Adianto que a minha visão de mundo separa perfeitamente o homem público da pessoa em sua cidadania. Não vejo qualquer problema em que Gustavo Prandini viaje para descansar de seu trabalho, porque este descanso existe em Lei para todos os seres humanos que trabalham. Não podemos tornar casuísta uma situação que é geral.
Também não vejo problema em afirmar que o momento de se tirar férias, normalmente, é definido de comum acordo entre patrões e empregados. Não me lembro de já ter apresentado unilateralmente um pedido de férias e vê-lo sendo aceito, sem maiores consequências.
Na minha opinião, o momento é dos mais deselegantes possíveis. A Bola de Cristal do Drops já anteviu situações duras, pontuais e amargas. Ainda bem que comentei com diversas pessoas, para que possa justificar depois, caso eu seja cobrado neste sentido.
As situações duras, pontuais e amargas deverão ser tomadas pelo Vice-Prefeito Wilson Bastieri. Estaria correto em condições normais. Em boa política preserva-se a imagem central em detrimento de imagem da Assessoria. Mas as condições não são normais. Os conselhos para que medidas austeras e amargas fossem tomadas a seu tempo foram solenemente ignorados. Agora, serão remédios amargos e inócuos para minimizar a enfermidade governamental.
E ainda vão atirar uma pedra de moinho nas pretensões do PT para o ano que vem. Paciência, o Partido dos Trabalhadores sabe se virar muito bem sem a minha Bola de Cristal. Mas pode estar dando adeus às suas chances próprias em 2012...
Que todos nos preparemos. Ou há um plano B caso (como quase sempre acontece, de última hora) o cenário não recomende, ou a cidade vai se lembrar destas férias do Prefeito por muitos anos.
Oremos.
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