Estive ontem na Câmara Municipal e vários vereadores da base me disseram que não houve qualquer diálogo prévio, entre eles e o Executivo, que explicasse antecipadamente a manobra de aumentar a tarifa de água logo após a autorização de repasse financeiro do DAE para a Prefeitura, no mês passado.
Resumindo: "A gente não sabia que a água seria reajustada agora. Então votamos em confiança, no mês passado". É uma versão plausível e possível. Acreditar nela não é da minha alçada e não vai fazer diferença nenhuma.
O que poderia fazer a diferença é a participação das Instituições que se colocam a serviço da sociedade. Até o momento, não houve manifestação oficial e nem popular contra os reajustes da água e do transporte, em grande escala. Não por parte dos Partidos Políticos, associações de bairro e afins.
Desse jeito, fica difícil que a sociedade monlevadense projete seu pensamento coletivo, sua voz de rua. Aquela que tem o poder de mudar a realidade. Mais uma vez, o pobre pagará o preço mais alto. Sei que muitas outras pessoas estão desconfortáveis e indignadas com esta situação, mas é preciso ir além.
É preciso manifestar essa indignação de forma concreta.
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