Quando o DAE-João Monlevade abriu uma vala na Rua Padre José de Anchieta, no Bairro República (para instalar a tubulação que levaria água até a caixa d' água) eu já sabia que a vala iria ficar como uma lembrança do feito histórico. Mas não imaginei que seria por tanto tempo.
Hoje, para acessar a minha rua, estou tendo que travessar a voçoroca em que já se transformou a maldita vala aberta e ainda não fechada. Se fosse só pelo prejuízo que isso está causando nos carros, tudo bem. Bens materiais são apenas isso.
Mas existe um risco muito maior: pela profundidade atual da voçoroca, já estamos tendo que diminuir muito a velocidade para fazer a conversão de acesso à Rua Café filho, e isso está colocando em risco nossas vidas. Porque a Padre José de Anchieta é ladeira e o pessoal não desce a 40 km/h.
Minha esposa está correndo risco de morrer, meus vizinhos estão correndo risco de morrer, eu estou correndo risco de morrer por causa da voçoroca no asfalto. Não estou vendo outra alternativa senão a de impetrar um Mandado de Segurança contra a Administração Municipal, pelo nosso direito de não morrer devido a um erro primário e estúpido, além de recorrente e antigo.
Mas deve existir algo muito mais importante na pauta de serviços, claro. Talvez tomar para si o resultado educacional de 2009, estrela da VEJA, que é fruto da tradição monlevadense de bem ensinar desde 1973, que é quando eu entrei na escola D. Jenny Faria e obtive uma educação de muito valor. Viva-se com um barulho desses!
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