quarta-feira, 28 de abril de 2010

Raphael Godoy, jornalista




Este é um exemplo simples, prático, ético e moralmente elevado do que seja o trabalho de um jornalista. É simples assim de entender: jornalista não é aquele que apenas repete, como um papagaio insano, uma fórmula ditada em seu ouvido por alguém.
Jornalista é, acima de tudo, alguém que tem um dever férreo de ser paladino da informação. Mesmo que seja um companheiro da notícia e da manchete (porque ninguém é maluco o bastante para defender a tese de que a informação não pode ser atrativa aos olhos).
Mesmo que seja, como todos os mortais, vítima da relação de emprego. Eu sou, todos vocês são, todos nós somos. E daí?
Raphael, de forma indireta, traduziu o pensamento que eu defendo desde que o Drops/Agenda nasceu: a informação é de todos, a fórmula de repassá-la é individual. O jornalista brasileiro é achacado por todo tipo de pessoas, que lhe esbulham a personalidade o tempo inteiro.
O que diferencia o bom jornalista é que ele consegue, de alguma forma, passar a informação e a sua mensagem. Pensando bem, é isto que nos diferencia mesmo: todos podemos ter que agir como tiranos algum dia, mas graças a Deus somente alguns poucos vão gostar de desempenhar este papel.
Assim a imprensa brasileira não tem do que reclamar quando é taxada de horrível. Não o é pelos jornalistas que a integram, mas pelos interesses que a direcionam. E para quem entende este meu post como um chamamento à utopia, informo: eu sou defensor incondicional da liberdade de boa imprensa. O resto tem mais é que ser preso e ter o rabo preso, mesmo.
Receba meu aplauso público pela postagem, Raphael. Por favor.

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