para um caminhão carregado por seis dias da semana, ou há e a fotografia é só uma farsa para aperrengar o governo municipal?

Conclusão: a realidade pode ser enxergada por lentes cor de rosa. O governo atual é mestre em fazer isso. Mas como ele não distribuiu os óculos especiais pela cidade inteira, algum grau de realidade crua e cinzenta sempre sobra. É a sina dos viventes, a de se confrontar com a realidade todas as vezes que o sonho fica exagerado demais.

E o sonho deste governo há muito tempo está construindo grande parte dos nossos pesadelos, em diversas áreas de sua atuação obrigatória.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Mais uma para cair no vazio

Isso mesmo, gente. Mais uma ideia, porque elas tem que continuar nascendo. Nem que seja para, após uma análise cuidadosa, ser declaradas impraticáveis, inúteis ou mesmo nocivas. Mas tem que continuar nascendo, porque um país só morre de verdade quando começam a minguar as ideias, sejam boas ou ruins.

Hoje de manhã peguei um ônibus coletivo. Primeiro porque precisava mesmo, e segundo porque só posso falar daquilo que vivencio. A primeira coisa que me chamou a atenção foi que o cobrador usava fones de ouvido. Péssimo sinal. Isso indicou que ele não estava ali para dialogar com os passageiros, clientes do serviço. Estava ali para realizar seu trabalho mecânico num mundinho isolado e particular. Para uma empresa que é concessionária de um serviço que atende ao coletivo social, nada pior do que ter um colaborador seu passando este tipo de mensagem quase explícita.

A segunda coisa que me chamou a atenção é que o motorista passou pelo sinal vermelho, esquina de Wilson Alvarenga com Rua do Andrade, de um jeito que eu nunca teria coragem de fazer. Ele estava ali no seu mundinho mecânico e particular, etc. etc. etc.

A terceira coisa que me chamou a atenção é que estes problemas, como quase todos os outros, possuem caminhos e soluções. Um ideia seria instalar som ambiente nos coletivos. Um aparelho tocador de mp3, quatro falantes e alguns metros de fio seriam mais do que suficientes. O gasto total ficaria em uns 200 reais por ônibus.

Num pen drive acoplado ao aparelho de som, música de qualidade e música popular, contanto que não fossem os batidões de enlouquecer, promoveriam aquela sensação de relaxamento e de bem estar tão funbdamentais no cotidiano das pessoas. Intercaladas com mensagens de utilidade pública variadas, seriam um mecanismo eficiente de comunicação a um grande número de pessoas. (atenção: Risco extremo, se utilizado para interesses escusos que não fossem a utilidade pública e institucional, tanto da empresa quanto do Executivo).

Trocaríamos um problema por uma melhoria enorme na qualidade de vida do usuário de transporte coletivo em João Monlevade. Isso eliminaria o fone de ouvido dos cobradores, o que lhes permitiria escutar o que o passageiro tenha a dizer. Talvez eliminasse parte do estresse dos motoristas, permitindo que a espera nos sinais vermelhos fosse uma pausa para curtir ainda melhor aquela música gostosa ou aquele recado importante. talvez até impedisse que alguns resolvessem mesmo é passar no sinal vermelho a um custo e a um risco muito grandes.

Quem sabe isso não justificaria até o precinho bacana da passagem que vem por aí?

Fica a ideia, para ser discutida e dialogada. Caso implementada na prática, favor citar a fonte. Aproveitar o trabalho intelectual de terceiros, sem citar-lhes o mérito, é indicativo de um caráter mesquinho...

Curtinhas

NOSSO DINHEIRO NÃO É CAPIM E NÃO É BURRO

Em 2012, um dos novos propósitos para o blog será informar, dentro das regras jurídicas e sempre que o fato tiver relevância para a sociedade, quais comerciantes de João Monlevade acham que o dinheiro que recebemos vem de uma árvore em nosso quintal. A ganância está beirando o insuportável. E a desinteligência também, porque o cliente extorquido tende a migrar para a Internet ou para outras praças de comércio.

Em tempo: meu investimento de fim de ano em compras diversas foi bem significativo. Monlevade abocanhou 20 % dele, apenas. E apenas comerciantes que lidam comigo há mais de dez anos foram contemplados. Ou Monlevade aprende a gostar dos monlevadenses ou termina de afundar na sua própria ignorância.

DEZ DIAS É IGUAL A QUANTO?

