sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A ocasião é que faz...

Meu silêncio é linear, assim como minha loquacidade. Já informei que este espaço é atípico, mas o observador atento verá que aqui se respira coerência. Nada como comentar, então, o silêncio que sucedeu a tempestade política. Constrangedor, considerando-se a loquacidade que tomou conta das ruas nos quatro longos dias que representaram a ausência do Prefeito eleito do exercício de suas funções.

Igualmente estranhos são os relatos de reuniões regadas a refrigerante e salgadinhos, comemorando a decisão do Juiz Eleitoral em João Monlevade, durante aqueles quatro dias. Os relatos causam estranheza não pelas festinhas em si, mas pelos ambientes. Dentro de repartições públicas municipais.

Se um servidor público, concursado ou nomeado, quer comemorar a cassação de mandato eletivo de um Chefe de Executivo, faça-o em casa ou na Casa da Mãe Joana. Em seu local de trabalho não, porque isso representa roubar do povo um tempo de atendimento público que será desperdiçado.

A vergonha na cara custa uma vida para construir, um minuto para se revelar, e um tempo para ser tratada como merece, quando ausente.

Agenda Oculta? Ninguém volta da guerra tão ingênuo quanto foi à mesma. Nem tão inocente. Nem intacto. Razões para evitar uma nova guerra aparecem aos montes. Ações afirmativas para controlar novos focos de guerra, também. É bom se prepararem, senhores festeiros, para degustar quibe com Fanta em situações menos favoráveis.

(Editado: 1 erro de digitação corrigido pelo autor)

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