segunda-feira, 12 de março de 2012

Trinta dias de sobriedade

Guardando as proporções adequadas, repeti a experiência que Márcio Passos se propôs a fazer algum tempo atrás: mantive uma distância segura e neutra do ambiente de atuação política e administrativa em João Monlevade.

A conclusão foi idêntica: nada mudou, o que me alivia muito. Se tudo tivesse mudado da água para o vinho, isso teria significado que eu prejudico João Monlevade através da má vontade e da maledicência. Saber que sou inocente em relação à lambança que nos cerca dá um alívio pequeno, junto com a angústia de saber que o tratamento da cidade ainda vai levar muitos anos.

Estamos precisando muito de luz nesta hora.  Mas até quem contribuiu com bastante escuridão está aparecendo com lanterna no fim do túnel. Desse tipo de luz aí acho que Monlevade tem que aprender a se desapegar, porque é insuficiente.

Trinta dias de sobriedade me valeram muita coisa. Recomendo a todos, porque este tempo pode ser gasto em bom trabalho. O resto vem naturalmente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Célio! Tá dando vontade de nos afastarmos da câmara municipal, da casa de curtura, da imprensa. Acho que só com gente nova e muita reza na hora de votar as coisas vão melhorar.