Desde o primeiro momento de sua existência, não imaginei o Drops de Sanidade como uma extensão do meu trabalho. É assim que mantenho a ética profissional no lugar correto. Entretanto, também sou cidadão e alguns assuntos dizem respeito à minha pessoa tanto como dizem respeito a muitos outros pais e mães do Brasil inteiro.
Meus filhos, muito provavelmente, irão precisar de um transporte escolar este ano. Já estou preocupado em como escolher o melhor serviço de transporte possível para eles. A tendência é tentar convencer a mãe a dirigir, e assim meus problemas não irão existir. Não haveria outra opção mais confiável.
Este, então, é o primeiro conselho: SEMPRE QUE POSSÍVEL, não escolham transportador algum para seus filhos. Optem por levá-los e buscá-los pessoalmente às escolas. Não há pessoa mais cuidadosa e confiável para realizar esta tarefa que um pai ou uma mãe.
Quando não for possível esta alternativa, o caminho é mais árduo, mas não deve ser abandonado de forma alguma. O passo inicial é exigir a inspeção veicular de segurança (que cada município estabelece por critérios próprios), e conferir pessoalmente o estado do veículo, a habilitação dos condutores, o cumprimento de horários e trajetos e as condições específicas de cada contrato.
Para entender o que chamo de "estado do veículo" vamos recorrer a uma analogia: o carro particular, desde que dentro da Lei, trafega como o dono quiser. Arranhado, amassado, enferrujado, imundo. Tanto faz. O veículo de uso público (ainda que sendo propriedade privada na essência) não tem essa prerrogativa. Ele irá transportar pessoas muito importantes para outras pessoas. Não é veículo de carga.
Então o primeiro passo é escolher um transportador que cuida do equipamento que irá utilizar para o transporte dos nossos filhos. E que cuida muito bem deste equipamento. O segundo passo é exigir o Laudo técnico de inspeção que deverá ser emitido pelo Poder Público, em relação ao veículo.
O terceiro passo é verificar a qualificação que o profissional apresenta. Aventureiros existem para tudo, e é função dos pais evitar que seus filhos caiam nas mãos destas criaturas. Com tantas pessoas de caráter prestando o serviço, não é justo que os mal intencionados permaneçam nessa atividade.
Certificados de conclusão dos cursos específicos, conhecimento pessoal dos motoristas, recomendações de outros pais satisfeitos, tudo isso deve ser levado em conta na hora de contratar um serviço de transporte. Estes seriam os componentes do quarto passo a ser dado.
Sugiro aos pais que se interessem pela situação a fazer o contato com os órgãos públicos competentes, para iniciar bem este 2012 em relação ao transporte escolar. Em João Monlevade, se não me engano, o SETTRAN é o responsável pela inspeção veicular especializada.
Iniciar cedo esta pesquisa irá garantir um transporte o mais seguro possível, para todos aqueles que não terão como transportar seus filhos pessoalmente para as escolas. E eu não preciso lembrar como nossos filhos são fundamentais para nós todos.
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