terça-feira, 16 de março de 2010

O povo -ah!- o povo...


Quando um político se escora no "povo", pode-se saber no mínimo uma coisa: é frouxo. Não morde usando os próprios dentes, porque se borra de medo de haver retaliação e desmascaramento. Esta realidade serve para os homens comuns também: poucos mostram sua cara e emitem suas opiniões com o peito aberto. Isto é a humanidade que estamos legando aos nossos filhos e netos.

No político, o fato é muito pior porque conhecemos o mais famoso dos exemplos: Pilates. Ao deixar que o "povo" se manifestasse, lavando suas mãos, o canalha se eximiu para a posteridade. Ao menos na maioria das cabeças. Na minha não. O "povo" se manifestou diante de Roma, a voz do povo é a que contava. A voz do povo é que conta sempre, não é?

Só lembrando: o "povo", esta entidade que sabe tudo, que conhece o melhor para si mesma, que sabe reconhecer muito bem o caráter de todas as gentes, escolheu Barrabás. O outro cara não devia ser lá flor que se cheirasse...

Agenda oculta? Não mudou nada, meu amigo!


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