sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Monlevade é bem igual

Se estamos procurando alguma coisa em que somos iguais às grandes cidades do Brasil, encontramos! Pelo menos uma coisa temos em comum: culpamos o mensageiro, em detrimento de pensar sobre a mensagem e as causas da mensagem.

Na Idade Média, o Rei (qualquer um) que recebia notícias ruins tinha o costume de mandar cortar a cabeça do mensageiro. Péssimo para os mensageiros, inócuo para os reis, desanimador para as mensagens. Havia uma relação de perdedores em cascata, se a notícia fosse ruim.

E se a notícia fosse boa? Será que o mensageiro lucrava algo mais que uma boa refeição e um tapinha nas costas, além do direito de beijar o anel do rei? Não sabemos, já que relatos de mensageiros bem sucedidos se perderam na História.

Ou a humanidade gosta de ser cruel ou a mensagem boa era encarada como nada mais que a cota de afagos a que todo rei se julgava merecedor. Com a palavra os historiadores, porque minha internet compacta é movimentada muito mais por neurônios do que pela dupla google/wikipedia... É pior em desempenho, mas é honesta e minha.

Sendo igual nesse quesito, Monlevade bem que poderia fazer o dever de casa. Copiar também as boas ideias, soluções e gestões de outros locais e de outros saberes, onde se constatou o sucesso e a eficácia. 

Porque copiar o que é tolo não faz de ninguém um sábio.

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