quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nem paraíso nem inferno

A frase se aplica a qualquer período político de qualquer cidade do mundo. Portanto, é claro que se aplica a João Monlevade também. Portanto, é claro que se aplica ao hoje. E se aplicará ao amanhã. Então, porque nos posicionamos tanto para tentar, mesmo que subliminarmente, caracterizar um ou outro?

Cada um tem seus motivos. Muitos deles são altruístas, contrariando o senso comum. O problema maior é que aquela minoria de interesses egoístas é tão danosa que acaba por contaminar todo o resto. nenhum nome e nenhuma data serão citados neste post. Ele é atemporal e impessoal.

A realidade que deve satisfazer a vocês, leitores, é a realidade que vocês conhecem. Se ela for boa, não se preocupem em caçar as bruxas que afirmam ser ela, ruim. Se ela for ruim, não se envergonhe das pessoas que estarão dizendo que é boa.

A única coisa a se manter em mente é que a realidade, como não pode agradar a todos ao mesmo tempo, deve ser trabalhada para agradar e atender ao máximo de pessoas, enquanto persistir. A isso chamamos o marco civilizatório da vida política. Todo e qualquer ser politico que busca esta condição é nobre. Todo e qualquer ser politico que se afasta dela não possui nobreza.

Todo e qualquer ser politico que acerta m,ais do que erra é reconhecido. Todo aquele que erra mais do que acerta é ignorado com o tempo. A História não para sua caminhada,. a fim de serem feitos os cálculos exatos. Quem para são os homens e os processos, para auditoria dos resultados até então obtidos.

De tempos em tempos, os julgamentos da História fazem apenas o básico: demonstrar que verdades são múltiplas, mas a razão dominante é uma só. Ela é ditada pelo julgamento moral da maioria. Sem essa regra ser respeitada por todos nós, nenhuma Democracia é possível.

E não adianta espernear contra o julgamento da maioria. A História já estará muito avante no tempo, seguindo seu curso natural.

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