Bandeira muito mais empunhada pelo Marcelo Melo , mas de responsabilidade ampla. Pesquisar a composição do preço de gasolina é mais difícil que acertar a Mega Sena. Aí tem coisa...
Muitas referências não oficiais trazem como verdades o que se segue. Acreditar ou não é trabalho de depurar as verdades ocultas:
Preço do combustível sem impostos: R$ 1,39 (Um real, trinta e nove centavos)
Preço cheio do combustível: R$ 2,47 (Dois reais, quarenta e sete centavos)
Lucro dos donos de postos de combustível: R$ 0,25 (vinte e cinco centavos)
A composição teórica acima valeria para a gasolina a R$ 2,47 apenas. Todos os valores são impossíveis de auditar, a menos que soubéssemos, com certeza, o quanto a Petrobras cobra na refinaria. A partir daí, somaríamos impostos federais e estaduais, custos de transporte aos postos, para finalmente chegar ao lucro dos donos.
Vamos supor que R$ 0,25 de lucro seja um valor possível, e razoável. Transportemos esta realidade para a realidade de João Monlevade. Chutemos - mesmo - que um posto qualquer daqui venda 1000 litros de gasolina ao dia.
Vejamos, 1000 x 0,25 x 30 dias = lucro no mês de R$ 7.500,00
Ora, todos vocês que são empresários e possuem empregados sabem que é impossível sobreviver com este valor num ambiente capitalista normal. Nem para o pagamento de salários daria. Então:
Ou tem posto vendendo muito mais que 1000 litros de gasolina ao dia (o que eu acredito), ou há um mistério insondável em nosso ar gasolinoso, alcóolico e dieselével monlevadense.
4000 litros por dia dariam um lucro de R$ 30.000,00 ao mês, aí sim suficientes para manter uma estrutura de posto de combustíveis funcionando. Com a palavra os empresários do setor!
Mas outros mistérios sobrevivem. Porque Ouro Preto, a 95 km de Belo Horizonte, possui preço médio de R$ 2,65? E Ipatinga, com preço médio de R$ 2,49e a 190 km de BH? Não pode ser mais barato transportar gasolina para Ipatinga do que para Monlevade, e nem pode ser mais barato transportar gasolina para Monlevade do que transportá-la para Ouro Preto. Como resolver este tipo de equação?
Com a palavra, os empresários do setor!
Como um posto de gasolina dotado de toda uma infraestrutura de conforto e qualidade de construção (Mármores, granitos, banheiros impecáveis, 8 funcionários de bomba, localização central, e outros elementos encarecedores), pode vender a gasolina ao mesmo preço do posto chinfrim, com dois "Severinos" atendendo na bomba? Mistééééérios...
Com a palavra os empresários do setor!
Em quem colocar a culpa? Um produto que carrega 104% de impostos (não comprovados por este blogueiro) em sua composição é de enlouquecer qualquer um. Se for verdadeiro, este arrocho de impostos retira nossa cidadania e nosso direito de ir e vir. Mas todos nós pagamos.
O lucro dos transportadores pode ser negociado pelos donos de postos. É variável. O dos donos de postos deveria ser também.
Não tenho sequer como iniciar o assunto de forma serena e íntegra. Mas preço igual, no mundo que eu conheço, cheira a patifaria. A menos que todos paguem, nas distribuidoras, o mesmo preço inicial e tenham o mesmo lucro e as mesmas despesas operacionais. Duvido muito...
Fica aberta a janela para uma discussão ampla. Convido até mesmo os empresários do setor, direta ou indiretamente, a apresentar suas razões. E números e documentos, claro. Assim não cometeremos nenhuma injustiça de análise.
Até lá, fico com a opinião do Marcelo Melo. "Ele voltou, o cartelzão retornou novamente, ansioso pelo bolso da gente, porque razão quer voltar? Vá-se embooora..."
Agenda Oculta? Pesquisa, dedicação e Democracia. Quem quiser se defender, que o faça e prove sua honra e caráter. Ou pare de se juntar a algo que cheira não à gasolina, mas à quadrilha.
