quinta-feira, 11 de junho de 2009

O capeta de se ser governo

É ter que encarar as distâncias exatas, nas quais o eleitor deixa de ver uma atitude serena e passa a ver um bando de molengas.

Este sentimento do não-agir e não-revidar, quando todos os instintos apontam para o lado errado, forja um homem público de qualidade. Já o político de qualidade é forjado não no que sabe de apanhar, mas no que sabe de quando e onde bater.

Detalhe: como sempre, os marqueteiros de plantão dizem que estou errado. Se você acredita nisso, tudo bem. O que importa é que eles acreditam. No final das contas, o povo tem que acreditar é em trabalho - e efetivamente realizado - em lugar de acreditar no DataFubá nosso de cada dia.

Temos Prefeitura e Câmara com menos de seis meses de atuação. De agora até o final de 2009 é que se engrenará algum trabalho de maior vulto, em ambas as instâncias. A partir de Agosto, penso que já será hora das análises começarem a se aprofundar e sedimentar rumos.

Até lá, os saltimbancos que continuem a papaguear o que quiserem. Ninguém é proibido de comer salame. O que não pode é, argentinamente, arrotar presunto logo depois.

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