É bom lembrar, sempre, que as vidas pessoais são protegidas pelo teto máximo da legislação. Nem precisaria, num mundo que entendesse as pessoas como entes completos. No nosso, a tutela jurídica (proteção à vida pessoal) precisa ser lembrada porque há malucos para tudo.
As vidas pessoais precisam de todo o respeito possível, porque as pessoas vão continuar se encontrando nos caminhos do mundo. É bom lembrar deste detalhe.
E, finalmente, um balde de água fria nos homens que assumem projeção pública. Assuntos de Estado dizem respeito a uma sociedade inteira. Portanto sujeitam seus gestores ao controle social pleno, até porque há um holerith (antigo, hein?) demonstrando cabalmente que parte da vida foi dedicada a uma causa maior e a responsabilidades muito maiores. Claro, a controles muito mais severos.
Tentar fugir dessas responsabilidades é tentar se enganar, o que configura um vício de caráter que se apresenta a olho nu. Pouco importa se o homem público pertence à casta dos Presidentes, Governadores, Prefeitos, Secretários diversos, Ministros e por aí vai. Pouco importa se pertence ao Partido Político A, B, ou C.
O controle sobre as vidas públicas é tão fundamental quanto o respeito pelas vidas pessoais. Não há civilização longe destes dois entendimentos.
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