terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Qual Carlos ouviremos? Mais do mesmo?

Amanhã está prometida a inauguração de uma nova etapa de Carlos Moreira, em ambiente de rádio. Muda a faixa, muda a frequência, muda o nome da rádio, muda a propriedade... Não é impossível que mude o "jeitão" do apresentador/proprietário/sócio/empreendedor Carlos Moreira.

Breno Botelho está fazendo sua aposta. Farei as minhas:

- É mais do mesmo. O comunicador está pleiteando uma candidatura a Deputado e um programa de rádio é uma baita alavanca eleitoral, seja que linha de atitudes o titular do mesmo adotará.

- É mais do mesmo. Após um ano de afastamento de qualquer atividade laboral conhecida, o investimento financeiro efetuado na compra e instalação de todo o equipamento necessário para o funcionamento da rádio é desconhecido do grande público. A Fundação Germim Loureiro poderia divulgar estes dados. Início de transparência é um ótimo motor inicial para que nossa sociedade venha a ganhar com esta "aquisição de talento" e um novo "canal de comunicação com o povo".

- É mais do mesmo. Enquanto o grupo político do deputado Mauri Torres tenta espalhar o terror, afirmando que a Prefeitura está sufocando a imprensa local com seu "poderio" financeiro, o que faz? Forma uma rede de imprensa e mídia em volta, para sufocar a Administração Pública atual como puder. Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço...

- É mais do mesmo. A oposição será ferrenha, saudável e comprometida com João Monlevade, ou se apegará ao "ferrenha"? Aposto todas as minhas fichas nesta segunda hipótese. E, claro, vou na contra mão do que se espera. Não apregoarei a temperança, a humildade, a serenidade.

Porque o grupo político de Mauri quer a temperança para poder bater sem revide, quer a humildade para humilhar sem ter apresentado caminhos e soluções em 2009, quer a serenidade para pavimentar sua volta ao poder. A qualquer custo, de qualquer jeito.

- É mais do mesmo, e só. Avaliar o quanto este mais do mesmo é salutar não me cabe. Eu ofereço mais do mesmo desde 2008, e não consigo me avaliar. Quem faz isso é meu pequeno público. O grande público fará seu julgamento a partir de amanhã.

O que não é mais do mesmo é que, agora, o grupo político de Mauri Torres conhece a derrota. Serviria para uma refundação de princípios e conceitos, se o tal grupo político tivesse compromissos realmente democráticos. Como não tem, espera encontrar um adversário carneiro, bonzinho, trouxa e inerte na batalha.

Má notícia: não, não há lobos sedentos de sangue na Administração Pública atual. Mas também não há cordeirinhos molóides e sem cérebro para apanhar no lombo sem luta. E luta de conceitos, de projetos, de ideais, de valores, esta o grupo político de Mauri Torres não domina bem. Não precisou fazer antes.

Fará guerrilha, por ser o caminho mais fácil. Difícil será angariar simpatias amplas. Guerrilheiros costumam atrair os piores sentimentos entre os homens de bem e de honra.

Agenda Oculta? Gostaria de estar errado. Há 3% de chances de eu estar errado. Por meu amor a Monlevade, vou torcer muito para que eu esteja errado. Mas já estou preparado para o pior. De novo. Infelizmente.

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