"Bem vindo ao mundo adulto,
não creio em ingenuidade!
Amigos sempre fomos, com
negócios sempre à parte.
Você é quem descobriu
tudo isso um pouco tarde..."
Esta estrofe, que fez algum barulho nos anos 80 através do Biquíni Cavadão, ilustra este Agosto. Não sei se fui percerbido e não quero mandar recados para ninguém, exceto para mim mesmo. Não mando recados. Gosto da planície.
Este Agosto eu batizei, internamente, de Breu. São reflexões do lado sombrio e sem esperanças que a vida se encarrega de nos trazer. No mês que vem será a fase Luz, já que somos feitos das duas matérias primas.
Na fase breu, fica o alerta aos "amigos" de que o profissionalismo produtivo, a capacidade intelectual, a formulação de estratégias, a articulação de interesses e a junção de vontades divergentes são serviços. Como tal, são prestados graciosamente até um certo ponto.
Aos amigos não há qualquer alerta. Estes, que bem conheço e os tenho comigo desde que era ninguém para ser o ninguém que sou agora, receberão sempre na faixa tudo de mim e tudo que é meu - que puder ser de alguma ajuda - até o fim do mundo.
Aos demais, forneço sempre sem custos o respeito, a honra e a lealdade.
Na fase luz, ficará o registro de que sou grato, e admiro a função que cada um dos "amigos" exerce. E ficará a satisfação de aproveitar a luz junto aos meus amigos.
Agendas ocultas? Sempre teremos o que adquirimos. Se optamos pela não aquisição, mantemos a alma, nos tempos escuros. E também nos tempos de luz. O que não muda entre as duas fases é o fato de estarmos sozinhos.
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