Este o tema proposto pelo Anselmo Oliveira para o artigo da página 2 de amanhã, no Bom Dia. Perigosíssimo de abordar, afiado como vontade de navalha, triste como beijo de condenado. Ao mesmo tempo, esperançoso e puro, feito gota de orvalho em folha de não-te-esqueças-de-mim (miosótis).
O escritor, mesmo o itinerante e o aprendiz, não pode se render ao medo. Tem que subjugá-lo à outras vontades e outros deveres de ofício. O escrever é como tentar domar tudo e todos em volta. Alguns se rebelarão mesmo, e faz parte do processo entender que a natureza produz os seus libertos. Respeitá-los em sua liberdade, sem temer suas andanças pela vida, é ato de remissão.
Eu aceito o desafio. Vou mandar o que posso para a editora Malu daqui a alguns minutos. O resto é fio de navalha.
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