segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Monlevade em História - Parte II

Para os que se lascaram no Concurso Público promovido pela Prefeitura, por não saber patavina da História de Monlevade, uma matéria esclarecedora. Nem o Marcelo Melo conhece tanto desta área, por isso ele não teve como auxiliar a quem ouviu sua palestra.


Monlevade produz também queijos finíssimos, de muitas variedades. Claro que sendo uma cidade mineira, nossa tradição para o queijo vem de berço. Vamos dar uma pincelada no assunto:



Na variedade provolone defumado, o bairro José de Alencar se destaca. Dizem as más línguas que o formato da fationa de queijo é para usar como rolha de chifre dourado, mas o Drops é sério e não embarca nessa onda. A marca mais conhecida que produzimos é a Fudió Tutti, grande vencedora do festival de provolone de Proença, em 1999.


Como não poderia deixar de ser, dada a nossa colonização francesa inicial, também é produzida aqui uma marca célebre de Camembert, Le Grand Fedegoseè, ali pelas bandas do Cidade Nova. Também é dito pelas línguas vilipendiadoras que o bairro é adequadíssimo para essa variedade, porque tem muita poeira e fungo voando pelo ar nos tempos de seca. Nos tempos molhados falta poeira, mas sobra fungo para fermentar o leite. O sabor requintado deste queijo combina muito bem com o vinho feito de uva Chardonnay do Pedregal. O Le Grand Fedegoseè ainda não foi premiado internacionalmente, mas todo conhecedor sabe que isso é uma mera questão de tempo.


A variação gorgonzola nos enche de orgulho! Produzida ali na Loanda, pela grande comunidade cruzeirense local este queijo azul e branco, da marca Estami Tutti Putti, é tricampeão do Salão Gorgonzola de Trieste. É Monlevade vencendo os italianos na terra deles! Este queijo de sabor fortíssimo e marcante vai muito bem com vinhos de caráter encorpado.


Nossa tradição queijífera é tão ancestral que, na Inglaterra e no Canadá, estão copiando nossa famosíssima Corrida do Queijo. Na foto, o certame de 2008, que aconteceu na tradicional Rampa do Queijo do Vale do Sol. A rampa tem uma extensão de aproximadamente 228 metros do Vale do Sol até a cabeceira da Rua do Andrade, Inclusive os monlevadenses da gema sabem porque o trânsito é fechado quando acontece a Corrida do Queijo Monlevadense: é para evitar que algum competidor seja atingido por um veículo, quando se esborratar na Rua do Andrade no "sprint" final da prova. Em 2008, como se pode observar pela foto, um provolone defumado foi o protagonista da Corrida.

Pronto! Esclarecida a parte dos queijos, pra essa cambada de preguiçoso que nem quis pesquisar nossa rica história queijística, mais tarde iremos mostrar nossa história festivalesca, que é tão rica e sublime quanto.

Toma, Marcelo Melo!!! Essa você não sabia também, pode confessar de novo...





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