sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Linha do tempo

Quando foi construído o terminal rodoviário para a cidade, sem que houvesse a autocrítica necessária para mensurar se haveria linhas de ônibus a alimentá-lo, cometeu-se o primeiro erro monumental em engenharia de concreto ali.

Depois, quando o elefante branco poderia ter sido adaptado como prédio sede de serviços da Prefeitura Municipal e não foi, desperdiçou-se e ainda se desperdiça dinheiro com aluguel de imóveis para abrigar serviços administrativas diversos.

Porque o monstrengo foi construído sem qualquer planejamento estratégico, já que poderia ter sido erigido de modo a fomentar o desenvolvimento em outro setor da cidade. Com todo respeito aos ocupantes, Baú, Areia Preta, Belmonte, Jacuí e Santa Cruz, Vila Tanque e adjacências não se expandirão mais, estão consolidados.

O golpe de misericórdia teria economizado alguns milhões à cidade, mas para quê? Gastou-se mais 10 milhões na carcaça de engenharia civil - e olhe que uma auditagem chinfrim tornaria esta cifra de uma suspeição nuclear - para termos hoje uma carcaça de milhões que nasceu para ser merda nenhuma e será pouco mais que titica em alguns anos. Mesmo se algum lunático resolvesse investir outros 10, 20 ou 30 milhões ali.

12 destes muitos milhões seriam suficientes para colocar seis unidades de saúde preventiva, de ponta, espalhadas pela cidade. O que desafogaria todo o setor de saúde do município, além de criar oferta até para a região do Médio Piracicaba como um todo.

Sabem por que não foi feito? Porque nossos homens públicos, nos últimos 20 anos, foram todos brilhantes. Eu é que sou idiota.

Agenda oculta? Se você, em sã consciência e sem dever de "lealdade", acredita que aquilo ainda vai trazer benefícios reais a João Monlevade, não se envergonhe. No próximo OVNI para Marte você embarca e estará em família.

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