quarta-feira, 24 de junho de 2009

Trânsito em JM - Segundo Round

Os mais detalhistas perceberam que deixei de fora, no primeiro artigo, algo singelo e difícil de implementar, mas essencial em qualquer projeto sério de melhorar o nosso trânsito: a Av. Wilson Alvarenga não pode ter uma única área permitida para estacionamento, no sentido Castelinho/Hiper. O outro sentido ainda tem a Getúlio Vargas para desafogar o excesso de veículos.

Só para termos uma pequena noção do tamanho a que o problema foi permitido chegar...

Este segundo round é mínimo. Demanda implementar, após consulta à concessionária do transporte coletivo, alternativas ao tráfego de ônibus maiores. A própria Enscon poderá calcular as relações de custo/benefício sobre a implementação de serviço a cargo de vans ou táxi-lotação, sob sua responsabilidade e em condições muito específicas. Este diálogo poderá ser ampliado para englobar também os mototaxistas, mas ainda temos a pauta do terceiro round, que visa desmitificar o uso de automóveis e assemelhados para pequenos percursos.

Esquecemo-nos de caminhar. Faz bem à saúde, não polui, ocupa espaço urbano desprezível e produz ainda uma maior interação entre os cidadãos. Economicamente é um achado também, afinal o combustível não é vendido a preço de banana. Bicicletas? Ótima pedida também.

O terceiro e último round vai tratar de recursos complementares, independentes até do Poder Público, para que possamos fazer mais de nossa parte. Quando o cidadão faz, garante o direito de cobrar mais dos poderes constituídos.

Um abraço!

Um comentário:

Unknown disse...

Caro Amigo Célio,
ótimas as colocações sobre o trânsito de João Monlevade.
Eu realizei um trabalho de observação e pesquisa durante 11 meses, e no meu blog (http://bocaonopulpito.wordpress.com/2009/06/06/sugestoes-para-melhoria-do-caotico-transito-do-centro-de-joao-monlevade/) está a maior parte das obsevações, conclusões e sugestões que surgiram diante das constatações.
Quero, apenas, discordar de você quanto aos estacionamentos nas duas Avenidas (Getúlio Vargas e Wilson Alvarenga).
Como o dito "centro comercial" de João Monlevade concentra quase todos os serviços necessários à vida social do cidadão, como a densidade demográfica do município quase triplicou nestes últimos 30 anos, como as Avenidas não receberam nenhuma melhoria (ao contrário, receberam constrições), e muitas outras observações podem ser vistas, estas Avenidas necessitam, URGENTEMENTE, serem transformadas em corredores estruturais, como exemplo, a Av. Afonso Pena, a Av. cristiano Machado, e outras mais em Belo Horizonte, e outras Avenidas em cidades do País, em que são corredores estruturais, sem qualquer possibilidade de estacionamento, facilitando, asim, a mobilidade urbana.
É o início de uma cidade sustentável.
Com relação às calçadas, enquanto o ser humano primar o automóvel como prioridade, carregando, na maioria das vezes, um único ocupante, enquanto as classes menos abastardas e que não possuem representação alguma não cobrarem um código de ética e postura com relação às calçadas, elas ficarão como estão, ou daí para pior.
Deixo-lhe um grande abraço, e aos seus familiares.