terça-feira, 1 de junho de 2010

Ou DNA ou Cartomante


Para termos algum grau de certeza sobre os pais da verdade. São tantos em minha terra que eu já perdi completamente o rumo. Resolvi inovar: declaro veementemente que eu não a conheço, não somos íntimos e não falo em nome dela. Falo em meu nome, o que é pouco. E tudo o que posso oferecer.

"Até bem pouco tempo atrás, poderíamos mudar o mundo. Quem roubou nossa coragem?" E vamos assim mesmo, formigas pequeninas, realizando o trabalho pequenino de formiga, todos os dias. Sem conhecer os verdadeiros pais da verdade.

Aqui, ela se estabeleceu como filha de rameira. Não dá para saber quem é o pai, porque muitos se apresentam. E este paradoxo sim, me faz rir muito. Na vida real, os candidatos estariam voando baixo para fugir desta responsabilidade.

Então estamos combinados que minha vidinha é um engodo. Uma farsa, uma meta-metáfora: é possível enganar ao enganador? E cuidado comigo, eu sou a cuca, e te pego daqui e te pego de lá...
E sou o primeiro a acreditar na minhas próprias ilusões, porque sem isso não há como iludir a ninguém. E vírgula final.

Entendeu alguma coisa? Sorte sua, porque eu não estou entendendo mais nada há muito tempo. Parece que Chacrinha reencarnou centenas de vezes aqui e agora, no solo em que piso e vivo.

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