sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tempo de despertar

Uma espécie de demência coletiva está arrasando Monlevade. Tanto ou mais que as chuvas de verão, diga-se de passagem. Estou afetado também, não sou o Diogénes nem uma vestal imaculada. Mas tento manter minha demencia pessoal sob o controle possível.

Nestas horas, melhor não participar de cada obtusidade que surge. Um sábio - o que não sou - que participa da discussão tola, dispara tolices através da boca. Copiarei os sábios, porque de copiar tolos já tive minha cota nesta vida.

Siga o tolo, e verá para onde ele te leva. Não conte com minha solidariedade nesta hora. Democracia também é ter estômago, porque pessoas são livres para, até, abdicar do que lhes traz humanidade: o pensamento ordenado, lógico, ético.

A demência pode ser fruto da atual situação política. Se for, estará estabilizada quando houver o julgamento de mérito da ação de cassação que paira sobre o Prefeito Municipal. Para o sim e para o não, Gustavo Prandini é o norte para onde apontam todas as agulhas magnéticas neste momento.

Ele não é o fomentador da demência, nem será o salvador da pátria. Tem ainda um trabalho de Hércules pela frente, se o destino permitir. Desejo sorte ao Prefeito, porque não duvido de suas capacidades.

Apenas um conselho, se me for permitida esta liberdade: muito cuidado ao destruir pilares. Às vezes, os próprios pés estão dependendo deles.

Agenda oculta? É tempo de despertar. Quando a escuridão acaba, descobre isto mais cedo quem está com os olhos abertos.

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