Biblioteca Cidadã - Visita à Enscon

Atendido hoje pelo Tarcísio - e muito bem atendido, com papo gostoso e cafezinho também - ele se comprometeu a me passar um retorno sobre a possibilidade de utilizar os ônibus da empresa como meio de acesso aos livros. Esta é a notícia boa.

A notícia ruim: o desafio da logística vai demandar um bom esforço, e de muitos voluntários.

Para começar, mesmo com o novo padrão de encarroçamento dos ônibus urbanos (INMETRO), não pude observar um local tão bom para que os livros pudessem "viajar". O primeiro desafio, então, é descartar as caixas de compras padrão supermercado. Talvez possa ser desenhada uma bolsa tipo "canguru", em lona, fixada no banco logo a frente do cobrador, para este fim.

Depois, como organizar o volume de livros em cada carro? Não se poderá deixar um ônibus rodar com as sacolas lotadas e outro com as danadas vazias. Comecemos a pensar em uma solução.

Outro desafio: seriam necessárias cerca de , hum, umas 80 sacolas para cobrir toda a frota. Onde e como buscar parcerias para bancar este custo? O merchandising social seria fantástico, mas só isso bastaria para atrair empresários de nossa cidade?

Onde as doações de livros poderiam acontecer? Como mantê-los bem conservados? Já peço que os interessados em ver acontecendo entrem em contato. Se a Biblioteca Cidadã decolar, se puder tirar uma criança que seja do caminho das drogas ou do crime, já terá valido muito a pena. Meu coração sabe disso, por experiência própria. Mas minha racionalidade está prevendo desafios grandes.

E, claro, somente poderemos formalizar uma parceria com a Enscon, se o Settran autorizar o uso dos ônibus para o fim de funcionarem também como bibliotecas volantes.

Se Deus quiser, em breve poderemos estar na fase do "Bora acontecer!"