Hoje, para variar muito meu estilo, vou dar uma rasteira no Prefeito. Tem que ser uma rasteira cheia de técnica, porque não me interessa em absoluto quebrar as pernas dele. A cidade perderia demais, e eu também.
Chega de produzir notícias desfavoráveis. Chega de ingenuidade. Chega de juventude, se olharmos apenas o aspecto do pouco traquejo com a imundície do mundo. Chega de temperança e de bom coração, se tudo isso não estiver direcionado para dois lados: o primeiro, e mais fundamental, o lado do povo monlevadense. O segundo, importante porque o povo precisa de um gerente executivo, o próprio Prefeito.
Porque ninguém - repito - ninguém - se lança à vida pública se não for para obter sucesso e credibilidade. Ambos só advém do uso indiscriminado da competência, da firmeza e da liderança.
A competência é fruto da vontade e da ação. A firmeza é fruto do discernimento no uso do poder. Porque é bom tê-lo, senão todas as eleições em Monlevade e no Brasil teriam candidato único. E é preciso utilizá-lo: o poder não é ruim ou bom por natureza, é apenas o reflexo do detentor que o maneja, exercendo-o.
A liderança surge naturalmente, quando a competência e a firmeza se estabelecem. Vem dos tempos em que a humanidade se conhece, e ninguém vai reinventar esta roda.
É por isso que Zé das Couves e eu não somos Prefeitos. É por isso que tantos foram Prefeitos em João Monlevade e serão lembrados. É por isso que o Prefeito de um município com cerca de 75000 habitantes, iniciando um trabalho no qual acredita e no qual investiu grande parte de sua vida, precisa ser respeitado.
Que os críticos existam é importantíssimo: a crítica nunca é construtiva, como já afirmei várias vezes. A reação a ela é que é, ou não, dependendo da habilidade do criticado em crescer através da reação às críticas.
Que os críticos queiram, ilegitimamente, tomar o lugar do criticado, já não funciona e nem pode ser aceito, sob qualquer hipótese. Um Prefeito chega a seu gabinete por vontade e ação popular, não por vontade e ação de críticos. Cada um em seu papel, e a população ganha muito com isso.
Os críticos e adversários do atual Prefeito, de uma insipidez hilariante em sua maioria, não estão causando estrago algum. Realizam até um trabalho coerente, mesmo que desagradável em sua formatação. O estrago está vindo de onde menos se espera, de dentro para fora do círculo político que o envolve.
Falando EXCLUSIVAMENTE COMO ADMIRADOR DE GUSTAVO PRANDINI, E NÃO COMO PORTA-VOZ DO PREFEITO (gritando para não ser mal interpretado nem deixar de ser ouvido), sei que ele não deve misturar as duas coisas, embora reconheça que peço algo difícil: o coração generoso não pode bater no peito do homem público. Ali deve fluir o sangue do estadista. Porque milhares de pessoas vão precisar do estadista, enquanto poucos amigos permanecerão ao lado do Gustavo, não importa para onde o coração dele esteja apontando.
E a oposição ao estadista Gustavo Henrique Prandini de Assis não terá, jamais, um coração generoso para mostrar. Quando muito estão ansiosos para mostar a sola da bota. O problema, neste caso, é que eu sei o quanto ele é maior que os arranhões produzidos por estas botas, especificamente.
Falta apenas o Prefeito começar a mostrar que sabe disso, também. E que acredita muito em si, em seu julgamento e trabalho próprios.
Agenda oculta? Gustavo Prandini pode ficar extremamente chateado com estas palavras, e tem o pleno direito de assim proceder. O estadista e Prefeito deve ficar chateado, aborrecido e furioso com estas palavras. Deve reagir. Assim como já passou da hora de reagir aos que lhe mostram tantas botas, no caminho que abraçou e está agora trilhando.
Quando o Leão saudável ruge, não importando o número de hienas à sua volta, o resultado que se observa nunca é a fuga do leão.
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