quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Desconstrução coletiva


Vejo uma comparação inevitável do cenário político brasileiro com os seus paralelos no primeiro mundo. E saímos perdendo de goleada.

Aqui, nenhuma realização de governo - e portanto acima de qualquer realização de partido político - é mantida ou continuada. No desespero, se a realização for importante para a sociedade, muda-se o nome e as cores e ela muda, descaradamente, de dono. Todas as outras realizações ficam largadas de lado. Mesmo que sejam programas importantes e benéficos para a população em geral.

No mundo civilizado, obras e programas simplesmente são mantidas. Porque pertencem ao povo, e não aos empregados do povo. Que no mundo civilizado se comportam como o que realmente são: empregados.

Existem situações e oposições em todo o mundo, é certo. Mas uma exclusividade do Brasil é a sanha de usar uma sociedade inteira como bucha de canhão na guerrinha de egos. Haja saco.

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