Toda ideia é uma semente. Ela traz em si mesma o potencial esplendoroso de se tornar, por exemplo, uma árvore com toda a sua poderosa estrutura de vida, e que gera e mantém vida a seu redor. Mas a semente, em si mesma e isolada, não significa coisa alguma.
Ela precisa do semeador, da água e do terreno propício. Sem estes complementos, toda ideia é apenas energia desacreditada, inerme e inútil. É essa verdade que tem faltado a todos nós, nos últimos anos. Temos perdido a fé no poder das ideias, por não lhes fornecer semeadores de boa vontade e força de caráter. Por lhes negar a água e o terreno fértil.
E olhem: este não é o pior dos mundos, ainda. O pior dos mundos vai nos aguardar, no dia em que perdermos a fé nas sementes e deixarmos de ter ideias para semear por aí.
Um comentário:
Belíssimo texto, seu Augusto de Lima.
Postar um comentário