quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mais vidas, mais lixo

A postagem anterior era um preparatório, um vestibular. Continuemos com a análise agora. Observo que há grandes expectativas quanto à possível cassação do mandato do Prefeito Gustavo Prandini. Natural, em se tratando da cidade que o mesmo administra.

Um alerta: só farei especulações pessoais, porque não possuo - como ninguém neste momento possui - certeza sobre parte alguma do processo respectivo.

O juiz eleitoral da Comarca decidiu desfavoravelmente à Dorinha Machado, quando havia a possibilidade teórica de não fazer assim. A Legislação que regeu a campanha destas eleições passadas estava estreando, e muitos candidatos tiveram problemas em se adaptar a ela.

Anteriormente, o Brasil estava se acostumando a ver a legislação eleitoral como uma prima pobre, não levada a sério mesmo pelos tribunais. Esta realidade mudou. Dorinha já teve uma interpretação mais dura. Tudo indica que Robertinho e Gustavo terão tratamento igual.

Lei é lei. Podemos esbravejar contra, porque isto nos faz humanos. Mas não podemos desobedecer, porque as leis são o cimento da nossa sociedade. Podemos tentar todos os meios de defesa possíveis, porque isto faz parte de nossa cultura jurídica e é Direito garantido pela Constituição. Mas, findos os recursos possíveis, acatar o julgamento é o único caminho.

Torço por Monlevade, sempre. Quero o melhor para a cidade e seus moradores. No momento, o pior que poderia acontecer seria o efeito ioiô envolvendo o cargo de Prefeito da cidade, onde os nomes se alternariam em uma torrente de recursos e liminares, com os reflexos já conhecidos de instabilidade administrativa.

E torço pela legalidade, porque sem ela não existe Bem Público a preservar para o povo, que deveria ser o único com responsabilidade de gerenciamento. É o maior interessado e o mais acostumado, sempre, a saber onde o calo dói mais.

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