domingo, 10 de maio de 2009

Para não esquecer - Enquanto eu não postava...

Quando um órgão de imprensa, dotado de seriedade que acreditamos existir, abre espaço para que alguém reclame contra o Poder Público porque não há Prozac de graça nos postos para fornecimento, é hora de parar tudo e repensar.

Senão, não vale a pena sequer tentar entender porque um cidadão em dificuldades procura fluoxetina, em lugar de soluções concretas que comecem com um gesto simples: que o desvalido descruze os braços e pare de choramingar o destino cruel, que ele não faz absolutamente nada para mudar.

Agenda oculta? Vagabundos também sabem fazer cara de cahorro sem dono para angariar simpatia. Se você ficar com pena e este sentimento for real, do fundo do coração, tem que levar para casa e cuidar como se fosse seu filho. O resto, claro, é chorumela de quem não tem o que fazer de prático ou de útil.

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