quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Conferência de Comunicação

Aconteceu em São Gonçalo, e isto diz tudo. João Monlevade iria sediar com muito mais propriedade e adequação, mas... O insondável da lógica que ninguém entende é que ela é incompreensível, se é que vocês me entendem.

Não sendo profissional da Comunicação, nem do jornalismo, não me vi tentado a comparecer. Fosse em Monlevade e teria até feito um esforço maior. Talvez seja por isso que a Conferência foi sediada por São Gonçalo, afinal. Gente como eu não faz bem a estudos e debates sobre comunicação.

Espero que muitos dos profissionais de João Monlevade tenham se interessado e comparecido, efetivamente. E que tenham contribuido decisivamente para engrandecer o evento.

Um dado curioso é que o número dos diplomados em Jornalismo, na região, é muito maior do que o público que compareceu. Imaginei que a presença dos mesmos seria massiva, já que ainda discutimos o diploma como ferramenta de controle de qualidade. Para a atividade jornalística, considero-o como ferramenta inigualável de controle de acesso. Para a atividade informativa, é tão útil quanto um descaroçador de bananas.

Para variar, alguns espertalhões estão querendo provar a injunção do jornalismo como única fonte da informação. Só no Brasil uma discussão com este grau de demência poderia prosperar. Ainda bem que os brasileiros, pouco a pouco, estão questionando a obrigatoriedade da demência...

Por essas e outras a Conferência de Comunicação em São Gonçalo não repercutiu com maior grandeza. Provavelmente, muitos dos profissionais acreditam na injunção do seu conhecimento autóctone como única fonte de informação real.

Agenda Oculta? Minha presença era inegavelmente desnecessária, já que sou diletante no ramo. Muitas outras presenças não eram assim tão desnecessárias, o que nos leva a questionar que algo muito errado aconteceu. Somente a análise fria e justa, a posteriori, poderá fornecer respostas convincentes.

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