Este é o momento que João Monlevade vive. Estranhamente, e apesar de toda a discurseira bonitinha que vemos aqui e ali, dá para sentir no ar o cheiro da expectativa pelo fracasso.
Inicialmente, deixa eu lembrar que não torço pelo fracasso de ninguém. Critico a forma de buscar o sucesso a todo custo, critico a mediocridade, critico os resultados ruins. Mas nunca critiquei as ações corretas de ninguém.
Esta atitude recebe, singelamente, o nome de brio (vergonha na cara, para os antigos como eu).
Sou simples. Como analista, este é um defeito. Por isso, sou um analista ruim. Mas para o cronista que eu acho que sou, isso é uma virtude.
Sendo simples, assumo minhas limitações. Uma delas diz respeito à expectativa pelo sucesso. Tenho sempre expectativas de que minha cidade fará sucessos, um após o outro, independente de quem sejam os "pais" deles.
E me preparo para os fracassos, porque deles vem as lições para o sucesso.
Só que um fracasso não pode ser consolidado antes que aconteça. E é o que está acontecendo com minha cidade. A torcida do "Quanto pior, melhor!" está aí, forte e organizada. Assim como a corrente do "Se é meu amigo, fez certinho!"
Nenhuma das duas está correta. As duas precisam de aprimoramento, porque assim João Monlevade cresce e se desenvolve.
Não imagino que minhas críticas ao governo municipal sejam bem digeridas, quando aparecem neste espaço. Claro que não são. Mas a necessidade de obter alguma justiça coletiva me condiciona a fazê-las.
Claro que isto me liberta para os elogios necessários. E se as críticas são em menor número, é claro que isto indica minha simpatia pelo governo atual. O que significa que, a portas fechadas, eu xingo e brigo pra caramba.
Claro também que isto vale para quem tem antipatia pelo governo atual. Devem xingar e brigar em público. Uma pena que não haja um único elogio, nem com um milhão de ressalvas à frente. Isto se chama incoerência, irracionalidade, destempero democrático.
Como não aceito defender a ideia de calar quem seja opositor (afirmo de tempos em tempos que a oposição é necessária, para qualificar um bom governo ou para se qualificar), simplesmente caio na gargalhada quando vejo manobras para tentar calar a simpatia, a torcida pelo sucesso, a busca pela melhoria.
Quando o movimento é tolo, seja simpatizante ou opositor, o que sobressai é só tolice. Esta matemática nenhum gênio humano conseguirá contornar.
Agora mesmo, acompanho uma discussão que tem tudo para dar errado: a insuficiência de bons quadros médicos para atender ao Hospital Margarida. Torço para que o Margarida consiga contornar um problema que é nacional, e não aqui de Monlevade apenas.
E este problema irá atingir o PA, os Postos de Saúde, e muitas outras unidades semelhantes, na esfera pública, por Minas Gerais e pelo Brasil afora.
Torço para que a população de João Monlevade não saia penalizada desta discussão. Às vezes, o prato político tem que ser servido com o tempero que atende à maioria. Não pode ser sem sal porque o cozinheiro quer, nem salgado porque o garçom quer. O tempero quem decide é o povo.
Posso estar enganado até os ossos, mas a grande maioria do povo quer ser bem servida. Só isso. Não importa muito a cara de quem faz ou quem traz a comida.
E a responsabilidade de atender bem, com carinho, é de todos. Só se atingirá esta qualidade com respeito mútuo entre cozinheiros e garçons. Porque, mesmo que a comida pareça correta, se preparada por uma equipe que não tenha amor pelo que faz, estará sempre contaminada.
Agenda Oculta? Estou torcendo pelo sucesso. De todo mundo e sempre, se ele for merecido. Porque eu amo mesmo, radicalmente, é minha cidade natal.
Inicialmente, deixa eu lembrar que não torço pelo fracasso de ninguém. Critico a forma de buscar o sucesso a todo custo, critico a mediocridade, critico os resultados ruins. Mas nunca critiquei as ações corretas de ninguém.
Esta atitude recebe, singelamente, o nome de brio (vergonha na cara, para os antigos como eu).
Sou simples. Como analista, este é um defeito. Por isso, sou um analista ruim. Mas para o cronista que eu acho que sou, isso é uma virtude.
Sendo simples, assumo minhas limitações. Uma delas diz respeito à expectativa pelo sucesso. Tenho sempre expectativas de que minha cidade fará sucessos, um após o outro, independente de quem sejam os "pais" deles.
E me preparo para os fracassos, porque deles vem as lições para o sucesso.
Só que um fracasso não pode ser consolidado antes que aconteça. E é o que está acontecendo com minha cidade. A torcida do "Quanto pior, melhor!" está aí, forte e organizada. Assim como a corrente do "Se é meu amigo, fez certinho!"
Nenhuma das duas está correta. As duas precisam de aprimoramento, porque assim João Monlevade cresce e se desenvolve.
Não imagino que minhas críticas ao governo municipal sejam bem digeridas, quando aparecem neste espaço. Claro que não são. Mas a necessidade de obter alguma justiça coletiva me condiciona a fazê-las.
Claro que isto me liberta para os elogios necessários. E se as críticas são em menor número, é claro que isto indica minha simpatia pelo governo atual. O que significa que, a portas fechadas, eu xingo e brigo pra caramba.
Claro também que isto vale para quem tem antipatia pelo governo atual. Devem xingar e brigar em público. Uma pena que não haja um único elogio, nem com um milhão de ressalvas à frente. Isto se chama incoerência, irracionalidade, destempero democrático.
Como não aceito defender a ideia de calar quem seja opositor (afirmo de tempos em tempos que a oposição é necessária, para qualificar um bom governo ou para se qualificar), simplesmente caio na gargalhada quando vejo manobras para tentar calar a simpatia, a torcida pelo sucesso, a busca pela melhoria.
Quando o movimento é tolo, seja simpatizante ou opositor, o que sobressai é só tolice. Esta matemática nenhum gênio humano conseguirá contornar.
Agora mesmo, acompanho uma discussão que tem tudo para dar errado: a insuficiência de bons quadros médicos para atender ao Hospital Margarida. Torço para que o Margarida consiga contornar um problema que é nacional, e não aqui de Monlevade apenas.
E este problema irá atingir o PA, os Postos de Saúde, e muitas outras unidades semelhantes, na esfera pública, por Minas Gerais e pelo Brasil afora.
Torço para que a população de João Monlevade não saia penalizada desta discussão. Às vezes, o prato político tem que ser servido com o tempero que atende à maioria. Não pode ser sem sal porque o cozinheiro quer, nem salgado porque o garçom quer. O tempero quem decide é o povo.
Posso estar enganado até os ossos, mas a grande maioria do povo quer ser bem servida. Só isso. Não importa muito a cara de quem faz ou quem traz a comida.
E a responsabilidade de atender bem, com carinho, é de todos. Só se atingirá esta qualidade com respeito mútuo entre cozinheiros e garçons. Porque, mesmo que a comida pareça correta, se preparada por uma equipe que não tenha amor pelo que faz, estará sempre contaminada.
Agenda Oculta? Estou torcendo pelo sucesso. De todo mundo e sempre, se ele for merecido. Porque eu amo mesmo, radicalmente, é minha cidade natal.
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