quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Baixou a pomba gira

Já participei, através de comentários, em quase todos os blogs de autores da cidade. Acho todos importantes, mas se são relevantes ou não é uma análise que o público gabaritado é quem deve fazer. Nem todos os blogueiros retribuiram a visita, o que não me faz uma pessoa nem mais feliz nem menos, muito pelo contrário. O que salta aos olhos é sempre o discurso diferenciado da atitude. Neste caso, a da gentileza.

Quando o Blog do Bigorna entrou em hibernação - ou morte cerebral, não sei - passou pela minha cabeça que um trabalho importante estava se perdendo. Uma espécie de COMARB - Conselho Municipal de Autorregulamentação Blogueira - estava indo para o limbo com o Bigorna.

Vejo que minhas suspeitas eram fundadas. Profissionais de imprensa como o Marcelo Melo, por exemplo, aos poucos retomam um caminho de destempero incompatível com a qualidade do que podem produzir. Explico:

Nas últimas postagens, marcelo tem reinvindicado que por sua ação o preço de combustíveis caiu em João Monlevade. É falácia Post Hoc Ergo Propter Hoc

A falácia Post Hoc Ergo Propter Hoc ocorre quando um fato é reconhecido como causa de outro acontecimento só porque o antecedeu. Exemplo?

“A gasolina em Monlevade só baixou o preço depois que Marcelo Melo bateu no cartel. Logo o mérito da queda de preço da gasolina em Monlevade é do Marcelo Melo.”

Essa é outra versão da Falácia da Causalidade Fictícia. É óbvio que a gasolina em Monlevade caiu de preço porque um empresário do setor resolveu praticar um preço menor. Por sobrevivência, os outros tiveram que acompanhá-lo. A importância da participação do Melo também é inegável, porque é formador de opinião, mas não vamos exagerar. Ele não operou o milagre sozinho.

Marcelo ainda pratica a falácia Argumentum ad Nauseam, quando repete ao limite que a falácia acima é verdadeira. O pior é que espera que acreditemos. Já afirmei que o jornalista teve seus méritos, mas chega de me cansar com tanta infantilidade psicológica, por favor...

Agenda oculta? Volta, bigorna. Está começando a fazer falta de novo.

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