segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Muita rodagem

Os meus Janeiros não foram suficientes para me trazer sabedoria. Pelo menos me trouxeram uma boa quilometragem, o que me permite observar o mundo em que vivo e a pessoa que eu sou com um cinismo atroz. Podem chamar de flagelo universal, se quiserem. Mas eu prefiro acreditar que é o primeiro passo para alguma sensatez.

Quando a lógica e a razão perdem o espaço que ocupavam para a visão reducionista, a vida simplesmente se reduz. Não há como pessoas, minimamente preparadas, ignorar esta equação simples. E estamos observando, todos os dias, a lógica e o comportamento racional serem atirados ao lixo, sem a menor cerimônia.

Mas o pior não é isso. O pior é que seres humanos tem a capacidade de realizar qualquer atrocidade em nome do egoísmo, para no instante seguinte recusar as consequências advindas desta ação. Aí, não há pensador que entenda o mundo que estamos criando.

Sei dos meus passos, e mal sei. Dos passos alheios, só posso ouvir falar e não tenho competência para traçar rota alguma. O mundo não é uma régua... É um mundo. 

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