Na matemática peculiar que existe apenas para o governo municipal, estamos sem buracos nas ruas e avenidas há mais de cinco dias. O Secretário de Serviços Urbanos Luiz Pena fez a declaração. Ainda ontem passei com o carro sobre um punhado de buracos inexistentes, porque há cinco dias foram todos exterminados. Monlevade precisa aprender a conviver com coisas ressuscitadas ou precisa aprender a não prometer o que sabe que não vai cumprir, caso contrário...

VIOLÊNCIA E INVESTIMENTO DE ESTADO

Apenas para começar um debate que renderá muito, os blogueiros monlevadenses tentarão dialogar em busca de uma solução local - e possível - para a área da Segurança Pública em João Monlevade e região.  O encontro será no dias 05 de Fevereiro no Caça e Pesca, e todos estão convidados. Nem que seja para começar a entender uma equação simples: quanto menor é o investimento do Estado em Segurança, tanto maior é a violência que foge ao controle do suportável. Claro que vale para os outros eixos de atuação pública, como Educação e Saúde. Mas a Segurança Pública é um eixo chave por excelência, porque gente saudável e extremamente bem educada ainda pode morrer nas mãos de qualquer animal descontrolado.

MANIA DE PEQUENEZA

Um recado importante e em boa hora: gente, para a grande maioria não é necessário agir claramente como portador de uma mente pequena. Basta agir naturalmente e o resultado será o mesmo, com a vantagem de mostrar algum grau de sinceridade nas atitudes. Fica a dica.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Levem junto o advogado

Vamos ser práticos. Assim como os Peritos, advogados estão entre as classes profissionais menos valorizadas no nosso ambiente social. E essa prática é quase suicida, numa nação que tem tanto apego pela injustiça e pela trambicagem.

Sou cliente Oi Velox desde sei lá quando, uns 6 anos ou mais. Nunca tive problemas com a qualidade do serviço nem com o valor salgado das contas. Serviço sem concorrência é caro mesmo. Mas neste ano de 2012 a operadora criou um circo de horrores para me enlouquecer.

Na véspera do aniversário de Arthur (18/01), o telefone daqui de casa morreu. Apagão geral e nenhuma explicação. Começava uma guerra. Liguei para o tele-atendimento e tomei aquele chá de espera que muita gente conhece. Mais de 20 minutos escutando o nada, do outro lado da linha. nenhuma voz, nenhum som, nenhum ruído, ninguém para atender a uma pessoa.

Liguei novamente e consegui a duras penas solicitar o conserto. Voltou o telefone, o Velox não. Mais umas três tentativas de contato e desisti. Fui até a loja física ali na Wilson Alvarenga. Fui informado de que teria de aguardar três dias pelo conserto. Paciência... Já que iria ficar sem o serviço mesmo, encomendei a troca da velocidade.

A operadora OI aproveitou a chance para me informar de que meu plano de serviços estava vencido e precisava ser refeito. Nessa oportunidade perdi o tráfego ilimitado de dados, que agora teria limite de 60 GB por mês com perda de velocidade após extrapolar o dito cujo. Caso estranho de acordo que se renova para pior. Mas entre o poder econômico da Oi e o meu, aceitei.

Neste intervalo lembrei que eu pagava por uma velocidade de 2 megas, mas nunca tive mais que 1 mega de velocidade na minha casa. Hábito estranho esse, de assinar contratos oferecendo um produto que a empresa sabe que não vai entregar. Mas entre o poder econômico da Oi e o meu, aceitei.

Pois bem. depois de cinco longos dias sem Velox nenhum, e muito jogo de empurra e um despreparo monstruoso para lidar com seu cliente, hoje de manhã (após vencido o último prazo dado pela operadora depois de me fazer passar pela mendicância de atendimento), ouvi de uma atendente que teria de aguardar mais três dias "se quisesse o serviço de 5 mega, porque o cadastro constava os dois ( 5 e 2 mega) e para obter um eu teria que guardar o cancelamento do outro". Detalhe: eu não havia nem pedido nem assinado contrato agora para 2 megas, apenas tinha deixado de receber o serviço mesmo com um contrato prévio em mãos. Aquele que venceu sem que eu fosse avisado.

Há mais, há muito mais. Mas vou resumir. Hoje de manhã veio a gota d´água. Disse todas as verdades acumuladas contra a operadora, consegui manter o nível com a atendente explicando que minha fúria não era contra a pessoa dela, e decidi voltar à loja física onde iria apresentar um lado do meu caráter que raramente floresce. O que reage com violência - até física - contra a violência moral que qualquer maluco queira me obrigar a enfrentar.

