sexta-feira, 19 de março de 2010

Problema dos caramujos resolvido


Fomos eu e Bernardo prandini dar uma mãozinha. problemas de última hora impediram o J de poder ir também.

Em contato com a comunidade do Bairro Metalúrgico (D. Maria Odete, D. Lourdes, Cabo Roberto da PM) na tarde de hoje, pudemos confirmar que a maior parte do bairro está muito tranquila com relação aos caramujos por lá, que inclusive não estão (porque não estou surpreso?) caindo pelas lajes. Todos me informaram que os bichos estão voltando aos poucos, mas nada que boa vontade e trabalho de limpeza não resolvam.

Em contato com a Lúcia, moradora que teve problemas maiores com os dito-cujos, uma surpresa real: trata-se de uma das monlevadenses mais simpáticas, de riso franco, boa prosa e muita dignidade que já vi. Faz um café do outro mundo de tão gostoso e tem uma garra de viver que me deu inveja...

Levamos para o Bairro Metalúrgico coisas "absurdamente" caras e muitas sem preço. Vamos enumerar:

COISAS "ABSURDAMENTE" CARAS:

05 caixas de massa (pedreiros usam) - R$ 27,79

02 pacotes de farelo de trigo grosso - R$ 4,00

05 pacotes de cal - R$ 25,00

01 caixa de luvas descartáveis (Bernardo Prandini tinha uma, foi na faixa)

05 latas de cerveja (Eu tinha estas, velhas, foi na faixa)

TOTAL DAS COISAS "ABSURDAMENTE CARAS" - R$ 56,79

As coisas sem preço que levamos?

- Vontade real de ajudar.

- Interesse real por aquelas pessoas.

- Um método infalível da comunidade cuidar por si mesma do problema.

- Informação do que são os caramujos, como se reproduzem, como vivem, que males podem causar, e como manter a população do Metalúrgico no controle dos bichos, já que sua erradicação é quase impossível.

- Bom humor, respeito, carinho pelos monlevadenses que batalham.

Vou resumir bastante: o mais rápido possível, Lúcia se reunirá com os demais moradores do bairro, através de reuniões após as missas na igrejinha. Irá divulgar uma pequena cartilha que ensina como atrair, matar e descartar os caramujos maiores, sem causar danos ao meio ambiente e sem correr o risco de disseminar a praga para outros bairros próximos.

As outras coisas, algumas caras, outras sem preço, não fazem diferença alguma. Nunca fizeram, num mundo maluco em que não se leva soluções a lugar nenhum. Leva-se é a vontade insana de usar pessoas das formas mais torpes possíveis.

Se puder ter ficado o exemplo, para o Poder Público inclusive, agradeço. Se não, estamos mesmo ferrados, todos nós.

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