sexta-feira, 29 de abril de 2011

E, claro, Parabéns João Monlevade!


Aqui eu nasci pelas mãos de Dona Carmem e pelas dores de D. Maria Augusta, no Jacuí de Baixo, ali pertinho da pensão de Zé Ribeiro e da casa do "seu" Antônio Guarda-Chaves. Aqui eu quebrei o primeiro osso do meu corpo, quando rolei barranco abaixo em cima dos trilhos da EFVM e deixei o velho Sebastião Pais de Lima branco de susto.

Aqui eu estudei na Escola Jenny Faria e no Centro Educacional, sob os comandos de Dona Policena e do professor Dadinho. Bons tempos.

Aqui eu comecei minhas peregrinações de moleque e minhas andanças de homem. Aqui nasceu minha família e aqui reside o amor que eu tenho por este pedacinho de chão que muita gente acha sem graça. eu não. Tanto que aqui mesmo, se Deus quiser, terei a minha última casa embaixo da terra ou espalhado como cinza em algum lugar.

Aqui eu vejo uma cidade que teima em viver, quando devia chorar ou apenas aguentar ( e Milton Nascimento me ajuda nessa hora).

Então, parabéns Monlevade. Você merece e precisa de mais carinho.

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