Graças a Deus o lado racional falou mais uma vez. Eu não iria descer ao nível dessa empresa. Liguei para o amigo e advogado Fernando Garcia, contratei seus serviços e entreguei na capacidade dele o diálogo que eu não iria ter mais. Decidi que o poderio econômico da Oi iria seguir as minhas regras, já que eu havia seguido as regras dela e iria ser lesado até o limite da loucura, sem ser tratado como o que sou: quem paga as contas e é, assim, patrão de quem recebe o dinheiro.

Foi dado prazo até as 18 horas para que houvesse resposta. Às 17h35 ela veio e às 17h45 um técnico da empresa me informou "que havia realmente um problema físico com meu circuito na Central telefônica". Sim.... Exatamente como eu tentei argumentar com a empresa desde o dia 18/01. Em três horas, solucionei uma encrenca que se arrastava já há sete dias.

Sem a presença do advogado, é provável que eu perdesse a cabeça e me transformasse de vítima em réu. Que eu entregasse de bandeja nas mãos da operadora o direito de me acionar juridicamente. Que eu passasse a imagem de um animal furioso. Sei lá que outros prejuízos poderiam acontecer.

Um conselho? Quando tudo o que for combinado não for cumprido, levem junto o advogado para tentar corrigir. Não percam tempo sendo marionetes nas mãos de que detém o dinheiro e o poder econômico, não vale a pena. Ainda vivemos numa nação que entende apenas duas linguagens: a da violência e a da força. Eu recomendo o uso da força (baseada na técnica e no devido diálogo jurídico) até que tenhamos empresas mais decentes operando num país mais decente.

E obrigado, Fernando Garcia! Fico devendo uma.

1,2,3... Postando!

Finalmente a batalha contra a Telemar Oi terminou. Não houve vencedores. Mas agora estou tendo de volta o serviço que pago para ter. Mais tarde vou relatar a epopéia que é enfrentar o poderio econômico de uma grande corporação e como os amigos podem fazer diferença nessa hora. Grande abraço a todos!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sexta Feira insana

Desde o dia 17 não consigo mais conversar com Judith e Bianca, que não estão no Canadá. Estão em Linden, cidadezinha ali perto de Nova Iorque. Desde o dia 18 a Oi arrebentou com meu Velox, serviço do qual sempre tive orgulho pela estabilidade.

Desde ontem eu estou amargando um pesadelo movido a saudade e raiva. A saudade nem preciso explicar. A raiva vem porque estamos no submundo. Somos uma sub-nação onde direitos e deveres viraram um mingau sem sabor nenhum, que não alimenta e ainda causa sujeira no queixo.

Comprei um notebook de presente de aniversário para o Arthur, assinei um plano de Internet móvel que se recusa a funcionar de forma eficiente e não consegui nada mais que a oportunidade de escrever aqui, com uma baita dificuldade porque não me acostumo com laptops. Não tem jeito, sou velha guarda mesmo.

Prefiro ficar com as coisas antigas, como a saudade e a vontade de fa;ar com minhas meninas, se o Skype funcionar E SE VOCÊS DUAS FICAREM ON-LINE, PELAMORDEDEUS!

Desconectados

A empresa Telemar-Oi deixou a mim e ao Arthur sem conexão com a Internet. Este é o motivo da ausência de postagens e ainda é o fato responsável pelo Arthur não ter conseguido falar com a mãe no dia do próprio aniversário dele.

Vida moderna é um benefício com custos. Vamos ter que nos acostumar, todos nós, com este fenômeno que é sentir falta do ambiente virtual e das comodidades que ele traz. E ainda vou refletir com cuidado sobre o que pensar deste fato. Pago caro por um serviço bom e entendo que ele tenha problemas de vez em quando, mas falhar justo no dia em que mais precisávamos dele é dose.

Até porque, se eu falhar no dia em que a operadora de telefonia mais precisa de mim, que é o dia do pagamento da conta, isso não fica tão irrelevante para ela.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Crise é momento de inovar

Mas talvez não inovar tanto. Desde que a paralisia tomou conta do Governo Municipal, de forma peremptória e definitiva, no sentido de corrigir os problemas que a cidade está enfrentando, estamos vendo até boi voar.

