terça-feira, 28 de julho de 2009

Milagres

No correr da semana passada, João Monlevade foi contemplada com, pelo menos, dois deles. Foram os que presenciei acontecendo, é claro que o número total pode ter sido bem maior. Torço por isso.

Os nomes e as circunstâncias não vem ao caso. Meu objetivo é lamentar porque, em nossa condição pequena, precisemos de tanta pirotecnia para reconhecer que presenciamos um milagre. E nos esquecemos de agradecer a todos que acontecem, bem debaixo do nosso nariz.

Um milagre não precisa ser acompanhado de luz e trombetas. Não precisa de multidões mesmerizadas sob seus efeitos. Não precisa nada mais que acontecer. Como o evento que surge na hora certa, no lugar certo, para as pessoa certas, ele só precisa acontecer. Se não surgiu, não era a hora.

Cético, gosto de falar em coincidências. Mas algumas se sobrepõem ao ceticismo estatístico. Ai de mim se não reconhecesse este fato. Perderia minha humanidade.

Este post é só para lembrar a todos nós que, não importando nossa vontade, os milagres acontecerão. Sejamos simplesmente gratos por eles.

Agenda oculta? Enquanto nossos olhos e ouvidos procurarem por fúria de sons e fulguração de luzes, talvez não haja tempo de percebermos nossos milagres e os milagres ocorrendo à nossa volta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Célio, sem declinar nomes, você poderia falar que milagre foi esse ? Estamos curiosos.

CÉLIO LIMA disse...

Ambos ocorreram em relação à medicina e saúde de pessoas que gosto, só postei porque o blog não é marcado como um espaço definido. Ele é público e pessoal ao mesmo tempo. O post foi um pedido para que a gente saiba reconhecer os milagres que acontecem todos os dias à nossa volta...