Muitas referências não oficiais trazem como verdades o que se segue. Acreditar ou não é trabalho de depurar as verdades ocultas:
Preço do combustível sem impostos: R$ 1,39 (Um real, trinta e nove centavos)
Preço cheio do combustível: R$ 2,47 (Dois reais, quarenta e sete centavos)
Lucro dos donos de postos de combustível: R$ 0,25 (vinte e cinco centavos)
A composição teórica acima valeria para a gasolina a R$ 2,47 apenas. Todos os valores são impossíveis de auditar, a menos que soubéssemos, com certeza, o quanto a Petrobras cobra na refinaria. A partir daí, somaríamos impostos federais e estaduais, custos de transporte aos postos, para finalmente chegar ao lucro dos donos.
Vamos supor que R$ 0,25 de lucro seja um valor possível, e razoável. Transportemos esta realidade para a realidade de João Monlevade. Chutemos - mesmo - que um posto qualquer daqui venda 1000 litros de gasolina ao dia.
Vejamos, 1000 x 0,25 x 30 dias = lucro no mês de R$ 7.500,00
Ora, todos vocês que são empresários e possuem empregados sabem que é impossível sobreviver com este valor num ambiente capitalista normal. Nem para o pagamento de salários daria. Então:
Ou tem posto vendendo muito mais que 1000 litros de gasolina ao dia (o que eu acredito), ou há um mistério insondável em nosso ar gasolinoso, alcóolico e dieselével monlevadense.
4000 litros por dia dariam um lucro de R$ 30.000,00 ao mês, aí sim suficientes para manter uma estrutura de posto de combustíveis funcionando. Com a palavra os empresários do setor!
Mas outros mistérios sobrevivem. Porque Ouro Preto, a 95 km de Belo Horizonte, possui preço médio de R$ 2,65? E Ipatinga, com preço médio de R$ 2,49e a 190 km de BH? Não pode ser mais barato transportar gasolina para Ipatinga do que para Monlevade, e nem pode ser mais barato transportar gasolina para Monlevade do que transportá-la para Ouro Preto. Como resolver este tipo de equação?
Com a palavra, os empresários do setor!
Como um posto de gasolina dotado de toda uma infraestrutura de conforto e qualidade de construção (Mármores, granitos, banheiros impecáveis, 8 funcionários de bomba, localização central, e outros elementos encarecedores), pode vender a gasolina ao mesmo preço do posto chinfrim, com dois "Severinos" atendendo na bomba? Mistééééérios...
Com a palavra os empresários do setor!
Em quem colocar a culpa? Um produto que carrega 104% de impostos (não comprovados por este blogueiro) em sua composição é de enlouquecer qualquer um. Se for verdadeiro, este arrocho de impostos retira nossa cidadania e nosso direito de ir e vir. Mas todos nós pagamos.
O lucro dos transportadores pode ser negociado pelos donos de postos. É variável. O dos donos de postos deveria ser também.
Não tenho sequer como iniciar o assunto de forma serena e íntegra. Mas preço igual, no mundo que eu conheço, cheira a patifaria. A menos que todos paguem, nas distribuidoras, o mesmo preço inicial e tenham o mesmo lucro e as mesmas despesas operacionais. Duvido muito...
Fica aberta a janela para uma discussão ampla. Convido até mesmo os empresários do setor, direta ou indiretamente, a apresentar suas razões. E números e documentos, claro. Assim não cometeremos nenhuma injustiça de análise.
Até lá, fico com a opinião do Marcelo Melo. "Ele voltou, o cartelzão retornou novamente, ansioso pelo bolso da gente, porque razão quer voltar? Vá-se embooora..."
Agenda Oculta? Pesquisa, dedicação e Democracia. Quem quiser se defender, que o faça e prove sua honra e caráter. Ou pare de se juntar a algo que cheira não à gasolina, mas à quadrilha.
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