Eis a regulamentação de trânsito que encontrei numa borda de cratera dessas que estão pipocando por aí:


Eu sou especialista em trânsito (não tão bom quanto o Juvenal, admito) e confesso que na resolução Contran que estabelece a sinalização de tipologia R (parece grego?) não consta esta placa especificamente. Também não vou informar a legislação que rege a matéria, o Google quebra o galho de tanta gente no governo que vai servir nessa hora igualmente.

Bom, o que resta é interpretar a placa pela cabeça do Governo. Ela significa "Proibido cair no buraco", em João Monlevade, evitando assim que a Prefeitura tenha que indenizar alguém com seus cofres minguados pela farra dos anos anteriores.

Portanto motoristas, fiquem atentos. Ao ver uma placa deste tipo, saibam que não devem e não podem cair com seu veículo no interior da cratera, porque não haverá indenização, viu?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Utilidade Pública: Vans escolares

Desde o primeiro momento de sua existência, não imaginei o Drops de Sanidade como uma extensão do meu trabalho. É assim que mantenho a ética profissional no lugar correto. Entretanto, também sou cidadão e alguns assuntos dizem respeito à minha pessoa tanto como dizem respeito a muitos outros pais e mães do Brasil inteiro.

Meus filhos, muito provavelmente, irão precisar de um transporte escolar este ano. Já estou preocupado em como escolher o melhor serviço de transporte possível para eles. A tendência é tentar convencer a mãe a dirigir, e assim meus problemas não irão existir. Não haveria outra opção mais confiável.

Este, então, é o primeiro conselho: SEMPRE QUE POSSÍVEL, não escolham transportador algum para seus filhos. Optem por levá-los e buscá-los pessoalmente às escolas. Não há pessoa mais cuidadosa e confiável para realizar esta tarefa que um pai ou uma mãe.

Quando não for possível esta alternativa, o caminho é mais árduo, mas não deve ser abandonado de forma alguma. O passo inicial é exigir a inspeção veicular de segurança (que cada município estabelece por critérios próprios), e conferir pessoalmente o estado do veículo, a habilitação dos condutores, o cumprimento de horários e trajetos e as condições específicas de cada contrato.

Para entender o que chamo de "estado do veículo" vamos recorrer a uma analogia: o carro particular, desde que dentro da Lei, trafega como o dono quiser. Arranhado, amassado, enferrujado, imundo. Tanto faz. O veículo de uso público (ainda que sendo propriedade privada na essência) não tem essa prerrogativa. Ele irá transportar pessoas muito importantes para outras pessoas. Não é veículo de carga.

Então o primeiro passo é escolher um transportador que cuida do equipamento que irá utilizar para o transporte dos nossos filhos. E que cuida muito bem deste equipamento. O segundo passo é exigir o Laudo técnico de inspeção que deverá ser emitido pelo Poder Público, em relação ao veículo. 

O terceiro passo é verificar a qualificação que o profissional apresenta. Aventureiros existem para tudo, e é função dos pais evitar que seus filhos caiam nas mãos destas criaturas. Com tantas pessoas de caráter prestando o serviço, não é justo que os mal intencionados permaneçam nessa atividade.

Certificados de conclusão dos cursos específicos, conhecimento pessoal dos motoristas, recomendações de outros pais satisfeitos, tudo isso deve ser levado em conta na hora de contratar um serviço de transporte. Estes seriam os componentes do quarto passo a ser dado.

Sugiro aos pais que se interessem pela situação a fazer o contato com os órgãos públicos competentes, para iniciar bem este 2012 em relação ao transporte escolar. Em João Monlevade, se não me engano, o SETTRAN é o responsável pela inspeção veicular especializada.

Iniciar cedo esta pesquisa irá garantir um transporte o mais seguro possível, para todos aqueles que não terão como transportar seus filhos pessoalmente para as escolas. E eu não preciso lembrar como nossos filhos são fundamentais para nós todos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Algumas coisas demoram a mudar

Não é uma questão de asfalto novo, mas de mentalidades velhas. Não é questão de duplicar, mas de duplicar com modernidade e respeito às vidas. É necessário trazer esta estrada para o Século 21, porque desde o primeiro ano do Século 21 os impostos continuaram sendo cobrados.

Não se trata de desvincular a irresponsabilidade dos motoristas, mas de garantir que os motoristas responsáveis não morrerão de forma estúpida nesta rodovia. Aos demais, estou me lixando para que morram como lesmas debaixo de sal. Contanto que não destruam nenhuma família inocente neste processo.

