Ê, galo... Que bom para você poder fazer mais uma festa, hein? Desculpe se não vou, se sou ingrato, se sou do contra, se quero jogar água no foguete e areia na farofa. Pode me considerar um desertor, se quiser. Mas eu não sou não, hein?
Aquelas madrugadas de tristeza, as viagens longas, a compra sofrida de muita camisa, a tortura de aguentar a gozação de tantos (bem vinda porque é saudável, quando não cai no desrespeito) e mesmo a violência burra dos outros, tudo isso gerou uma conta que você - infelizmente - está meio longe de pagar.
Então, estou feliz por você. Mas não estou feliz com você e não vou subir nessa laje. Aproveite a festa porque daqui a uma semana começa de novo, o seu e o meu martírio. E não me leve a mal, mas quem vive de promessa é santo. E eu só sou gente, cara.
Pode ter certeza de que, quando houver pelo menos mais dois títulos nacionais no seu currículo, volta a minha solidariedade. Até lá, fica só o amor pelo amor mesmo. Cobrando muito para você não escorregar feio de novo.
E, para finalizar, você já estampou no manto seu amor por refrigerante, montadora de automóvel, companhia aérea e até banco. Que tal colocar nele também o patrocínio da "Massa", que vale por dez vezes em dedicação o pouco que você devolve em resultados? Só uma sugestão, viu?
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