Entender o que é perder um pedaço do próprio corpo?
Aceitar as dores do insucesso quando tudo que se fez foi buscar algo maior para alguém?
Rebelar-se contra estas dores o tempo inteiro, mesmo quando já se ouviu do próprio ser a quem se ama que este fracasso é imutável?
Perder noites de calmaria, com o coração disparado de terror, porque não dá para adivinhar o futuro?
Aceitar a doença que se avizinha do próprio corpo, para preservar a saúde do outro?
Não acreditar no impossível, nunca, não importando o quanto ele parece estar na frente do próprio rosto?
Sentir que a vida está se dissipando, e ainda assim soprar o pouco dela que resta no coração de outro?
Bem, se você não conhece cada uma destas situações em carne viva - e sua - meus sentimentos de pesar. Você ainda não foi mãe neste mundo...
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