Não se trata de uma questão puramente econômica. Trata-se de evitar que irmãos, pais, filhos e bons amigos fiquem até três meses sem se ver, por medo de que fiquem sem se ver para sempre.

Não é um helicóptero a mais que fará diferença. Os que falam pomposamente em cuidar da BR 381 como prioridade são os mesmos espíritos de porco que, nos últimos 16 anos, deixaram esta prioridade engavetada num quartinho dos fundos.

Como nunca foi uma questão de amor ao próximo, de respeito à nossa cidadania e à nossa humanidade, de consideração pelo que somos e pelo que contribuímos para o crescimento do país, que seja uma questão financeira. Que seja, então, algo que realmente toque o "espírito público" de nossos políticos: a pressão dos grandes grupos que perdem dinheiro com os bloqueios constantes da pista.

Vou ficar na contramão da cidadania: torcerei fervorosamente para que toda semana, se possível sem nenhuma morte estúpida, esta estrada fique bloqueada por dois dias. Assim teremos chance de vê-la humanizada e modernizada rapidinho, com centenas de trastes humanos indo à mídia para dizer que: "esta obra é um marco de nossa articulação política e de nossa luta em benefício dos cidadãos brasileiros que precisam dela"...

Não se trata de um texto. É só mais um. Trata-se de constatar que somos considerados lixo, trafegando de um lado para outro numa estrada que é destinada ao lixo.

OBS: Texto de Agosto de 2010, que infelizmente não envelheceu. Principalmente a parte que trata de mentes velhas pensando em asfaltos novos, na rodovia BR 381 e entre nós.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Boa consumidora?

A pessoa ou instituição minimamente preparada sabe que deve se cercar de muitos cuidados na hora de adquirir um bem ou serviço na modalidade de financiamento. Solidez de crédito, momento financeiro, capacitação técnica, pós-venda, controle de qualidade e assistência posterior incondicionada são itens fundamentais em uma relação de consumo.

Caso sejam ignorados, o ato de ignorá-los pode resultar em uma situação vexatória: sobrarão muitas parcelas a pagar daqueles 72, 96, 120 ou 180 meses de um produto que já pode ter virado sucata. Quando isso ocorre com o dinheiro privado que a cada um cabe, dane-se o tomador do crédito.

Mas quando isso ocorre na esfera dos dinheiros difusos, aqueles que pertencem também aos desvalidos de uma sociedade, isso é caso de polícia ou de internação psiquiátrica, o que puder ser providenciado primeiro para evitar maiores prejuízos.

A sociedade deve aprender a agir como boa consumidora. Ser enganada uma vez já é terrível, mas aceitar uma segunda empulhação é se comportar como masoquista.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Meia dúzia!!!

Ontem eu deveria estar on line, para receber a justa recompensa por ser atleticano. Peço desculpas ao pessoal que me procurou para descontar o recalque, mas o dia de trabalho começou no Domingo às 23h30 e só acabou às 17h30 da Segunda. 

Acontece, e o motivo todo mundo em Monlevade já sabe. A sede da Polícia Civil no Bairro Baú não está em condições de oferecer o mínimo de segurança. Logo, o movimento de serviços foi transferido precariamente (e esperamos que provisoriamente) para a Rua Louis Ensch, onde normalmente a Perícia funciona.

Não foi uma Segunda-feira fácil. Todos nós temos muita garra e tentamos atender com o máximo de vontade e de eficiência possível, apesar das limitações de momento. O que resta agora é aguardar e esperar que as soluções possam ser encontradas, para o bem de todos.

Então, hoje é o dia. Aproveitem para devolver as gozações (ainda bem que não exagerei nas minhas) e saibam que ainda sou contra qualquer manifestação de violência. Nada justifica... Enquanto torcedores se engalfinharam pelo Estado afora, tenho quase certeza de que uma churrascaria ali pelos lados da Raja Gabaglia estava bem lotada de jogadores e dirigentes de Atlético e Cruzeiro, numa demonstração de paz e carinho que eu já vi uma vez. Chega a ser impressionante ver, com os próprios olhos, como o sentimento do pobre é alimento para o alimento do rico.

Como eu afirmei aqui, torcedores do Cruzeiro tem mais é que devolver a dose que receberam. Ainda acho que só escaparam, mas valeu como título. E mais importante: valeu cada centavo pago. Mais um orgulho para nós, alvinegros: o Galo nunca deixa de oferecer o melhor pelo dinheiro que se investe nele!!!