quarta-feira, 16 de junho de 2010

O "Professor" Anastasia


Reagiu à greve ilegal, imoral, inoportuna, incorreta e mercenária dos professores de Minas Gerais anunciando um pacote de reajustes na remuneração da categoria. Em qualquer lugar do mundo civilizado, esta reação seria tomada como um "mea culpa".

Mas estamos em Minas, uais! Aqui embaixo as coisas são diferentes.,.

E, só para variar, a questão não foi traduzida em linguagem prática e objetiva. Fica-se sempre com a sensação, no Brasil, de que o confronto que vale é o eleitoreiro. O debate político que se exploda. Nesse contexto, qualquer um se cansa muito rapidamente e deixa de combater e lutar pelo que acredita.

De mim, fico com a firme ganância de nunca desistir do embate político qualificado. Mesmo que, de vez em quando, eu me afaste da arena de lama onde a guerra eleitoral costuma ser travada.

Espero obter ajuda de alguém da área Educacional, explicando com cuidado o porquê deste anúncio de reajustes para a categoria. Serão reajustes mesmo, ou adequações à Lei Federal que trata do piso remuneraório no país? As pessoas comuns sabem a diferença entre o vencimento básico de um servidor mineiro, e a remuneração mensal que ele percebe? A Lei Federal fala dos vencimentos básicos ou da remuneração mensal mínima, em relação aos professores da Educação Básica?

Convido também a imprensa para engrandecer e esclarecer melhor estas questões. Imbuída neste tipo de temática, a imprensa é imprescindível para iluminar onde só existem as trevas do conhecimento mal costurado.

E preciso de ajuda porque não consigo esclarecer nem à minha própria esposa, com relação aos vencimentos e remunerações que o Estado de Minas Gerais procurará corrigir em 2011. Sem uma discussão muito cautelosa da matéria, fico com a incômoda sensação de que é mais um golpinho eleitoreiro sendo aplicado, como sói acontecer a cada quatro anos em terras tupiniquins.

Que eu esteja errado, é tudo que peço!


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