Jornalista é, acima de tudo, alguém que tem um dever férreo de ser paladino da informação. Mesmo que seja um companheiro da notícia e da manchete (porque ninguém é maluco o bastante para defender a tese de que a informação não pode ser atrativa aos olhos).
Mesmo que seja, como todos os mortais, vítima da relação de emprego. Eu sou, todos vocês são, todos nós somos. E daí?
Raphael, de forma indireta, traduziu o pensamento que eu defendo desde que o Drops/Agenda nasceu: a informação é de todos, a fórmula de repassá-la é individual. O jornalista brasileiro é achacado por todo tipo de pessoas, que lhe esbulham a personalidade o tempo inteiro.
O que diferencia o bom jornalista é que ele consegue, de alguma forma, passar a informação e a sua mensagem. Pensando bem, é isto que nos diferencia mesmo: todos podemos ter que agir como tiranos algum dia, mas graças a Deus somente alguns poucos vão gostar de desempenhar este papel.
Assim a imprensa brasileira não tem do que reclamar quando é taxada de horrível. Não o é pelos jornalistas que a integram, mas pelos interesses que a direcionam. E para quem entende este meu post como um chamamento à utopia, informo: eu sou defensor incondicional da liberdade de boa imprensa. O resto tem mais é que ser preso e ter o rabo preso, mesmo.
Receba meu aplauso público pela postagem, Raphael. Por favor.
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