Dor de cabeça? Dipirona sódica (Ácido acetil salicílico interage mal com a possibilidade da dengue, paracetamol interage muito mal com consumo de bebida alcóolica)
Lateral esquerda da seleção? O problema real está na dupla de volantes defensivos. Nem Gilberto Silva nem Felipe Melo possuem a qualidade de saída de bola que se espera de uma equipe com forte ataque e defesa sólida.
PV e PT? Talvez possamos equacionar no futuro, quando o PV finalmente se firmar como um partido de reverberação perceptível no Brasil inteiro.
MPB ou sertaneja? Rapaz, se a cultura fosse resumida ao tipo de música que se ouve...
1.0 ou 1.4? Véi, o importante é não estar a pé. Mas um motor mais forte, trabalhando em regime de rotação mais baixo, pode ser mais econômico que o motor milito trabalhando com o giro na estratosfera.
Skol ou Brahma? Quem realmente curte cerveja sabe que hoje, em matéria de Pilsen, bebe-se Kaiser com muito mais prazer. É a cerveja nacional com melhor personalidade de buquê, HOJE.
Mais palpites? Podem mandar as perguntas, que eu viro especialista na hora de responder. Somos todos especialistas, não é?
O Drops é um tapa na cara, às vezes. Em outras tantas ocasiões, é só mais um espaço. Mas não abre mão de alertar sobre alguns desatinos que cometemos ao longo dos dias. Um deles é este: temos especialistas demais e campos de atuação de menos.
Beber cerveja não te torna mestre cervejeiro. Receitar Dipirona não te torna médico. Saber trocar uma lâmpada não te credencia como engenheiro eletricista. E por consequência...
Então por que diabos nos convencemos de que sabemos tudo e não temos mais nada a aprender com ninguém? Excesso de confiança ou falta de inteligência real? Quando, e se eu encontrar uma resposta, divido com todos.
Mas até lá, vou viver sem certeza nenhuma. Exceto, talvez, a certeza de que tenho muitas dúvidas e coisas a aprender, com gente mais capacitada que eu. Assim é que deve ser, no mundo inteligente.
Ser assaltado não te transforma em Especialista na Segurança Pública, irmão. Quando muito é o pontapé inicial para que um dia - e eu espero que ele nunca chegue - você seja especialista em Processos de Vitimização.
E eu, claro, não sou especialista em informação. Tenho formação acadêmica que me habiulita a ser operário braçal da comunicação, e é assim que devo ser encarado. Nada além.
Um bom caminho para vivermos melhor será o de evitar os especialistas em Quase-Tudo. O curso de Quase-Tudo está com baixa valorização no mercado, ultimamente.
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