quarta-feira, 10 de junho de 2009

Minha vaga, meu quintal

É simplesmente inacreditável o que acontece nas vagas do estacionamento rotativo em João Monlevade. Para começar, de rotativo o coitado só tem o nome, porque acha uma vaga pra ti nos momentos de necessidade, meu filho!

Depois, tente estacionar seu carro sem se garantir com espaço extra, pra ver o que acontece: uma moto na frente dele, uma atrás, uma do lado que estiver para a via pública e mais duas nas diagonais, eu garanto...

Ainda conte com a sorte, se encontrar uma das vagas. Estarão ocupadas com veículos que, se fossem de compradores e clientes do comércio, Monlevade estaria dando bananas para a crise.

Gosto das coisas justas e corretas. Gosto de sugerir com os assuntos de que entendo. Vai esta de graça para a Prefeitura. Chega de estacionamento público a 50 centavos de real a hora, pelo amor de Deus. Não está funcionando.

Estacionamento em hipercentro é para compras e serviços, isto para os eventuais clientes. Deve ser precificado com justiça, para estimular a caminhada, diminuir o trânsito "estático" (veículos que somente tomam espaço nas vias, mas não estão gerando renda nem empregos no comércio) e, ainda, fomentar o uso de estacionamentos privados geradores de emprego e renda também.

Menos veículos atravancando nossas avenidas, mais fluidez, menos necessidade de controle e fiscalização, mais espaço para clientes, mais empregos. Dinheiro é feito para circular, senão perde o sentido.

O município precisa aprender a se gostar mais. E aguentar as críticas dos folgados de plantão que adorariam poder continuar estacionando nas avenidas principais por 4, 5, 8 horas a 50 centavos pelo tempo total (basta comprar o tíquete regularizador depois).

Pensando melhor, os pândegos devem ser estimulados a fazer isso, desde que comprovem uma compra no comércio local, todo dia, de pelo menos trinta reais.

Agenda oculta? Coloque a Prefeitura o rotativo a 2 reais a hora (podendo haver o ressarcimento de 1,50 contra apresentação de Notas Fiscais de Compra) e o trânsito do Centro Comercial desaparecerá da forma em que o conhecemos atualmente. Que é uma merda que só faz crescer, diga-se.

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