segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Não deu para o Santos

"Se o Barcelona entrar em campo com o pensamento na competição da Fifa, acabou. O Santos vai tomar um vareio de bola, um chocolate no lombo e vai poder apenas zoar a cara dos outros brasileiros que não chegaram nem perto. Ficará como curiosidade o fato de Neymar, pela primeira vez em sua vida, enfrentar uma zaga européia (na concepção, porque há brasileiros nela). Pode ser interessante avaliar se o moleque santista é mesmo monstro de bola ou se é apenas um ótimo jogador."


Apesar de considerar que não foi um teste justo, considero que foi um teste válido para o Santos Futebol Clube. Sinceramente eu não contava com o Barcelona se interessar tanto pela competição da Fifa.

Deve ter pesado muito na cabeça dos azuis grenás a contusão grave de David Villa, que fraturou a perna durante a competição. O Barcelona considerou que era um preço caro demais para pagar se não fosse levar o título para a Catalunha. E se o Barcelona decide que vai levar um título para casa, aí é dificílimo ficar no caminho dele.

Descobrimos também que Neymar e Ganso ainda não estão prontos. Ainda não são capazes de chamar um jogo para si mesmos, não importando contra quem joguem. Os dois se acomodaram ao padrão santista, de assistir ao show da primeira fila. Esqueceram que não estavam na primeira fila, mas sim dentro do palco.

Perder para uma equipe de futebol de outra galáxia não é vergonha. Sem jogar nada, passa a ser. Se tivesse jogado com vontade, com garra e com determinação furiosa, o Santos teria boas chances.

Da forma que ficou, o chocolate de quatro (com duas bolas na trave e com defesas muito boas do goleiro Rafael), ficou de ótimo tamanho. E não deixamos de ver um CRACAÇO de bola (assim mesmo, com maiúsculas e à contragosto por ser argentino) mostrar como e onde o gênio se manifesta.

Sem falar em Xavi, Iniesta, Fábregas, Busquets, Piqué...

Bacana. Meus sacos de pancada ao redor do mundo futebolístico (Newcastle, Benfica e o Galo) ainda tem esperanças. Mas o meu Barça de coração dificilmente vai ser saco de pancadas nos próximos dez ou quinze anos.

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