Este é um dos retratos que surgem quando alguns de nossos homens públicos experimentam a liberdade de dizer o que realmente pensam. Se todos eles experimentassem esta liberdade nas campanhas eleitorais, nosso país estaria mais desenvolvido que a Suécia, porque ninguém iria às urnas como quem vai ao feirão comprar batatas e pimentões.
Desde 1997 até os dias atuais minha casa sempre teve Secretárias. Nunca chamamos as pessoas que trabalharam conosco de "domésticas", eu e Judith, porque não gostamos do termo. Ele sempre nos pareceu pejorativo.
Nestes 14 anos, sobressaiu uma realidade: minha família só funcionou por causa do auxílio destas pessoas maravilhosas (Leni, Míriam, Cida) que praticamente foram o suporte para que vivêssemos com tranquilidade e com qualidade de vida.
Desde 2010, chegamos a um estágio em que contamos apenas com as auxiliares diaristas (Maria, Sirlene, D. Maria das Graças) e, graças a Deus, todas que nos deixaram só fizeram isso por causas felizes (dois casamentos, dois empregos fixos).
Entendo que as experiências de vida variam. Pode haver pessoas que não tiveram um histórico tão sereno e bom como o nosso. Mas daí a observar um político afirmar que são animais que se teve ou que não se teve na vida, melhor vomitar.
2012 está logo ali... E as urnas também. Desejo sorte aos que vão procurar batatas e pimentões.
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