segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Para ser grande

Tem que haver o comportamento de um grande. Isso o futebol mineiro ficou devendo. Não devemos pensar no agora, quando as equipes mineiras estão à beira do precipício. Falo de pouco tempo atrás, quando nenhuma delas, por motivos que apenas imaginamos, recorreu às últimas instâncias possíveis para que Belo Horizonte não ficasse sem seus dois estádios de uma vez só.

A falta dos estádios Mineirão e Independência pode não ser o único fator que explique a queda de rendimento de América, Atlético e Cruzeiro. Mas é um dos principais, porque quando os projetos de reforma simultânea foram apresentados, nenhum dos três clubes se portou como um clube grande, na acepção da palavra.

Aceitaram a ideia maluca - igual a reformar as duas pistas de uma rodovia ao mesmo tempo - e se apequenaram. Do mesmo jeito que a reforma de duas pistas acaba por impedir o trânsito, estamos vendo que a falta dos dois bons estádios impediu o futebol de acontecer como deveria.

Aliado ao fato de que América e Atlético não possuíam o elenco que se imaginava, e o Cruzeiro passou por outros tipos de problemas (desmonte do plantel), jogar "em casa" lá em Sete Lagoas revelou-se um desastre.

Para ser grande, é preciso agir como um grande.

Nenhum comentário: