domingo, 23 de janeiro de 2011

" A casa da Mãe Joana é aqui."


Frase dita pelo leitor José Carlos Bazílio, e não há como negar essa realidade. A gente, às vezes, faz papel de chato profissional. Ou de mensageiro de intriga. Ou de urubu agourento. Mas alguém tem que fazer, porque Monlevade tem uma vocação adormecida que parece aquela retratada no hino do Brasil: "Deitado eternamente em berço esplêndido..."

Nós, no cotidiano, é que mostramos a cara da nossa cidade. Isso quer dizer que á mais ou menos a cara da nossa casa. Na rotina dos dias, arrumar a casa já é difícil. Imagine arrumar a casa de todo mundo que vive aqui.
Algumas coisas são inércia pura de governos que se sucederam. Outras são responsabilidade nossa.

Um povo que não sabe cuidar das suas próprias responsabilidades não tem legitimidade moral, nem ética, para cobrar de governos pouco inteligentes. Por isso é necessário que a população tenha acesso a meios eficazes de fiscalização e cobrança de atitudes. E que queira valorizar estes mecanismos de auditoria pública de resultados.

Por enquanto é só uma pequena semente, mas ainda em 2011 pode germinar um projeto público e aberto para que João Monlevade aprenda a cobrar. De si mesma, de seus administradores e de seus filhos relapsos. Se vingar, eu afirmo: em dez anos não reconheceremos mais esta cara do atraso que atualmente nos define.

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