segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Feroz sim, raivoso não!


Sempre faço releituras do que escrevo. Até porque o que escrevo é, por definição, o que eu digo para quem não esteja diretamente à minha frente. Portanto não pode ouvir minha voz.

Essas releituras me fizeram refletir bastante sobre o que e quem eu posso ser. Feroz na defesa do que acredito - enquanto eu acreditar - porque assim é que os homens constroem um mundo melhor. A menos que estejam militando na escuridão do caráter, porque aí ficam apenas raivosos.

Sempre que encontrei pessoas defendendo ferozmente suas ideias, jamais me esquivei de "cair para dentro", como se diz na gíria jovem. O que não me impediu também de ser raivoso, quando encontrei palhaços caluniando aqui e ali.

Decidi que, aos poucos, estou aprendendo a transparecer o quanto minha ferocidade é justa. Porque não me lembro de ter sido raivoso contra alguém que não fosse anônimo neste espaço. E anônimo de má conduta, é bom frisar.

Maturidade é saber que, perdendo a raiva, ganha-se em credibilidade e coerência de princípios. Estou tentando ser mais maduro com minhas opiniões e atitudes. espero conseguir.

Enquanto isso, continua a pausa para continuar refletindo. Não acho que precise dizer muito sobre o universo que nos rodeia no momento. Exceto, talvez, dizer que quando a realidade contradiz o discurso, o correto é mudar o discurso ou transformar a realidade. Apenas negá-la faz com que os olhos dos outros vejam apenas, e tão somente, fantasias sem fundamento.

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